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Trabalho de Filosofia

Por:   •  12/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.043 Palavras (5 Páginas)  •  1.770 Visualizações

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ATIVIDADE FILOSOFIA DO DIREITO

Professor(a):        João Batista


Aluno(a): Adriene Lobato de Faria        

Direito (Noturno)

Questões sobre Sócrates:

Sobre a Apologia de Sócrates . O papel do filósofo:

  1. Segundo Sócrates, qual o papel do filósofo?

Para Sócrates o papel do filósofo é passar o tempo analisando e investigando as pessoas para descobrir quem é sábio e quem pensa que é, mas não é. Para ele era importante que o homem se conhecesse e para isso ele deveria reconhecer a sua ignorância, incitar perguntas e alternativas que os levassem ao conhecimento.

Interpretamos do texto que Sócrates, na construção de sua sincera defesa, diante do tribunal ateniense, mostra que o papel do verdadeiro filósofo é o de trazer luz à mente humana, mostrando o caminho da razão. Em nenhum momento, segundo Platão, Sócrates faz concessões, pois se ele aceitasse pagar uma multa ele estaria admitindo sua culpa de que a própria consciência não o acusava.

Filosofar é aprender a morrer. Morrer para as coisas terrenas. Platão fala no texto que Sócrates vai morrer e vocês viverão, mas só Deus sabe a quem cabe o melhor quinhão.

  1. Como podemos entender a afirmação de Sócrates de que “a vida sem    reflexão não vale a pena ser vivida”?

Sócrates era questionador, pensador, dele mesmo e das pessoas que estavam a sua volta, fazia isto diariamente. Isto é o papel do filósofo, ele era uma pessoa virtuosa e reflexiva, e acreditava que sem contestação dos fatos a vida não tem sentido “não vale a pena ser vivida”. Por isto temos que refletir sobre tudo, sobre a vida em seus vários propósitos na busca pelo conhecimento e sentido na vida.

A liberdade está no ato de pensar. A tarefa do filósofo é essa, ele questiona a si e aos outros, os poderosos são incomodados por ele (Sócrates).

Pode-se dizer que o indivíduo não deve aceitar como verdadeiro e definitivo aquilo que lhe é imposto, e sim questionar tudo. Observamos que em nenhum momento, segundo Platão, Sócrates faz concessões, nem com relação a pagar uma multa, nem com relação a fugir, pois assim fazendo estaria admitindo a culpa pelo que ele acreditava não tinha feito e que não merecia punição alguma.

  1. – Como Sócrates responde às acusações que lhe são feitas?

Sócrates responde às acusações esclarecendo a forma como ele pensa e age com virtude, questionando e dizendo que não é fácil convencer os atenienses jurados do julgamento. Ele foi detalhando os fatos como aconteceram quase que como uma narrativa dos seus passos.

Iniciou com uma naturalidade ao falar e relatar as coisas, e não no sentido de convencer os juízes da sua absolvição por meio de gemidos e lamentações, coisas que ele acreditava que eram indignas dele, mas apenas de esclarecer as acusações que lhe estavam sendo imputadas. Sua defesa que é inteligente, comedida e sincera.

Dirige aos homens palavras que contestam o enriquecimento sem virtude, afirmando que a riqueza deverá vir através da virtude. Fez uma profecia aos homens que o condenaram: Digo-lhes, homens que me executaram, que o castigo recairá sobre vocês, logo após minha morte, muito mais atroz que o castigo que me impõem, e que o resultado será bem diferente.

Se dirige aos juízes dizendo que devem encarar a morte com esperança e não perder de vista esta verdade única: que nenhum mal pode atingir um homem bom, seja em vida ou após a morte, pois Deus não o abandona. Assim, ao começar sua defesa, adverte que irá dizer unicamente a verdade e, ao mesmo tempo, afirma que seus acusadores nada dizem de verdadeiro, embora tenham sido tão convincentes que quase o fizeram crer que era culpado pelo que não fez.

Sobre Críton – Sócrates e as leis de Atenas

  1. Por que, segundo Sócrates, é importante ouvir as leis de Atenas?

Sócrates respeitava as leis de Atenas, pois sabia que elas fazem valer as decisões dos tribunais. O filósofo prefere não colocar a sua existência acima da existência da justiça, pois diante do grande Tribunal do Hades se coloca e permanece justo, sem necessitar de dar explicações ao injustificável, e defendia as leis, pois achava que elas diziam a verdade.

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