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Revisão de Tep II Diferença entre os testes

Por:   •  29/5/2017  •  Resenha  •  1.148 Palavras (5 Páginas)  •  3.159 Visualizações

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Revisão de Tep II

Diferença entre os testes

Avaliação psicológica não se resume a testes, mas agrega-se a esse processo para obter informações sobre a mente. São considerados testes psicológicos os instrumentos que visam avaliar características psicológicas das pessoas. São considerados confiáveis se obedecerem ao critério de fidedignidade e validade. Se um instrumento não seguir os padrões mínimos de validade e precisão, ele pode apresentar riscos aos avaliados. A avaliação psicológica permite que as teorias possam ser testadas, aprimoradas, contribuindo para o desenvolvimento da Psicologia.

SATEPSI (Sistema de avaliação de testes psicológicos): grupo de especialistas, que constitui uma COMISSÃO CONSECUTIVA EM AVALIAÇÂO PSICOLÓGICA.  Sua tarefa é analisar e emitir pareceres sobre os testes psicológicos encaminhando-os ao CFP.

Sobre o contexto de avaliação psicológica, é necessário que as pessoas que serão avaliadas sejam informadas sobre o processo avaliativo a que serão submetidas e suas implicações no diagnóstico. As instruções devem ser dadas de forma clara respeitando a capacidade cognitiva do indivíduo. 

Os testes psicrométricos são mais objetivos e tem por função enquadrar e classificar os indivíduos. Os mesmos irão sempre comparar os indivíduos por faixa etária, sexo, escolaridade, sua base é de classificação de comportamentos típicos ou atípicos.

Os testes projetivos e expressivos não têm a intenção de classificação, respeitando a singularidade de cada individuo.

 Os testes psicrométricos avaliam os tipos de traços da personalidade.  Seus estímulos são estruturados e as respostas padronizadas, geralmente as perguntas são objetivas e as respostas são prontas. Não há liberdade para o individuo, ele sempre seguirá uma metodologia no seu processo de resposta. Permite avaliar traços estáveis do sujeito.

 Exemplos de testes: BFP, QUATI, IFP.

Testes projetivos e expressivos: Baseiam-se na teoria analítica “psicanálise”. Avalia o conteúdo latente ou recalcado, como a percepção de mundo do indivíduo “apercepção”. Eles avaliam a personalidade como um todo, emoções, sensações ,atribuição de desejos e projeções.

Seus estímulos são livres ou semi-estruturados e suas respostas são livres, não existindo resposta certa ou errada. Deixando sempre as respostas do indivíduo fuirem. 

Exemplos: Zulliger, Roscharch. Projetivos: Palográfico e HTP, sendo que o HTP é EXPRESSIVO, PROJETIVO e EXPRESSIVO GRÁFICO.

Os testes projetivo-expressivos não avaliam o caráter em si, um traço estável do indivíduos, mas tem como escopo o dinamismo da personalidade.

Não permitem a MANIPULAÇÃO, por serem testes que não apresentam respostas fixas e dependem da capacidade interpretativa do avaliador.

Validade e Fidedignidade

Capacidade de avaliação. Está realmente medindo o que propôs medir com aquela determinada população? Exemplo: o HTP tem evidencia de validade com crianças de oito anos, nessa idade ele foi efetivo e mostrou que pode avaliar os aspectos psicodinâmicos. Mas não tem validade com crianças de sete anos, pois ainda não foi testado com crianças dessa faixa etária.  (Validade: Testagem com a população.)

Produção dos mesmos resultados de várias aplicações no mesmo sujeito ou objeto (Fidedignidade) Precisão/estabildade, baseando-se na  carga fatorial ou coeficiente alfa (maior numero estatístico nas porcentagens dos constructos).

Um teste apresentará evidencias de validade quando for capaz de medir, mensurar o constructo “traço da personalidade ou variável” em uma população alvo.

EVIDÊNCIAS DE VALIDADE

Conteúdo ou Constructo: O constructo precisa estar vinculado a uma teoria, dando suporte a avaliação de definição do constructo e se os testes avaliam o que foi proposto.

Processos de resposta: levantam dados sobre os processos mentais envolvidos no teste.

Estrutura interna: Organização dos constructos do teste, mensuração da eficiência por score da capacidade de avaliação dos constructos do teste. Essa avaliação é feita pela CARGA FATORIAL que deve ser no mínimo 0,6 e no máximo 10. Sendo 0,6, um fator fraco e instável para a avaliação o constructo e 1,0, um fator forte com 100 por cento de chance de precisão do teste.  No mais, a estrutura interna avalia se a medição do constructo é precisa e pode ser aplicada com confiabilidade na população, quanto maior a estrutura interna mais confiável.

Estrutura externa: o instrumento apresenta correlações ou fundamentações com outros instrumentos que propõem medir o mesmo constructo. Ele deve sempre fazer analogia a outros testes, baseando-se em testes predecessores que avaliam o objetivo tratado.

Consequências futuras: Testam e analisam as consequências sociais do teste, observando os objetivos aos quais ele foi construído.

Os testes expressivos e projetivos têm um score mais baixo na sua carga fatorial, por isso não são tão estáveis na sua capacidade de avaliação. NÃO SÃO TÃO FIDEDIGNOS. 

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