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Resumos Filosofia Descrição e Interpretação da Atividade Cognoscitiva

Por:   •  27/1/2021  •  Trabalho acadêmico  •  549 Palavras (3 Páginas)  •  342 Visualizações

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Descrição e interpretação da atividade cognoscitiva

Conhecimento

  1. Conhecimento prático – domínio de capacidades ou competências.

EX: A Carlota sabe jogar xadrez.    

  1. Conhecimento por contacto – conhecimento de coisas ou entidades.

EX: O João conhece o jogo de xadrez.

  1. Conhecimento proposicional – conhecimento de verdades pu factos (proposições)

EX: Julieta sabe que Garry Kasparov foi um campeão mundial de xadrez.

Análise fenomenológica do conhecimento

Análise fenomenológica do conhecimento por Edmund Husserl: A fenomenologia encara o conhecimento como  uma relação irreversível entre um sujeito (cognoscente, aquele que conhece) e um objeto (cognoscente, aquele que conhece). Para haver conhecimento é necessário um sujeito e um objeto.

[pic 1]

[pic 2][pic 3]

  • Entre o sujeito e o objeto há uma oposição
  • Entre eles estabelece-se uma correlação: o sujeito apreende e o objeto é apreendido pelo sujeito.
  • O sujeito, nessa apreensão, constrói uma representação ou imagem do objeto.

 Segundo a fenomenologia, o conhecimento não é mais do que um fenómeno que se dá no campo da consciência.

Definição tradicional de conhecimento

Definição tradicional do conhecimento por Platão: o conhecimento é uma crença verdadeira justificada.

[pic 4]

  • Crença e a verdade são condições necessárias mas não são suficientes, por isso surgiu a necessidade de haver uma justificação.
  • Os três são essenciais para que haja conhecimento.

Será a definição de Platão uma boa definição? Análise do contraexemplo de Gettier

Edmund Gettier (filosofo norte-americano) põe em causa a definição tradicional de conhecimento ao apresentar uma série de contraexemplos onde se mostra que é possível ter crenças verdadeiras justificadas que não sejam sinonimo de conhecimento, ou seja, admite que as crenças verdadeiras justificadas são condições necessárias mas não suficientes.

  • Como ultrapassar os problemas levantados por Gettier?

Admite-se que se o conjunto de factos que justificam a crença assegurar simultaneamente a necessidade da sua verdade, o problema desaparece.

[pic 5]

O problema da origem do conhecimento

  • Conhecimento a priori: é independente da experiência.
  • Conhecimento a posteriori: depende da experiência do sujeito.

  • Afirmação analítica: predicado não acrescenta informação ao sujeito, apenas o esclarece.
  • Afirmação sintética: predicado acrescenta informação ao sujeito, só chegamos à conclusão a partir da experiência.

  • Verdade necessária: é verdadeira em qualquer circunstância ou em todos os mundos possíveis.
  • Verdade contingente: é verdade consoante o tempo e espaço onde se situa, mas poderia não o ser.
  • Inato: nasce connosco, não cresce com a experiência.
  • a priori: não necessita de experiência.

A teoria racionalista: A origem do conhecimento é a razão, o pensamento. Desprezam o papel dos sentidos. Deve satisfazer 2 critérios: necessidade lógica (Verdade das premissas implica a verdade da conclusão) e universalidade. Conclusão é consequência lógica das premissas.

 

Descartes e o racionalismo

“ A razão só por si constrói um conhecimento universalmente válido”

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