Resumos Filosofia Descrição e Interpretação da Atividade Cognoscitiva
Por: Mariana Santos • 27/1/2021 • Trabalho acadêmico • 549 Palavras (3 Páginas) • 354 Visualizações
Descrição e interpretação da atividade cognoscitiva
Conhecimento
- Conhecimento prático – domínio de capacidades ou competências.
EX: A Carlota sabe jogar xadrez.
- Conhecimento por contacto – conhecimento de coisas ou entidades.
EX: O João conhece o jogo de xadrez.
- Conhecimento proposicional – conhecimento de verdades pu factos (proposições)
EX: Julieta sabe que Garry Kasparov foi um campeão mundial de xadrez.
Análise fenomenológica do conhecimento
Análise fenomenológica do conhecimento por Edmund Husserl: A fenomenologia encara o conhecimento como uma relação irreversível entre um sujeito (cognoscente, aquele que conhece) e um objeto (cognoscente, aquele que conhece). Para haver conhecimento é necessário um sujeito e um objeto.
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[pic 2][pic 3]
- Entre o sujeito e o objeto há uma oposição
- Entre eles estabelece-se uma correlação: o sujeito apreende e o objeto é apreendido pelo sujeito.
- O sujeito, nessa apreensão, constrói uma representação ou imagem do objeto.
Segundo a fenomenologia, o conhecimento não é mais do que um fenómeno que se dá no campo da consciência.
Definição tradicional de conhecimento
Definição tradicional do conhecimento por Platão: o conhecimento é uma crença verdadeira justificada.
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- Crença e a verdade são condições necessárias mas não são suficientes, por isso surgiu a necessidade de haver uma justificação.
- Os três são essenciais para que haja conhecimento.
Será a definição de Platão uma boa definição? Análise do contraexemplo de Gettier
Edmund Gettier (filosofo norte-americano) põe em causa a definição tradicional de conhecimento ao apresentar uma série de contraexemplos onde se mostra que é possível ter crenças verdadeiras justificadas que não sejam sinonimo de conhecimento, ou seja, admite que as crenças verdadeiras justificadas são condições necessárias mas não suficientes.
- Como ultrapassar os problemas levantados por Gettier?
Admite-se que se o conjunto de factos que justificam a crença assegurar simultaneamente a necessidade da sua verdade, o problema desaparece.
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O problema da origem do conhecimento
- Conhecimento a priori: é independente da experiência.
- Conhecimento a posteriori: depende da experiência do sujeito.
- Afirmação analítica: predicado não acrescenta informação ao sujeito, apenas o esclarece.
- Afirmação sintética: predicado acrescenta informação ao sujeito, só chegamos à conclusão a partir da experiência.
- Verdade necessária: é verdadeira em qualquer circunstância ou em todos os mundos possíveis.
- Verdade contingente: é verdade consoante o tempo e espaço onde se situa, mas poderia não o ser.
- Inato: nasce connosco, não cresce com a experiência.
- a priori: não necessita de experiência.
A teoria racionalista: A origem do conhecimento é a razão, o pensamento. Desprezam o papel dos sentidos. Deve satisfazer 2 critérios: necessidade lógica (Verdade das premissas implica a verdade da conclusão) e universalidade. Conclusão é consequência lógica das premissas.
Descartes e o racionalismo
“ A razão só por si constrói um conhecimento universalmente válido”
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