Responsabilidade Social Corporativa e Direitos Humanos

"Responsabilidade Social Corporativa e Direitos Humanos: discursos e realidades”.

Este, ainda que atual, é um tema muito sensível de ser tratado, pois existem diferentes visões de um mesmo contexto, o qual muitas empresas, não só brasileiras, ainda não entendem (ou não querem entender) do assunto, e, portanto tratam essa questão da maneira que acham ser correta.

“[...]Parece evidente que as empresas passam a adotar projetos de responsabilidade social a partir do momento em que a sociedade passa a exigir uma postura diferenciada por parte do empresariado, particularmente no que diz respeito à exploração do trabalho e à questão do meio ambiente. Diante desse quadro, as corporações começam a ser alvo de fiscalizações por parte da sociedade exigindo mais transparência de sua atuação e publicização dos resultados de suas ações.[...]”

Conforme a citação supracitada, as empresas somente passaram a pegar a responsabilidade para si, a partir do momento que foram cobradas a tal, senão as coisas continuariam do jeito que sempre foram, foi necessário serem criadas fiscalizações e punições para que comportamentos fossem mudados e melhorados.

Atualmente a sociedade não permite mais comportamentos que antes eram “aceitos”, como a escravização do trabalho. Empresas famosas, como a Nike, perdem qualidade e credibilidade com o mercado e com os stakeholders ao protagonizar em pleno século XXI casos de trabalho escravo com crianças e mulheres.

“[...]as normas não foram capazes de distinguir com clareza entre obrigações de direitos humanos dos Estados e responsabilidade das empresas.[...]”

A ONU, juntamente com várias outras instituições criaram normas para regulamentar e assim poderem blindar e combater as práticas abusivas de trabalho, mas, conforme citado acima, as normas criadas ainda não são claras e diretivas e, portanto, infelizmente, sendo possível haverem brechas e as empresas se beneficiarem em cima