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Resumo Fedon

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Por:   •  9/4/2014  •  607 Palavras (3 Páginas)  •  1.080 Visualizações

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Fédon

Equécrates pede notícias a Fédon sobre os últimos dias de Sócrates.Fédon começa, explicando a razão de ter Sócrates morrido tanto tempo depois da sua condenação,porque a cidade estava festejando uma tradição religiosa durante a qual teria que suspender as execuções.Fédon conta como chegaram a prisão os quatorze discipulos e encontraram Sócrates com a esposa,assim que retiram ela,depois de falar sobre as dores que sente e ao mesmo tempo o prazer,começa a fazer a defesa sobre o que pensa para Símias e Cebes,dizendo-lhes que o filósofo, aspira pela morte, na medida em que é neste momento que a alma se separa do corpo e vai de encontro a um mundo realmente puro onde poderá entrar em contato com as idéias e com verdadeiro conhecimento, com a eternidade, perfeição e harmonia. A morte é a melhor sorte que podemos esperar, já que é ela que nos conduz para o conhecimento verdadeiro que o filósofo tanto busca.Sócrates afirma que durante sua existência procurou ficar longe de tudo que era material e senso comum,procurando apenas fazer o bem por isso sua alma tem lugar ganrantido no "HADES" onde repousam todas as almas que são puras pela eternidade com todos os Deuses e homens bons.

Sócrates afirma que há um ciclo de nascimento, morte e renascimento. Para que este ciclo se mantenha é necessário que, durante a morte, as almas existam no Hades de onde reencarnam até estarem totalmente purificadas.Sócrates ainda diz:Poderíamos, então, ser tentados a afirmar que o corpo é o contrário da alma, mas para que tal acontecesse a alma teria que desaparecer e dar lugar ao corpo. Ora, isto não acontece uma vez que para além de a alma ser imutável e por isso eterna, também não há corpo sem alma já que é nela que reside a razão, o pensamento, os sentimentos e tudo o que em nós é invisível e pelo qual regemos uma parte da nossa existência.

Sócrates ainsda apresenta um novo argumento para provar a imortalidade da alma. Aprender é recordar, foi esta a conclusão a que chegou e em que Sócrates contou, novamente, com o apoio de Cebes.

Com efeito, a alma, antes de habitar qualquer corpo, habitou no Hades, no Mundo das Idéias, onde contemplou as Formas perfeitas e eternas que lá existem.A nossa aprendizagem é fruto daquilo que conhecemos e do que nós próprios tiramos acerca daquilo que apreendemos do Mundo Sensível. O percurso de vida de cada um é, como tal, determinante num conhecimento mais ou menos alargado da realidade. Do mesmo modo, aproxima-se mais da verdade aquela alma que teve como objetivo primeiro a não satisfação dos desejos do corpo e se afastou dele o mais possível, abstraindo-se por completo de tudo quanto é sensível, dando o lugar privilegiado à razão que tenta, deste modo, alcançar o Mundo das Idéias do qual sente uma grande Nostalgia. Há, no entanto, almas que ao encarnarem recordam mais do que outras daquilo que contemplaram no Inteligível. Este fato depende do ciclo anterior da alma, ou seja, quanto maior for o número de encarnações mais aptidão terá a alma para ser ela mesma a controlar o corpo e a abstrair-se dele de forma a encontrar o caminho da purificação. Se, pelo contrário, foram feitas ainda poucas encarnações, então é o corpo que a controla.

Sócrates diz que o filósofo é aquele que cuida da sua alma porque se desprende dos bens terrenos,

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