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Trabalho de Filosofia

Por:   •  19/9/2015  •  Relatório de pesquisa  •  2.468 Palavras (10 Páginas)  •  409 Visualizações

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FILOSOFIA

Curso:

Disciplina: Filosofia

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Docente:

FILOSOFIA

Em nossa sociedade há sempre essa expressão: é da “Natureza Humana”. Expressão que designa á várias frases que sempre ouvimos. Que pode ou não fazer, dizer e pensar. Frases como “é da natureza humana chorar”, “homem não chora” ou “ter medo de desconhecido”, “ela é corajosa. Não tem medo de nada” e que são contraditórias umas as outras, pois se dá ao fato de que é natural chorar, todas as pessoas choram, tanto mulheres como homens e haver uma segurança no que irá fazer se torna uma pessoa corajosa.

Alguns conceitos de frases são errados, pois em nossa mente sempre há aquela idéia de que homens possuem força física e fazem trabalhos mais pesados, enquanto as mulheres são frágeis e maternais. Em outras sociedades isso é totalmente o contrário dessa situação. Então somos seres cuja ação determina nosso modo de ser, agir e pensar.

A palavra cultura é empregada de diversas formas em nossas conversas. Ela pode significar conhecimento, prestígio, costume de algum lugar, país e refere-se também á educação de certa pessoa. Quando se diz inculto quer dizer que é algo sem tais qualidades citadas acima.

Natureza tem vários sentidos: poder ser o princípio da vida, essência própria de um ser, ordenamento dos seres. Natureza é tudo que existe no universo sem a intervenção do homem. Ela é o meio ambiente em que vivemos é a paisagem, o mar, o céu. É o mundo visível.

Os sentidos da cultura se dão á dois significados: primeiro, o aperfeiçoamento da natureza humana através da educação e a socialização através de trabalhos coletivos. A cultura é uma segunda natureza que a educação e os costumes acrescentam á natureza de cada um. Segundo, cultura passa a significar a partir do século XVIII, as conseqüências da educação de cada ser humano. Torna-se sinônimo de civilização. Cultura também significa a relação que os seres humanos têm com o tempo, na medida em que o tempo passa os fatos importantes que acontecem se tornam cultura. Uma cultura que torna sinônimo de história.

O conceito que filósofos e historiadores dão ao surgimento da cultura é quando os homens produzem transformações na natureza através do trabalho. Por meio dela criam instrumentos, casas, etc., para organizar-se socialmente. Os vários agrupamentos humanos que surgem do trabalho e do sistema de parentesco trocam entre si produtos de seu trabalho – sendo assim o comércio. Quando tomam para si propriedades privadas, terras, água surge à desigualdade entre eles, pois é uma divisão que não é feita ao meio.

A cultura é criada no momento em que se é estabelecida normas e regras para a organização, conservação e conduta da comunidade. E a cultura é existente no plural, pois os sistemas de proibição e permissão, as instituições valores as crenças os comportamentos variam de formação para formação social.

A atividade cultural mais antiga e que existe em toda a cultura é a religião, e através de nossa consciência, acreditamos em um ser superior, seguimos, então, essas crenças que são nos passadas de geração á geração. Por meio da consciência também sabemos que um dia vamos morrer, pois em nossas vidas há o surgimento de coisas, animais, pessoas, mas também o desaparecimento delas. Daí então tem a consciência que desapareceremos um dia, morreremos. A crença em divindades e numa outra vida após a morte define o núcleo da religiosidade e se exprime na experiência do sagrado.

O sagrado é a presença um ser sobrenatural que habita em algum ser (planta, animal, humano). O sagrado é a experiência simbólica da diferença entre os seres, da superioridade de alguns sobre outro. Em cada cultura sagrado tem seus significados, a mais conhecida por nós é o significado hebraico dado á sagrado: seres ou coisas que são separados por Deus para seu culto, sacrifício. Por serem coisas separadas por Deus, só podem ser tocadas por aqueles que Deus autoriza. Sagrado é a qualidade excepcional que um ser possui e o se torna diferente de todos os outros. Nasce então o sentimento religioso.

O rito é uma cerimônia, gestos, palavras, objetos, pessoas e emoções determinados, adquirem o poder misterioso de presentificar os laços entre os humanos e a divindade. Agradecem os benéficos pedidos a esses seres e pedem novos benefícios. Os ritos são repetidos sempre, sem modificações, o que acontece em ritos católicos. Ele é a rememoração perene do que aconteceu uma primeira vez e que volta a acontecer. Em todo o mundo há vários símbolos ou objetos religiosos que podem ser protetores, benfeitores, ameaçadores ou perseguidores. Cada religião define o que é puro e impuro, o que é certo ou errado.

Religiões como islamismo, judaísmo e cristianismo, são religiões da revelação. Os deuses se manifestam através de sonhos e visões, mostrando ao fiel o que ele quer dizer, porque dela provem o sentido primeiro e ultimo de todas as coisas e do destino humano. O deus revela a vontade dele sobre o humano, á pessoa conhecer seu destino e o de todas as coisas, isto é, as leis divinas.

Os deuses são poderes misteriosos. São forças personificadas e por isso são vontades. Misteriosos porque suas decisões são imprevisíveis e muitas vezes incompreensíveis para os critérios humanos de avaliação. A vontade divina pode ser conhecida através de leis: decretos, mandamentos, ordenamentos, comandos da divindade. Um exemplo, os Dez mandamentos dados por Jeová á Moisés. São dois os tipos de manifestações: usam pessoas para pregarem essas leis, e lembrarem que se transgredirem elas sofrerão punições. E a manifestação através de videntes, que prevê o que acontecerá.

Nas religiões, o mistério da morte é explicado como conseqüência de algum erro cometido contra algum deus ou de alguma ofensa que os homens fizeram aos deuses. Porém, os deuses (ou Deus) concedem aos mortais uma vida após a morte, desde que, na vida presente, respeitem a vontade e a lei divina.

A realidade através da religião é ordenada por dois princípios fundamentais: Bem e o Mal (luz, treva, puro, impuro). Deus é o criador de tudo que há no universo, ele é uma divindade, justo, misericordioso, onipotente e onisciente, mas, sobretudo, eterno e infinito. Daí surge à pergunta: Se o bem é eterno e infinito, porque então existe o mal? Sua resposta é: Deus criou inteligências imateriais perfeitas, os anjos. Entre eles sempre tem aqueles que querem

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