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Resumo do livro o capital

Por:   •  11/7/2017  •  Trabalho acadêmico  •  6.837 Palavras (28 Páginas)  •  357 Visualizações

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O Manifesto do partido comunista


Introdução a obra completa.


        
Durante a baixa Idade Média, os pequenos comerciantes, os burgos, estes que cresceram junto a decadência do feudalismo, segundo Marx, não eliminaram os antagonismos das classes pertencentes ao meio social. Nesse sentido, apenas foi construído um novo mérito de exploração de uma determinada parcela de sociedade por outra.

O antagonismo de classe possibilita a luta de classes, dois lados opostos por assim dizer, burguesia e proletariado. Na sociedade capitalista, a burguesia tem como propriedade os termos e os meios de produção, enquanto o proletariado negocia apenas com sua força de trabalho.

As atividades de produção começaram pela manufatura, sendo esta uma espécie de fragmentação dos talentos do artesão. Antes, o artesão tinha grande exclusividade e prestígio em seus dotes. Dessa maneira, a burguesia dividiu as habilidades do artesão em funções diferentes, ou seja, a produção sai de um nicho individual e passa a ser coletivo, tendo cada indivíduo não mais uma habilidade, mas uma função alienada. Assim, juntamente com o uso de ferramentas particulares, cada trabalhador torna-se em uma função que no todo este novo mecanismo substitui o artesão e aumenta a produção e, portanto, o lucro. Por conseguinte, o trabalhador condicionado há uma função, recebe um salário “x” por seus serviços prestados, salário este que apenas supri as necessidades mais emergentes, enquanto a burguesia (os proprietários) mantêm o acúmulo de riquezas extraídas da “mais valia”.

Após a manufatura, a burguesia, sentindo a necessidade de expandir cada vez mais os lucros, criaram as máquinas, estas criadas no intuito de substituir a mão de obra humana pelas mesmas, no intuito de triplicar os lucros e diminuir cada vez mais os gastos com salários. O mercado crescia, as necessidades aumentavam, as cidades cresciam, as populações aumentavam, assim, com o avanço científico, a burguesia pôde investir na criação do monstro mecânico.

Com a maquinaria, a substituição do homem pela máquina só tende a crescer. Por conseguinte, a produção exacerbada de mercadorias e a substituição do homem pelo maquinário, traz consigo a depressão do capitalismo, ou seja, a crise econômica. Portanto, a exploração e as injustiças sociais não se extinguiram, apenas mudaram suas formas e métodos de exploração. Poderia até dizer-se assim: O proletário é o escravo moderno.

O emergente objetivo do comunismo é a decomposição do antagonismo de classes e a apropriação dos meios de produção pelo proletariado. Teoricamente, as implicações do comunismo explicam uma luta de classes já existente na roda da história. Nesse sentido, não há uma prescrição para o antagonismo, e sim ele se mostra diante da própria realidade. Portanto, o comunismo tem como principal característica, a abolição da propriedade privada.

Por conseguinte, a propriedade privada acumula riquezas produzidas pelos proletários que apenas têm sua força de trabalho para sobreviver. Nisso, o trabalhador que vende sua força de trabalho (proletário), fica condicionado à salários que apenas suprime as necessidades mais básicas para manter-se vivo, enquanto o proprietário que extrai a mais valia, detêm quase todo o lucro da produção.

Exemplificando, o comunismo não pretende acabar com toda propriedade privada e sim apropriar-se dos meios de produção.

Nesse sentido, o texto deixa claro que o objetivo dos comunistas só pode ser alcançado com a derrubada violenta de toda a ordem social burguesa. Portanto, a classe trabalhadora nada tem a perder a não ser as grades que os predem à exploração.

Com efeito, a classe dominante (burguesia) mantêm, segundo Marx, a apropriação dos meios de produção (maquinaria). Com isso, detêm quase todo os lucros e mantêm o acumulo das riquezas produzidas. Entretanto, ao mesmo tempo que a burguesia criou a maquinaria, com a intenção de lucrar mais e mais e com a dispersão da força de trabalho humana, proporcionou assim a possibilidade de dissipação do sistema capitalista. Logo porque dispersou a fonte de riqueza, o trabalho humano. Isso vai desencadear na crise do capitalismo (crise econômica).

Assim, diante dessa problemática, para Marx, em outros tratados, o homem ainda vive na pré-história. Isso porque ainda não conseguiu suprimir as suas necessidades materiais. Nesse sentido, todo o egoísmo das classes dominantes é resultado das relações sociais, estas que trazem consigo uma vasta bagagem cultural, principalmente com relação a bagagens hierárquicas de exploração, historicamente falando, desde os nobres aos camponeses, dos patrícios aos plebeus, da burguesia ao proletariado. Portanto, historicamente, sempre houve exploração de uma determinada classe por outra.

O sistema capitalista reduz tudo à meras relações materiais, como bem disse Marx no Manifesto Comunista. Assim, fazem das relações humanas meras trocas materiais, com valores artificiais e sem sentimentalidade. O homem como ser social deve buscar a melhoria coletiva e não individual.

  1. Burgueses e proletários.

Segundo Marx e Engels na sua notável obra, o manifesto do partido comunista a luta de classes, é a história de todas as sociedades já existentes até hoje, onde o homem livre e os escravo sao oprimidos em constante oposição com a classe dominante, uma guerra ininterrupta, uma guerra que terminara com uma transformação revolucionária, da sociedade inteira, destruição das duas classes que estão sempre em luta.

O mesmo fala que as primeiras épocas históricas, houve uma completa divisão da sociedade em classes distintas, onde a sociedade burguesa moderna, não aboliu os antagonismos de classe e não fez sequer substituir as novas classes, e assim se dar início as primeiras condições de opressão existentes, e aos fundamentos  das formas de luta moderna que existiram.

A burguesia teve várias condições de ascensão, que teve início na antiga organização feudal da indústria, já não podia manter às necessidades, pois cresciam com a abertura de novos mercados, e as manufaturas foram sendo substituídas.

A grande indústria a qual mencionamos acima, criou um mercado mundial, que acelerou o desenvolvimento do comércio e de vários outros meios, como os de comunicação e de navegação. Este desenvolvimento ajudou a burguesia a multiplicar o seu capital e relegando a segundo plano as classes legadas pela Idade Média.

Todas a vezes em que burguesia evoluiu, ela acompanhava um progresso político correspondente, onde a classe proletária, era oprimida, e depois, durante o período manufatureiro, em contrapeso da nobreza na monarquia feudal ou absoluta, pedra angular das grandes monarquias, onde a burguesia, desde o estabelecimento da grande indústria e do mercado mundial, conquistou, finalmente, a soberania política que tanto queria, e que era exclusiva apenas no Estado representativo moderno. onde o governo moderno não é senão um comitê para gerir os negócios comuns para a classe burguesa.

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