TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Resenha Emília Durkhein

Por:   •  29/4/2019  •  Resenha  •  731 Palavras (3 Páginas)  •  241 Visualizações

Página 1 de 3

[pic 1]

Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUCPR

Escola de Educação e Humanidades

Curso: Letras Português-Inglês

Acadêmica: Sandrielle Fernanda Santiago

Resenha Crítica: Capítulo 2 Èmile Durkheim do livro “Um toque de clássicos Marx, Durkheim e Weber”, de Tania Quintaneiro, Maria Ligia de Oliveira e Márcia Gardênia Monteiro.

QUINTANEIRO, Tania; BARBOSA, Maria Ligia de Oliveira; OLIVEIRA, Márcia Gardênia Monteiro. Um toque de clássicos: Marx, Durkheim e Weber. 2. ed. rev. amp. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2002.

O capítulo, Èmile Durkheim por Tania Quintaneiro, a ser resenhado pertence a obra Um toque de clássicos Marx, Durkheim e Weber. O livro é composto por três capítulos na qual cada autora dessa obra aborda as principais ideias dos ilustres sociólogos referenciados no título.

A obra Um Toque de Clássicos relaciona os aspectos sociológicos e as transformações ocorridas pela revolução industrial e como elas afetaram a maneira de viver e pensar.

Nesse capítulo, a professora Tania Quintaneiro do Departamento de Sociologia e Antropologia da UFMG apresenta Émile Durkheim, sociólogo francês de descendência judia, considerado o fundador das ciências sociais. Nasceu em 1858, na França, onde viveu até a sua morte, em 1917.  

Durkheim, o cientista social, apareceu em meio as guerras na Europa, defendendo a ideia de que o indivíduo somente avança, e se aperfeiçoa pela lei do progresso. Ele dedicou sua trajetória intelectual elaborando uma ciência que possibilitasse o  entendimento  dos  comportamentos  coletivos,  chamados  por  ele  de fatos  sociais  e,  seu  principal  objetivo  era  explicar  como  a  sociedade  pós  Revolução Francesa  e  Revolução  Industrial  se  mantinha  coesa.

No texto de Quintaneiro o objetivo principal é apresentar os conceitos da sociologia sob a ótica do sociólogo Durkheim, por meio de exemplos da consolidação e das consequências dos tais conceitos na sociedade moderna. 

De acordo com o pensamento do cientista social, a sociologia é a ciência que estuda o comportamento social e o objeto alvo desse estudo é o fato social, definido como o conjunto dos modos de agir, pensar e sentir que a sociedade impõe sobre seus indivíduos. O fato social é coercitivo e induz os membros de uma sociedade a se comportar de forma considerada adequada ou ideal, sujeitando os indivíduos a penalidades ou exclusão do grupo social. Ou seja, para o sociólogo, os fatos sociais são constituídos de conceitos e vivências, e para analisá-los devem tratar os fatos sociais como “coisas” e separá-los de alguma pré-noção para conseguir analisar o fato em si. Ele ainda ressalta que a sociedade não é limitada, ela se transforma segundo as maneiras de agir do indivíduo e segundo as suas maneiras de ser (que são naturais, mas que se transformam junto com a sociedade).

Dentre os diversos conceitos sobre fatos sociais, Durkheim cita inúmeros exemplos como: as regras morais que que moldam o sujeito, as regras de solidariedade que unem membros com valores semelhantes e o suicídio que segundo o sociólogo é uma consequência desses fatos que estão imersos na sociedade.

Durkheim diz que, para o homem viver em sociedade, é necessário ele estar sob regras e preceitos morais. E para ele, o homem se torna livre a partir do momento em que a sociedade busca um bem comum.

No estudo da vida social, uma das preocupações de Durkheim era avaliar qual método iria permitir que tal estudo o tornasse científico, a fim de superar as deficiências do senso comum. Sendo que os fatos que a Sociologia examina pertencem ao reino social e tem peculiaridades que os distinguem dos fenômenos da natureza.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (4.9 Kb)   pdf (97.4 Kb)   docx (87.7 Kb)  
Continuar por mais 2 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com