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Resenha crítica do filme Alexandria/Ágora

Por:   •  4/4/2016  •  Resenha  •  493 Palavras (2 Páginas)  •  2.862 Visualizações

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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA

FACULDADE DE EDUCAÇÃO

DISCIPLINA: FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO

ALUNA: MARIZA RIBEIRO BERRÊDO MATRÍCULA: 12/0171881 TURMA: “B” VESPERTINO

Resenha crítica do filme Alexandria/Ágora

ALEXADRIA/ÁGORA é dirigida por Alejandro Amenábar, gravado em 2009 na Espanha. Conta a história da filósofa e professora Hipátia no século IV D.C no Egito. O filme aborda várias discussões, tanto na ordem filosófica e científica, quanto de ordem filosófica.  

Na primeira parte destacam conflitos entre cristãos e pagãos (Grego-romanos), com Edito de Milão, o direito das religiões protestarem faz com que politeístas e monoteístas entre em guerra entre si. Durante uma aula Hipátia presencia uma discussão entre Orestes, que era pagão, e o cristão Sinésio e lhes interrompe citando o 1° Teorema de Euclides: “SE DUAS COISAS SÃO IGUAIS A UMA TERCEIRA, AS TRÊS SÃO IGUAIS ENTRE SI”, mas há uma contradição na sua fala, pois ela menospreza seus escravos.  

A luta entre cristãos e pagãos fica mais acirrada quando Ammonis desafia um pagão andar sobre o fogo é o jogo dentro do braseiro para poder de Deus, os pagãos reagem a esse ato atacando os cristãos causando inúmeras mortes.   Os escravos aproveitam para se declarar cristão e atacam seus senhores, o pai de Hipátia e atacado por seu escravo e morre após o contra-ataque dos cristãos que invadem e destroem a biblioteca de Alexandria.  

O imperador Theódosio para amenizar o conflito, perdoa os pagãos e oficializa o cristianismo.

Na segunda parte há uma mudança de liderança do cristianismo, com a morte do líder cristão, seu anel passa para o novo representante, Cirilo e muitos pagãos começam a se passar por cristãos na busca pelo pode, com é o caso de Orestes, ex-aluno de Hipátia que se torna prefeito de Alexandria. Orestes era apaixonado por Hipátia e nunca tomava nem uma decisão sem se consultar com a sua amada professora.

Mo meio da confusão estabelecida o escravo de Hipátia, Davus, se vê apaixonada por ela e se declara cristão, deixando sua ama e se junta aos cristãos, mas retorna à casa da sua senhora e tentas acediam-la sem êxito.  

Mas luta não e só entre pagãos e cristãos, os cristão também entra em conflito com judeus e os transformam e escravos. Cirilo encontra na ligação entre Orestes e Hipátia o ponto de fragilidade da influência sobre o prefeito, usado as escrituras sagradas para acusá-la de ateísmo e bruxaria, por se recusar a converter ao cristianismo, ela e julgada de forma insignificante, e é a apedreja.

O filme relata como era a sociedade, machista, intolerante e radical. Hipátia era única personagem feminina, era professora de filosofia, matemática e ciências, o pai a criou para ser livre para estudar, sem submeter à autoridade de um homem. Ela gostava de estudar, filosofar, fazer experimentos, principalmente sobre o movimento da terra.

Para mim claro o conflito entre os que acredita na religião, o conflito gerado pela personagem Hipátia, sua atitude independente de querer a filosofia com norte em sua vida.                                                                                                        

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