Reiniciar a vida
Tese: Reiniciar a vida. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Brenda_ans • 9/8/2014 • Tese • 950 Palavras (4 Páginas) • 172 Visualizações
The restarting of life;
A verdade era que Alice sempre agiu de forma a criticar aqueles que não pensavam como ela . Uma pessoa autossuficiente,era assim que ela gostava de se nomear.Ela não tinha crenças,nem sentia ou demonstrava amor,pelo menos era essa a imagem que ela passava.Contudo,algumas coisas acabam por acontecer em pró de nos ensinar,ou tentar...e com Alice não foi diferente.Alice não falava sobre sentimentos,mas,ela tinha um segredo: Uma afeição por um passáro que pousava dia após dia em sua janela,uma rotina de anos...Há de se perguntar,um pássaro?Bem,acredito que nem mesmo a garota sabia explicar,talvez fosse algo sobre a autonomia deste,de poder escolher qualquer lugar no mundo para visitar e mesmo assim escolheu sua janela.De uma maneira Alice se sentia especial,como "escolhida" entre milhões.Mas,nada na vida se pertua por muito tempo,e as visitas do rotineiro pássaro se cessaram.Isso fez a garota sentir ainda mais raiva do mundo,era como se a única fagulha de luz se apagasse de sua vida.Se passaram dias,semanas,até que em um amanhecer um ser pequeno vinha a pousar em sua janela segurando em suas garras,um filhote.Poderia ser a sua cria,ou não,isso nunca vamos descobrir.De qualquer maneira,esse pousará com dificuldade,como se sua primordial missão fosse a vida do pequeno filhote.Ao deixa-lo em um canto o olhar da ave se voltou para a garota,que observava tudo com fúria e surpresa Fúria porque ele havia a abandonado, rompendo um laço que talvez só existisse para ela,mais que mesmo assim tinha valor,e surpresa,porque por mais que ela ainda passasse,todas as manhãs encarando a janela vazia,ela nunca que esperava ver-lo novamente. Porém,o pássaro não era como costumava ser,sua elegância e serenidade,a beleza da cor de suas penas,tudo se perdeu,deixando como se essa imagem não o pertencesse mais. A verdade é que ela já não pertencia,foi como se tudo que desse vida a ele tivesse sido sugado,deixando apenas a carcaça de algo que um dia foi vivo.O olhar entre a menina e o pássaro durou por alguns minutos era como se ambos estivesse se comunicando em um espaço do qual não era permitido palavras,pelo menos não audíveis. Qual tenha sido esse diálogo,esse se acabou quando o pássaro que mantinha seus olhos fixos a estranha garota se fecharam. É estranho..como a vida é frágil e como a sensação de esta a perdendo muda nosso aspecto,do que um dia respirou,para algo petrificado. Alice não soube como chegou até a janela,ou como colocou o pássaro,agora morto,em suas mãos,talvez fosse um extinto que ela sempre o tiverá.De qualquer forma,ali estava ela,segurando a única criatura no mundo que foi capaz de fazer-la sentir algo. Lágrimas corriam por seu rosto,ela antes explicaria essas por uma teoria racional,porém,agora era como se todo o seu ar estivesse sendo sugado.Ela queria entender,só que o que ela não sabia,era que algumas coisas não são feitas para o entendimento,pelo menos,não o humano.Ela estava a mercê de algemas,que a mantinha estática.Foi então que ela ouviu o grunhido,quase como um sussurro ela seguiu o som com seus olhos agora vermelhos de tantas lágrimas libertas,e então o viu..Viu o filhote,tão pequeno,tão frágil,mais que agora grunhia mais alto,como se estivesse nascido para aquele momento,ele queria viver,ele gritava por isso: Um grito de vida.Alice com cuidado,repousou pássaro,o amigo,que mantinha nas mãos na janela,e então como se estivesse pegando o objeto mais raro e frágil do mundo,ela segurou em suas mãos o pequeno pássaro,tão pequeno..,uma pequena ave,com uma indiscutível força. A garota não sabia,mais depois daquele dia,onde ela perdeu o amigo e onde ela encontrou vida no que podemos dizer nas "cinzas" ela descobriu algo que ultrapassa qualquer ambição supérflua pelo homem. Ela descobriu a empatia,o sacrifício,o incondicional. Alice não sabia,mais naquele dia,ela
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