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Resumo Fundamentos: O Behaviorismo

Por:   •  1/12/2019  •  Relatório de pesquisa  •  1.021 Palavras (5 Páginas)  •  235 Visualizações

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O Behaviorismo, a Gestalt e a Psicanálise foram as matrizes da ciência psicológica que se

construíram durante o século XX.

Na psicanálise tivemos o surgimento das vertentes Lacaniana, Reichiana e a Psicologia Analítica.

Nos anos 70, a teoria Sócia-Histórica ganhou importância e se transformou em uma referência para a

Psicologia do Desenvolvimento, a Psicologia Social e a Educação.

Lev Vygotsky formulou uma psicologia que superasse tradições positivistas e que pudesse estudar o

homem psíquico como construção histórica e social da humanidade. Veja os maiores destaques da

obra de Vigostky:

• A compreensão das funções superiores do homem não pode ser alcançada pela psicologia animal,

pois os animais não têm vida social e cultural.

• As funções superiores do homem não podem ser vistas apenas como resultado da maturação de um

organismo que já possui, em potencial, tais capacidades.

• A linguagem e o pensamento humano têm origem social. A cultura faz parte do desenvolvimento

humano e deve ser integrada ao estudo e à explicação das funções superiores.

• A consciência e o comportamento são aspectos integrados de uma unidade, não podendo ser

isolados pela Psicologia.

Vygotsky montou uma estrutura marxista. Assim, todos os fenômenos tinham que ser estuados como

processos em permanente movimento e transformação.

O Homem constitui-se e transforma ao atuar sobre a natureza com sua atividade e seus instrumentos ;

Não se pode construir nenhum conhecimento a partir do que parece. É preciso rastrear a evolução de

fenômenos, pois estão em sua gênese e em seu movimento as explicações em sua aparência atual.

A mudança individual tem sua raiz nas condições sociais de vida.

A teoria de Vigotsky veio para o Brasil nos anos 1980. Vigotsky é conhecido como fundador da

corrente denominada Piscologia Sócio-Histórica ou Psicologia de Orientação Sócio-Cultural. Essa

teoria tem como principais ideias as de que o homem é um ser autônomo e responsável por seu

processo de individuação; existe uma relação de antagonismo entre o homem e a sociedade, que por

sua vez, faz uma oposição com os anseios naturais do homem; existe uma visão de fenômeno

psicológico, na qual este é tomado como uma entidade abstrata.

A Psicologia Sócio-Histórica entende que essas concepções liberais construíram uma ciência na qual

o mundo psicológico foi completamente deslocado do campo social e material. Esse mundo

psicológico passou, então, a ser definido de maneira abstrata, como algo que já estivesse dentro do

homem, pronto para se desenvolver — semelhante à semente que germina. Esta visão liberal

naturalizou o mundo psicológico, abolindo, da Psicologia, as reflexões sobre o mundo social.

Aqui no Brasil, foi uma concepção alternativa à liberal. Não existe uma natureza humana, essência

eterna e universal do homem, essa essência vai se atualizando ao decorrer da vida.

Nessa concepção também, o homem é um ser ativo, social e histórico. E constrói sua existência a

partir de uma ação sobre a realidade, tendo por objetivo, satisfazer suas necessidades. Ou seja, o

homem tem necessidades biológicas, mas também sociológicas.

Por isso, quando se diz que o homem é um ser ativo, diz-se, ao mesmo tempo, que ele é um ser social.

As relações sociais se desenvolvem na medida que se desenvolvem as necessidades humanas e a

produção que visa satisfez-las.

Diz-se que o homem é criado pelo homem. Os objetos produzidos pelos homens materializam a

história e cristalizam as “aptidões” desenvolvidas pelas gerações anteriores. Os objetos produzidos

pelos homens materializam a história e cristalizam as “aptidões” desenvolvidas pelas gerações

anteriores. Ex: uma criança que aprende a mexer no lápis está submetida à forma e à consistência de

um lápis. O homem desenvolve sua individualidade. A linguagem é essencial nesse processo. Ela dá

forma ao pensamento.

O homem concreto é o objeto de estudo da psicologia. O homem age, pensa e existe de certa maneira,

porque vive determinadas relações. Assim, para conhecer o homem é preciso situá-lo em um

momento histórico, identificar as determinações e desvendá-las.

Subjetividade social e subjetividade individual

Os fenômenos sociais não são externos aos indivíduos nem são fenômenos que acontecem

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