Resenha Crítica Sobre O Manifesto Do Partido Comunista - 17/09/2014

No presente trabalho será realizada uma análise crítica em relação à obra de Karl Marx e de Friedrich Engels, “O Manifesto do Partido Comunista” (1848), uma das obras literárias sobre política com maior influência mundial. Esta obra trás tópicos que fariam com que se chegasse a uma sociedade justa, com igualdade de classes, critica o capitalismo e fala sobre a luta de classes, moldada na época em burguês e proletário.

Karl Marx foi um filósofo, economista e revolucionário alemão que idealizou um modelo de sociedade na qual tudo se tornaria estatal e haveria uma divisão de renda justa e equilibrada. Foi o criador do Marxismo e da doutrina comunista moderna, um dos maiores críticos do capitalismo e defendia que a classe trabalhadora deveria se unir para derrubar o capitalismo, que segundo ele era o maior causador das crises econômicas mundiais, as quais intensificavam cada vez mais as diferenças sociais.

No livro, há uma análise histórica na qual se fala sobre as diferentes formas de dominação econômica e social, e situa a burguesia como a atual forma de dominação. A burguesia e o proletariado, personagens da luta de classes moderna são respectivamente os portadores dos meios de produção e os não portadores dos mesmos, a classe economicamente dominante e a economicamente dominada, a minoria e a maioria, os patrões e os empregados.

Os proletários, para sobreviver, teriam de vender sua força de trabalho para os burgueses em troca de um salário de subsistência, e em seus empregos, os proletários sofrem com más condições de trabalho, sendo exploradas de maneira brutal, além de se afastam de seus familiares, assim, os burgueses e os proletários vivem sob uma relação fria, apenas de interesses, dividindo cada vez mais a sociedade em classes divergentes.

Então Marx desenvolveu um novo modelo de sociedade, conhecido como Marxismo. Só que Marx não levou em consideração o esforço feito por cada pessoa para chegar a seu determinado posto, pois segundo ele todos possuiriam a mesma renda. Se uma estuda, se esforça, e outra não se esforça e nem luta por um bom emprego, a primeira provavelmente possuirá, mesmo com suas dificuldades, um bom emprego e um bom salário, seria injusto as duas possuírem a mesma renda, levando em consideração o esforço realizado por cada uma delas.

Concluo assim que seria praticamente impossível implantar na atualidade uma sociedade em que todos possuíssem a mesma renda, mas poderia se ter uma diminuição da distância entre as classes sociais, fazendo que o pobre e o rico, não ficassem tão afastados, e deste modo todos possuíssem uma vida digna.