TRABALHO DE FILOSOFIA
Por: afijal • 31/5/2017 • Trabalho acadêmico • 2.485 Palavras (10 Páginas) • 353 Visualizações
TRABALHO DE FILOSOFIA
CAPITULO 1
A VERDADE COMO UM VALOR
É valor pois,parte da deliberação e da decisão da busca da verdade,que suscita a filosofias.
IGNORÂNCIA,INCERTEZA E INSEGURANÇA
Ignorar é não saber aluma coisa,logo não sabemos,mas quando temos incerteza descobrimos que somos ignorantes,pois as nossas crenças e opiniões não dão conta da realidade,nos dando insegurança.
Ao passarmos pela consciência e o espanto de não sabermos mais o que pensar,sairmos em busca da verdade,saímos do estado de encantamento.
Observa-se que é a insegurança,que nos desperta para o que é verídico,quando a concepção de verdade não comporta a realidade.So buscamos a verdade quando estamos incertos e inseguros.Nessa partida existe dois tipos de pessoasas que buscam certezas,sem buscar a veracidade dos fatos;ea segunda nasce da deliberação ou decisão de não aceitar as certezas e as crenças estabelecidas.Decidi ir além delas,de enconcontrar explicações,interpretações e significados para a realidade que nos cerca,buscando a verdade na atitude filosófica.
Hoje em dia é difícil as pessoas sairem do estado de encantamento do mundo,onde a propaganda passa uma vida perfeita feliz,cheio de magias e informações,dizendo o que fazer,saber,sentir, as quais fazem sentir seguras e confiantes.Não tem a consciência que esta sendo desenformadas,acreditam no que vêem e ouvem.Há ignorância,sem a incerteza;pois se sentem seguras em seu mundo.
A sociedade é paradoxal,e difuculta a busca do saber.Muita informação ultrpassa a experiência vivida,não tem como avaliar o que recebem,dificultando a busca da verdade até se decepcionarem e deseludirem,caindo na descrença e ceticismo.Ficam descrentes de tudo.
Também notamos que se pode ter uma reação diferente na decepção,onde a incerteza causa desejo de conhecer a verdade pela deliberação de não aceitar as certezas e crenças estabelecidas e sim,buscarem a verdade na atitude filosófica.
Para descartes a verdade indubitável tem que ter um ponto de partida,para reconstrução do edifício do saber.Se há duvida,pensa-se novamente.
Descates:”Penso,logo existo”,pois se eu duvidar de que estou pensando,ainda estou pensando,visto que duvidar é uma maneira de pensar.A consciência do pensamento,aparece assim,como a primeira verdade,indubitável que será o alicerce para todos os conhecimentos futuros.
A liberdade de questionar e pensar leva sempre a novas idéias.
CAPITULO II
BUSCANDO A VERDADE
DOGMATISMO E A BUSCA DA VERDADE
Dogmatismo- é o modo como percebemos o mundo,isso acontece desde criança.
O mundo é o que nós acreditamos ser pelos nossos sentimentos de mundo.
Somos seres práticos,nos relacionamos com a realidade,com todo ciclo da vida.Ex:nascer,crescer,trabalhar para sobreviver,casar,ter filhos e morrer.
Através do trabalho notamos que o mundo pode ser modificado,o homem por sua vez adequa o mundo a sua necessidade,através da organização social,política,através de uma cultura.
Essas práticas só sã possíveis porque acreditamos que o mundo existe,que é tal como percebemos,e tal como ensinaram como é,que pode ser modificado ou conservado por nós,que é explicado pelas religiões e pelas ciências e representado pelas artes.Acreditamos que os outros seres humanos também são racionais,pois graças a linguagem,trocamos idéias e opiniões,pensamos de modo muito parecido e a escola eos meios de comunicação garantem a manutenção dessas semelhanças.
A percepção de mundo nos faz tomar uma atitude dogmática em que aceitamos sem nenhum problema o mundo :já dado,feito,pensado.Mesmo quando descobrimos coisas novas,já diferentes do que havíamos suposto isso,não abala nossa confiança na realidade,torna-se conservador porque se coloca como critério de verdade a sua percepção de mundo.E se torna mais forte quando vem de fontes sagradas.
Nesse contexto pergunta-se como romper com essa atitude dogmática?
Quando há uma atitude de estranhamento,diante das coisas que nos pareciam familiares e que seja toda atitude fora do padrão,dos créditos da sociedade.
Como marilena Shaui deu como exemplo de estranhamento no texto de Santo Agostinho à sua indagação em suas confissões:
“O que é o tempo?Temos de fornecer uma explicação fácil e breve.Oque há de mais familiar e mais conhecido do que o tempo?Mas,o que é o tempo?Quando quero explica-lo,no encontro da explicação.Se eu disser que o tempo é a passagem do passado para o presente e do presente para o futuro,terei de perguntar:como pode o tempo passar?Como sei que ele passa?O que é um tempo passado?Onde ele esta?O que ele esta?O que é um tempo futuro?Onde ele esta?Se o passado é o que eu,do presente,recordo,eo futuro éo que eu,do presente,espero,então,não seria mais correto dizer que o tempo é apenas o presente?Quando acabo de colocar o “r”no verbo “colocar”este “r” é ainda presente ou já é passado?A palavra que estou pensando em escrever a seguir,é presente ou é futuro?O que é o tempo,afinal?E a eternidade?
A estranheza pode ser encontrada no poema,mas relativo a linguagem.Ex:
“O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor,
A dor que sente.
(Fernando Pessoa)
“Ele finge a dor que realmente sente.”A palavra tem o poder de estranhamento,da realidade a dor que deveras não sente.
A palavra tem poder de transformar o que não existe em realidade.
Esse feito acontece na poesia,musica,cinema,meios de comunicação, onde as palavras a linguagem tem o poder de tornar o verdadeiro em falso,o falso em verdadeiro.
Como deve ser uma sociedade em que a regra é a mentira,onde a negação da verdade é,para manter uma sociedade inteira enganada e submissa?Ficam todod desenformados,em um dogmatismo de mundo fora da realidade.Pois culturalmente é passado uma verdade que é falsidade,mentira,uma ilusão de mundo.
Quebramos o dogmatismo quando o que nos foi dado,feito,dito nos causa estranhamento,incerteza,insegurança e notamos que somos ignorantes.Essa conciência de ignorância,do espanto,da admiração e do desejo de saber,de uma atitude deliberada de busca à verdade,suscita filosofia,que é herdeira de três grandes concepções da verdade:a do ver-perceber,a do falar-dizer,e a do crer-confiar.
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