Resumo RESPOSTA À PERGUNTA: “QUE É O ILUMINISMO?”

O autor do texto intitulado "Resposta à pergunta: ‘que é o Iluminismo?’", Immanuel

Kant, foi um importante filosofo da era moderna. Desta forma, a obra especifica publicada no

ano de 1784, é um ensaio retirado do livro A Paz perpétua e outros opúsculos, que teve sua

tradução mais recente em 1990 na cidade de Lisboa, pelo tradutor Artur Morão, o qual seguiu

fielmente a obra original, facilitando a compreensão das perspectivas teóricas apresentadas

por Kant. Com isso, o opúsculo retrata e discute sobre o conceito do iluminismo, com ideias

voltadas para a razão, apresentando uma maneira de conduzir o ato da reflexão trazendo uma

reconstruída e forte maneira de pensar. Deste modo, na leitura depara-se, como objetivo, a

defesa da formação do pensamento autônomo, e a importância do nexo entre raciocínio e a

autoridade humana.

Segundo Kant (1784), o Iluminismo é à saída do homem da sua menoridade, da qual,

explica o filosofo, o próprio homem é responsável por conta da ausência de coragem e

decisão, se preponderando do julgamento de terceiros. Com isso, sabe-se que o Iluminismo

continha características centrais voltadas a razão, difundindo a liberdade, progresso,

tolerância, fraternidade e o afastamento entre o estado e a igreja. Então, a partir disso,

entende-se por menoridade a incapacidade dos seres humanos de usufruir do seu pensamento

sem a intervenção de outras pessoas. Assim, as ideias iluministas de Kant estavam quebrando

esse conceito e integrando o sapere aude! que significa: ousar saber; portanto, a mensagem

que o filosofo prescreve é, a necessidade de pensar e ter coragem para fazer o mesmo, usando

do próprio entendimento.

Por seguinte, para fundamentar seus preceitos, o pensador afirma que a obtenção do

esclarecimento pelos homens necessita da liberdade, sendo que essa não é retraída. Kant

(1784) cita que existem dois usos da razão: uso público e uso privado. O uso público é

caracterizado pela sua ilustração diante de um público, sendo que essa atitude é apresentada

livremente dando ao ser a liberdade de servir da própria racionalidade. Por outro lado, o uso

privado da razão é fundamental ao indivíduo ceder às normas que lhe são concebidas, a qual

lhe delimita de usufruir o seu pensamento de forma livre, de modo que este se opõe ao

Iluminismo.

Portanto, a partir da clássica obra kantiana, entende-se por Iluminismo o meio