Reflexão sociologia sobre filme instinto

Não há mas dúvidas, não é mais surpresa, o que há de mais nocivo ao ser humano presente da terra, é o próprio ser humanas, e isso é uma verdade difícil de aceitar. A partir de tal reflexão, é possível comparar a vida com uma jogo, que conta com personagens cada vez mais egocêntricos, invejosos e desrespeitosos. Sorte tem os macacos, tal qual foi visto na obra cinematográfica “Instinto”, são seres muito mais evoluídos e até mesmo são exemplos de como deveriam portar-se os seres humanos.

Levando a diante os questionamentos desse jogo que faz parte do cotidiano, vale o questionamento, é possível com que esse jogo seja melhor e mais prazeroso a todos? A resposta, infelizmente, parece não estar próxima, apesar da sua aparente lógica, não é o que se vê, é muito menos a esperança de que será visto em um futuro breve. “Padrões” seguem sendo moldados, egos só aumentam, a busca pelo “status” segue implacável, e em consequência disso, a “derrota” torna-se cada dia mais inevitável. Que inveja deveria-se ter dos macacos, seres proativos, trabalham no coletivo e, principalmente, não torcem pelo fracasso daqueles que são de sua especie.

Nos dias atuais pensar na igualdade de gênero, cor, raça e opção sexual é irreal, os resquícios da Segunda Guerra Mundial seguem aflorados, se não há Adolf Hitler para cometer suas atrocidades, há, por outro lado, discípulos que mantém seus ideais, de que o mundo seria melhor caso somando a raça ariana habitasse o Planeta. Enxergar as diferenças e conseguir exalta-las e valorizá-las não pode ser uma tarefa difícil, deveria ser o mais fácil entre todos os fatores que existem no jogo, mas o ser humano não gosta de triunfar, ele prefere ser a própria âncora, que só se afunda e opta, como no caso de Hitler e seus discípulos, por dizimar a maior parte de sua espécie, por julgá-la diferente do “ideal”, sim, a palavra e a concepção das pessoas por achar que existem características que são capazes de tornar um ser da mesma espécie como “ideal” é muito revoltante.

Tendo em vista os aspectos apresentados, conclui-se que o antropólogo do filme, optando por viver ao lado dos macacos, e não do seres humanos, é apenas uma escolha sensata para viver uma vida de verdade, onde ninguém queira seu mal, e somente te acolhendo e te ajudando, como foi o que os macacos fizeram. O sonho de um mundo melhor e mais justo deve sempre existir, há pessoas que realmente estão dispostas a viver isso, mas como foi ilustrado no vídeo, dancem macacos dancem, enquanto uns dão risada do mundo sendo destruído pelos próprios humanos, esse sonho parece cada vez mais irreal. O tempo passa, e todo jogo chega ao seu fim, e por mais contraditório que seja, será sem vencedores, somente perdedores, que somos nós, portanto somente a força e a união de todos serão capazes de fazer com que esse jogo termine com um final feliz.