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Resenha das Meditações 1 e 2 de René Descartes

Por:   •  25/5/2015  •  Resenha  •  256 Palavras (2 Páginas)  •  1.076 Visualizações

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Na primeira Meditação, o foco não é estabelecer uma verdade absoluta, mas sim desconstruir antigos conceitos. Na primeira parte (Desconstruindo Antigas Certezas), o autor se desfaz de suas antigas certezas, pretendendo estabelecer algo firme e imutável. É posta a dúvida em ação e argumenta que ela pode ser positiva. Na segunda parte (Questionando os Sentidos), ele duvida do que os sentidos lhe ensinaram até então, e se coloca a questionar o que é real e o que não é, pressupondo que tudo o que conhecemos pode ou não ser real. Ele abandona de vez seus antigos pensamentos, seus novos questionamentos valem mais do que as antigas certezas. Chega a conclusão que nunca será capaz de conhecer a verdade e que a dúvida sempre existirá.

  Na segunda Meditação, Descartes conclui a Natureza do espírito humano e a complexidade da compreensão do corpo. Na primeira parte (A Procura da Primeira Certeza) Descartes retoma suas dúvidas, e agora com novos argumentos. A primeira constante é: "eu sou, eu existo". Ele existe durante todo o tempo em que pensa, e está em busca do que é. Na segunda parte (A Busca do Eu), o corpo é tudo o que pode ser tocado e sentido. Chega a conclusão que o corpo é mais difícil de ser definido do que o pensamento. Na quarta parte (Conclusão do Corpo), só concebemos os corpos através do entendimento, não pelos sentidos. 

Questão final: Qual é a função da dúvida neste contexto? Levantar questionamentos acerca de qualquer coisa e persistir até que se encontre uma verdade absoluta.

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