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Trabalho de Filosofia Contemporânea.

Por:   •  19/8/2021  •  Trabalho acadêmico  •  660 Palavras (3 Páginas)  •  117 Visualizações

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Rio de Janeiro; 01 de Julho de 2021

ISERJ- Instituto Superior de Educação do Rio de Janeiro

Trabalho de Filosofia Contemporânea

Professor: Marcelo Lion

Turma: Tarde

Aluna: Jéssica Katllen Pamphile

Trabalho com base no texto:  “Identidade sem pessoa”

Do filósofo italiano Giorgio Agamben

O processo de identificação que envolve nossa relação com a sociedade se baseia nos processos de interações em que faz-se necessário que as pessoas se conheçam para que assim, se reconheçam.

Numa obra literária por exemplo, seja num poema quando recitado, numa letra de uma música ou numa frase famosa e reconhecida, conseguimos identificar através dela o seu autor.

A exemplo disso temos a frase; “Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos”, de Saint-Exupéry, que logo nos remete ao livro; O Pequeno príncipe.

Assim como também uma série de outras frases pertencentes ao mesmo livro.

Eis desta maneira, uma forma de reconhecimento, bem como o texto base de Agamben nos fala;

É somente por meio do reconhecimento dos outros que o homem pode constituir-se como pessoa.

Cada indivíduo possui sua própria persona. Que significa a sua capacidade jurídica e também de pertencimento a uma determinada sociedade, Constituição e/ou corpo político. Sendo assim; sua máscara, seu objeto de reconhecimento.

A persona pode ser identificada ou qualificada por um sobrenome, por uma característica física... Qualquer coisa  que identifique o sujeito. Justamente porque; o desejo de ser reconhecido pelos outros é inseparável do ser humano.

Persona passou a ser definida como personalidade, a partir da necessidade de uma identidade social, algo que definisse o lugar dos indivíduos na sociedade.

A luta pelo reconhecimento é, portanto, luta por uma máscara, mas essa máscara coincide com a “personalidade” que a sociedade reconhece a cada indivíduo...

No antigo Egito, quando reinavam os faraós, vários deles desejam soberania e que seus nomes fossem ecoados pela eternidade. Ainda hoje sabemos quem foi  por exemplo Ramsés ou Tutankamon.

Homens que, na ânsia pelo poder, fizeram com que seus feitos e personalidade social tivessem reconhecimento e ecoassem suas personas milênios depois.

A máscara de Tutancâmon, ou máscara funerária de Tutancâmon, é da XVIII dinastia egípcia do Faraó Tutancâmon do Antigo Egito.

Ele reinou de 1332 a 1323 a.C., é considerado um dos mais famosos faraós do mundo e sua máscara foi descoberta por Howard Carter em 1925 no túmulo KV62 e atualmente se encontra exposta no Museu Egípcio no Cairo. A máscara é uma das mais conhecidas obras de arte do mundo e sinônimo da identidade de Tutankamon.

Já na Grécia antiga, onde os gregos intencionavam terem seus nomes eternizados por toda história,  a necessidade do homem em ser reconhecido também demonstrava que; Não surpreende que o reconhecimento da própria pessoa tenha sido por milênios o  domínio significativo e cuidado com mais zelo.

A história de Áquiles também nos exemplifica essa necessidade do reconhecimento da persona.

 Ele foi um guerreiro grego que  optou por lutar bravamente a guerra de Tróia e ter seu nome perpetuado pela história à ter tido uma vida duradoura sem qualquer reconhecimento para além de sua época. Fato que nos faz entender a importância que os heróis gregos davam a esse reconhecimento futuro que perpetuaria além das gerações.

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