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Resumo do Texto: Três Pontos de vista sobre o Conhecimento Humano

Por:   •  20/9/2016  •  Seminário  •  1.174 Palavras (5 Páginas)  •  989 Visualizações

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Universidade Estadual de Feira de Santana

Licenciatura em Química

Filosofia da ciência

Data:12/05/2016

Professor(a):Bruna Torlay

Nome: Thais de Jesus Santana

Resumo do Texto: Três pontos de vista sobre o conhecimento humano

Galileu Galilei, foi julgado inquisão e obrigado a renunciar suas ideias, provocando uma grande excitação, muito tempo depois de a opnião publica ter alcançado a vitória e a igreja começado a tolerar a ciência. Atualmente é adotada uma posição distendida a respeito do caso, compreendendo os dois lados da disputa, porque aprendemos finalmente a pensar em termos históricos. E ninguém presta atenção ao importuno que não consegue esquecer uma velha rixa. Se tratava do atribuído ao “ sistema do mundo” de Copérnico que, entre outras coisas, explicava o movimento diurno do sol como um movimento aparente, devido à rotação da terra.

O próprio Galileu, obviamente, estava disposto a enfatizar a superioridade do sistema de Copernico como instrumento de calculo. Ao mesmo tempo, Galileu conjecturava que o sistema era uma descrição verdadeira do mundo, o que para ele era o aspecto mais importante da questão. Observado pelo telescópio que Jupiter e suas luas formavam um modelo em miniaturas do sistema solar descrito por Copernico.

Berkeley acreditava que essa interpretação da nova ciência era errônea. Estava convencido de que a teoria não representava mais do que uma “ hipótese matemática”, ou seja, um instrumento conveniente para calcular e prever fenômenos ou aparências.

Os físicos mal tomaram conhecimento d critica de Berkeley que foi acolhida, no entanto pelos filósofos céticos e religiosos. Nas mãos de Hume, tornou-se uma ameaça a qualquer crença e a todo conhecimento, humano ou revelado. Nas mãos de Kant que acreditava firmemente em Deus e na veracidade da ciência newtoniana desenvolveu-se até formar a doutrina da impessoabilidade do conhecimento teórico de Deus. Mais tarde, certos pragmatistas fundamentaram sua filosofia na concepção de que a ideia do conhecimento “puro” é errônea, que só existe conhecimento instrumental: o conhecimento do poder, e a verdade, utilidade.

Niels Bohr introduziu o chamado principio da complementaridade, que resulta na “renuncia” de interpretar a teoria atômica como descrição de algo e segundo ele é fisicamente impossível combinar em uma única experiência duas aplicações confliantes.

A filosofia instrumentalista, portanto, foi usada ad hoc para que a teoria pudesse escapar a certas contradições que ameaçavam. Foi usada com espirito defensivo, para salvar a teoria existente, por essa razão, acredito, esse principio permanece completamente estéril dentro da física. Os físicos tnham toda razão em interpretar essas aplicações exitosas como corroboração das suas teorias.

O ponto de vista instrumentalista afirma que as teorias são apenas instrumentos: o ponto de vista de Galileu é o de que elas não são só instrumentos, mas também, descrições do mundo ou de certos aspectos do mundo.

A tradição racionalista do livre debate, não a discussão por si mesma, mas na busca da verdade. A ciência e a filosofia helênicas foram produtos dessa tradição. A ciência é estimada, reconhecidamente, pelas suas realizações praticas, mais ainda porém pelo conteúdo informativo e a capacidade de livrar nossas mentes de velhas crenças e preconceitos, velhas certezas, oferecendo-nos em seu lugar novas conjecturas e hipóteses ousadas. É valorizada pela influencia liberalizadora que exerce uma força mais poderosas que contribui para a liberdade humana.

O mundo físico é superficial não tem qualquer profundida. O mundo é só o que parece ser. Apenas as teorias cientificas não são o que parecem. Uma teoria cientifica não explica o mundo, nem o descerve: é apenas um instrumento.

A força e o interesse filosófico do instrumentalismo residem justamente nessa oposição ao aristotelismo ao que chamei de essencialismo. O que permanece do ponto de vista de Galileu depois da eliminação do essencialismo ou, mais precisamente, depois de se admitir o que era justificável na crítica instrumentalista.

O essencialimso, o primeiro dos três pontos de vista sobre a teoria cientifica que vamos examinar aqui, é parte da filosofia da ciência de Galileu. O essencialismo é justamente a parte da filosofia de Galileu que o autor não pretende defender: consite numa combinação de doutrinas. São três doutrinas: 1) O cientista procura uma teoria verdadeira, que descreva o mundo; 2) O cientista é capaz de demonstrar a verdade dessas teorias além de qualquer dúvida razoável; 3)As melhores teorias, as verdadeiramente cientificas, descrevem as “essências”

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