Trabalho de Filosofia
Por: MarcosBarba • 12/4/2023 • Trabalho acadêmico • 390 Palavras (2 Páginas) • 72 Visualizações
[pic 1][pic 2][pic 3] | UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI |
CURSO | FILOSOFIA - LICENCIATURA |
POLO | Juiz de Fora - MG |
DISCIPLINA | Filosofia politica II |
ATIVIDADE | Tarefa 3 |
ALUNO | Marcos Lopes Barba |
Tarefa 3
Responda às seguintes perguntas (tamanho máximo das respostas: 300 palavras)
1. Que relações se pode estabelecer entre Rousseau e a Revolução Francesa?
Relacionar Rousseau à Revolução Francesa e às suas consequências, não significa outra coisa senão tentar arrastá-lo para o lado que ele nunca escolheu seguir. O pensador genebrino, sem dúvida, foi um revolucionário no modo como pensou a sua época, bem como na forma como a descreveu. Diferente da grande parte dos seus contemporâneos que viu a sociedade moderna do século XVIII como sendo um lugar de avanço na cultura, ciências e artes, o pensador genebrino enxergou um reino de corrupção, vaidade, falsidade, mentira e aparência; nas palavras de Cassirer.
Ele foi o primeiro pensador a questionar a segurança do mundo moderno e a abalar os seus alicerces. Onde muitos viram liberdade e progresso, Rousseau viu escravidão e corrupção, isto é, indivíduos submetidos à vontade dos outros e dependentes da opinião alheia. Sem medo ou receio de ser condenado ou rejeitado pelos homens do seu tempo, e sem qualquer tipo de preocupação em agradar quem quer que seja, Rousseau denunciou através de palavras e termos contundentes todas as mazelas da sociedade moderna do seu tempo. É muito comum encontrar estudos que associam as ideias políticas de Rousseau à Revolução, principalmente à Revolução Francesa, como se o pensador genebrino fosse o seu grande defensor ou o seu principal idealizador.
É verdade que as suas palavras são fortes, sedutoras e capazes de inspirar os homens e levá-los a agir de diversas formas e em direções divergentes, mas é verdade também que a sua teoria política não é uma defesa da revolução e nem uma esperança para um mundo degradado em termos políticos e sociais. Aqueles que enxergam nos escritos de Rousseau esperança ou uma proposta para resolver as mazelas políticas e sociais através da revolução, caminhão na contramão do seu pensamento. O pensador genebrino nunca foi um homem otimista em relação à política ou à sociedade e jamais se empenhou em agitar a multidão no intuito de provocar qualquer mudança radical, mesmo sendo consciente dos males da sua época como provam os seus escritos.
2. O que seria a “vontade geral”? Em que ela se diferencia da “vontade particular”?
Valor das respostas: 05 pontos cada, totalizando 10 pontos.
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