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Resenha O Principe

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Por:   •  2/12/2014  •  1.086 Palavras (5 Páginas)  •  566 Visualizações

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FACULDADE PITÁGORAS

CAMPUS IPATINGA-HORTO

O PRÍNCIPE

NICOLAU MAQUIAVEL

ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE

IPATINGA-MG

2014

FACULDADE PITÁGORAS

CAMPUS IPATINGA-HORTO

Trabalho de Ética, Política e Sociedade

Resenha do livro O Príncipe

De Nicolau Maquiavel

Trabalho feito pela aluna Camila Dos Santos Pereira, cursando engenharia de minas 2º período, orientado pela Professora Patrícia Dias, disciplina Ética, Política e Sociedade. Com o objetivo de fixar o conteúdo aprendido em sala de aula, expandindo o conhecimento sobre o tema, e incluindo novas fontes.

Ipatinga

Novembro de 2014

O PRÍNCIPE

1.INTRODUÇÃO

Nicolau Maquiavel nasceu em Florença, e desde os 29 anos atuou na política onde pode observar e estudar o comportamento daqueles que ocupavam o poder. A partir de suas analises escreveu arduamente sobre política, de forma crua, lúcida e sem rodeios. Analisando a política de forma crítica e realista, foi conhecido como precursor da ciência política moderna, mas também deu origem ao adjetivo maquiavélico, muitas vezes usado de forma pejorativa.

O príncipe, é uma obra valiosíssima criada em 1513, com um texto objetivo e claro, escrito no contexto da época, foi proibido pela igreja católica por ser considerado uma obra de satanás, que prega a maldade, a crueldade e a mentira. Esta obra tem cerca de vinte interpretações, algumas delas são: defesa da unificação da Itália, defesa do absolutismo, alerta para a população se proteger dos reis, em benefício próprio para sair da prisão.

Isaiah Berlim disse que a obra abriu uma chaga no seio da humanidade e continua sangrando até hoje

2.DESENVOLVIMENTO

Maquiavel, criou “O PRÍNCIPE” em um contexto distinto do que vivemos, ele nasceu em Florença e atuou na política como uma espécie de diplomata, a Itália vivia um caos, era composta por cidades estado, que estavam sempre em confrontos e disputas, os governantes não conseguiam se manter no poder por mais que dois meses, então pensando na unificação da Itália, Maquiavel decide criar um a espécie de manual, para seu príncipe, Lourenço II de Médici, para que ele consiga se manter no poder e alcançar a tão sonhada unificação da Itália.

A obra apresenta dois tipos de principados, o hereditário e o adquirido, e aponta quais são as duas formas de como o governante chega ao poder, uma pela virtude e outra pela fortuna. Maquiavel fala que a dificuldade de se manter um Estado novo é maior do que a de se manter um Estado hereditário, pois quanto ao hereditário, o povo já está acostumado com a soberania de uma família, de uma linhagem.

Maquiavel está preocupado com a sociedade, para ele o dever do príncipe é manter o governo, mesmo que para isso, seja preciso passar por cima das regras morais cristãs, usando da maldade quando necessário.

Com a leitura do livro, tem-se uma visão muito clara a respeito da ética, há uma ética cristã, que nos manda fazer o bem sempre, mesmo que isso possa nos prejudicar; e há ainda a ética política, relatada por Maquiavel: para ter êxito como governante, este deve usar de artifícios repudiados pela ética cristã, como a crueldade, a mentira, a maldade bem usada, aparentar ser o que não é, é preciso ser mau quando necessário, um exemplo desta maldade bem usada que ele deu no livro foi o de Cersa Borja, que partiu um homem ao meio evitando uma guerra onde morreriam centenas de pessoas.

Uma boa ação deve ser feita aos poucos para que todos vejam e amem seu príncipe, já o contrário deve ser feito de uma vez só para que a população se traumatize e logo esqueça. Com Maquiavel veio um dilema: é melhor agir com a ética cristã, ou com a ética política? A partir daí pensa-se sempre no melhor para a cidade.

Maquiavel aconselha que o príncipe seja bom sempre que possível, mas que seja muito mau quando necessário. Ele enaltece a quem constrói fortalezas, e também a quem as rouba e sabe dominar mantendo-se no poder, e censura a quem governando despreza o povo, fiando-se em suas

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