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Tese Sobre o Comunismo

Por:   •  31/12/2021  •  Tese  •  2.457 Palavras (10 Páginas)  •  155 Visualizações

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Escola Secundária Leal da Câmara

Comunismo

Beatriz Parcelas nº3, Daniel Barreiro nº4, Leonor Rodrigues nº 13 e Matilde Almeida nº21

Rio de Mouro

2019/2020

Sumário

págs

Introdução………………………………………………………………………………………………..3

  1. Sendo o comunismo uma ideologia política que pretende promover o estabelecimento de uma sociedade igualitária será que são respeitados os direitos básicos e liberdade dos cidadãos?…………………………………………………………………………………………………………………..4
  1. Abordagem da tese…………………………………………………………………………………………….4
  1. Argumentos a favor da tese…………………………………………………………………4
  2. Argumentos contra a tese …………………………………………………………………..4
  1. Elaboração da tese do grupo……………………………………………………………………………….4
  1. Argumentos a favor da tese…………………………………………………………………5
  2. (Argumentos contra a  tese)……..…………………………………………………………5
  1. Será o comunismo apenas aplicável na teoria e não na realidade?.......................................................................................................................5
  1. Abordagem da tese…………………………………………………………………………………………….5
  1. Argumentos a favor da tese………………………………………………………………..5
  2. Argumentos contra a tese…………………………………………………………………..5
  1. Elaboração da tese do grupo………………………………………………………………………………6
  1. Argumentos a favor da tese…………………………………………………………….....6
  2. (Argumentos contra a tese) ………………………………………………………………..6
  1. Conclusão…………………………………………………………………………………………………………………….7

  1. Bibliografia/ Webgrafia……………………………………………………………………………………………….7
  1.  Webgrafia………………………………………………………………………………………………………...7

                                             

Introdução

  1. De que modo o trabalho se integra na disciplina?

   O trabalho integra-se na disciplina de filosofia pois são tratados temas políticos e sociais a partir desta ideologia que é o comunismo. Exploramos as suas possíveis abordagens e aplicações na realidade, mas também as que não são assim tão reais. Falamos ainda de algumas teorias de Karl Marx, filósofo, sociólogo e revolucionário socialista, assim como da sua veracidade.

  1. Que método usou para fazer o trabalho?

         Este trabalho foi feito pelos quatro elementos deste grupo, começámos por desenvolver as perguntas e dividimo-nos para procurar teses e argumentos sobre estas, seguidamente elaborámos as nossas próprias teses sobre o assunto tratado, complementando as opiniões uns dos outros. Por fim, fizemos a conclusão, na qual explicitámos o que aprendemos com este tema.

  1. Que dificuldades sentiu e porquê?

                Sentimos dificuldades em encontrar argumentos contra as nossas teses, pois como seres humanos que somos estamos condicionados às nossas opiniões sendo complicado alterá-las ou procurar uma visão diferente das coisas. Tivemos também alguma dificuldade em selecionar a informação que encontrávamos na internet, que era muita mas nem sempre respondia às nossas questões com qualidade. Contudo, enquanto grupo respeitámo-nos sempre uns aos outros e aos nossos ideais, que na realidade são semelhantes.

  1. Sendo o comunismo uma ideologia política que pretende promover o estabelecimento de uma sociedade igualitária será que são respeitados os direitos básicos e a liberdade dos cidadãos?
  1.    A ideia do bem (comunismo) quer combater, a prática de exploração da mulher e do homem, entre si e por outro(a), pela mera condição de pobreza, porque ser pobre é um projeto de sociedade dos ricos. E, ainda mais, a intensificação da exploração da mulher também no campo doméstico evidencia uma pauperização da sua capacidade. Assim, ser pobre significa ser explorado pelo rico, pois tais sujeitos estão intrinsecamente relacionados. Um inexistirá apenas se o outro também sucumbir. A Ideia de Comunismo é o caminho popular de luta por igualdade de condições. A busca pela emancipação de pessoas por meio da construção de consciência no exercício ativo da ordem do dia. Está contra o Capitalismo e em prol de um projeto que encampe a força organizada de movimentos que há séculos sofrem com o atraso da elite, que tem na pessoa pobre a força para se manter no poder, dominando corpos e ideias, a maior parte desses compõe-se de proletários e proletárias.~
  1.  Como são todos iguais aos olhos da lei, os direitos e os  deveres dos cidadãos são aplicados de forma homogénea, isto é, independentemente da etnia, idade e género, sendo criada uma sociedade igualitária.
  1.  Supostamente o comunismo “ quer combater a prática da exploração do homem e da mulher” mas se uma das suas bases é o trabalho obrigatório e a igualdade salarial, independentemente do quanto alguém trabalha vai ganhar sempre a mesma quantia, ou seja, os trabalhadores permanecem explorados.
  1.  Na nossa opinião, direitos que a sociedade capitalista atual tem como garantidos, não serão respeitados num regime comunista, como o direito à propriedade privada e direitos de herança. Segundo Karl Marx as noções de individuo e de individualidade são uma força de resistência ao igualitarismo que ele queria impor. Ou seja, liberdades individuais estariam também condicionadas num regime ideal comunista. A sociedade atual não está preparada para perder privilégios que tem vindo a conquistar e que considera fundamentais. O comunismo valoriza a coletividade e não a individualidade o que é injusto, porque cada individuo deve ter o poder de escolha e de posse sobre os seus próprios bens, que trabalhou para obter. Também o direito que cada cidadão tem de receber monetização de acordo com o seu esforço é legitimo e essencial.
  1.  Segundo Karl Marx as ideias de indivíduo e individualidade impedem o coletivismo, logo os direitos de cada cidadão não serão uma prioridade num regime comunista, não sendo considerado que uma sociedade é feita de vários indivíduos cada um com as suas características e especificidades.
  1.  (O comunismo é uma fonte de liberdade mais avançada que permite que as pessoas se desapeguem de bens materiais e da excentricidades desnecessárias do capitalismo, para além de oferecer trabalho a homens e mulheres, atribuindo a cada indivíduo um trabalho fundamental na construção de uma sociedade.)
  1. Será o comunismo apenas aplicável na teoria e não na realidade?
  1.  O comunismo puro não existiu, contudo existem esperanças de que venha a ser aplicado no futuro. Pela primeira vez desde o aparecimento do stalinismo, a liberdade, a democracia mais ampla, representativa e direta, o antimilitarismo e o imperativo categórico, começam a passar no nosso campo, o campo do socialismo revolucionário. Os grandes temas de propaganda que devemos destacar, combinados com as reivindicações imediatas e transitórias, e com projetos políticos que se traduzam na vida cotidiana são a liberdade, a igualdade política e económica, a solidariedade e justiça social, também à escala mundial, o anti-imperialismo radical, a defesa radical do meio ambiente e o respeito aos direitos do homem. Isto assegura definitivamente o futuro do comunismo. O capitalismo não pode garantir o nosso futuro, as massas nas ruas, tendo à frente a juventude, em África, na Ásia, na América Latina e agora na Europa do Leste, particularmente, na Rússia; mostram que o futuro que espreita toda a humanidade é o Comunismo. E como disse Marx e Engels, no Manifesto do Partido Comunista de 1848: Proletários de todos os países: uni-vos!
  1.  O Partido Comunista, que não abdica de ser determinado, combativo, consciente do seu papel, firme no seu ideal e na afirmação do seu  projeto transformador e revolucionário, e que tem sempre presente no horizonte da sua ação e intervenção a construção da sociedade nova, livre da exploração do homem pelo homem. A sociedade atual está cansada da constante corrupção dos estados capitalistas, dos privilégios da classe política e das discriminações e diferenças sociais.

 É com a profunda convicção de que o comunismo é o futuro da Humanidade.

  1.  No século XIX, o filósofo e economista Karl Marx profetizou que o fim do capitalismo seria uma consequência inevitável da marcha da história. Assim como os servos haviam destronado a nobreza para criar o liberalismo, os operários derrubariam a burguesia para implantar o comunismo. Segundo Marx, um sistema regido pela ganância e não pela racionalidade estaria destinado a crises cíclicas cada vez mais intensas até à dissolução final. A história encarregou-se de humilhar este homem. O comunismo e o seu irmão siamês, o fascismo, resultaram em miséria e opressão quando saíram dos livros e foram aplicados no mundo real. Enquanto isso, o capitalismo liberal conseguiu renovar-se e seguir em frente com a promessa de liberdade e prosperidade para todos, especialmente com a consolidação da democracia depois da Segunda Guerra Mundial, essencial para o regime de livre mercado.

  1.   Na nossa opinião o verdadeiro comunismo é apenas uma utopia, nunca tendo existido na realidade. Todos os países que se declaram comunistas nunca saíram do estágio socialista. O comunismo seria o ápice, o idealizado apogeu utópico de uma sociedade socialista, cuja finalidade seria a dissolução do estado. Numa sociedade verdadeiramente comunista, o estado não deveria existir. Algo que jamais poderia ocorrer por uma perspetiva coletivista. Indivíduos que detém o poder numa sociedade socialista, por exemplo, ditadores não irão simplesmente abdicar voluntariamente do enorme poder que usufruem, para se tornarem cidadãos comuns, destituídos de benefícios, poder e privilégios, numa sociedade sem estado, classes e sem hierarquia. Ainda mais depois de terem possuído um poder ilimitado.  
  1.  Damos como exemplo o atual ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-Un. Sendo o regente supremo do país, assim como o seu pai e o seu avô antes dele, ele não irá dissolver o estado, declarar que tudo é de todos, e renunciar a todo o poder e a todos os privilégios que ele e os seus associados diretos usufruem, para se tornar num cidadão comum, completamente destituído de poder, notoriedade e relevância, tendo que ganhar a vida de uma forma ordinária e comum, trabalhando, como toda a gente, sem ter empregados que o sirvam.

 Pensemos nas enormes implicações de dissolver o estado, e passar para a etapa seguinte, a do comunismo: isto iria afetar enormemente toda a estrutura social do país, especialmente quem trabalha para o governo, o que constitui uma parte expressiva da sociedade norte-coreana. Sem um aparato de coerção, os habitantes da Coreia do Norte teriam a sua liberdade de volta. Alguns certamente escolheriam deixar o país, em busca de melhores condições de vida noutros lugares, já que a Coreia do Norte, essencialmente agrária e pouco desenvolvida, é muito pobre e rudimentar. Milhares já o fizeram, porém clandestinamente, pois fugir do país representa um grande risco. Outros indivíduos, saturados de ressentimentos, poderiam querer se vingar do ditador e de oficiais do governo ligados ao aparato de repressão, o que permanece como um forte motivo para o ditador não ter vontade alguma de dissolver o estado, pois estaria a colocar a sua segurança em risco.

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