UMA COMÉDIA NA PRESENÇA DA MORTE DBC Pierre VERNON GOD LITTLE
Por: 12411623 • 10/12/2015 • Resenha • 484 Palavras (2 Páginas) • 315 Visualizações
UMA COMÉDIA NA PRESENÇA DA MORTE
DBC Pierre VERNON GOD LITTLE
O livro tem uma narrativa onde encontramos comédia e tragédia, encontrando-se uma com a outra, nas suas entrelinhas. E assim o é, porque seu escritor tem como características, ser engraçado nos seus pensamentos, e trágico nos acontecimentos narrados.
A história é sobre um garoto em fase da adolescência, que se vê numa enrascada, onde seu melhor amigo atira nos colegas e professores da escola, matando muitos deles, e em seguida, suicida-se. E tal acontecimento mexe de uma forma muito negativa com uma pequena cidade no Texas. E para piorar toda a tragédia, o garoto é suspeito de ser cúmplice desta triste história.
Os acontecimentos que se seguem, na busca pela verdade, deixa o garoto Vernon com a cabeça a mil por hora, logo ele que caracteriza-se por ter em suas falas, termos irônicos e palavras pervertidas.
Mas, o que leva um garoto a agir desta forma? Ele tem um passado marcante, onde pessoas ambiciosas fizeram de tudo, para cultivar, embutir na mente ingênua de um garoto, pensamentos negativos, levando-o a ter atitudes que o levaria a frustração. Ele torna-se mal educado, alienado e que odeia as pessoas.
Essa história nos leva a olhar para algumas situações, onde no meio de pessoas, que se dizem ser sinceras e esclarecidas, se deixam influenciar, ou se enganar com tanta facilidade.
É uma história típica de um adolescente cheio de conflitos, adolescente clássico, envolvendo-se numa tragédia.
Nas entrelinhas da narrativa, vemos a crítica em cima de um país, EUA, sendo desmascarado, no seu lado mais podre: Gula, avareza, oportunismo, pessoas que só se preocupam com a opinião pública, a mídia, o bullying, consumismo, enfim tudo de negativo que a humanidade pode proporcionar.
Sem dúvida, uma história séria, com fortíssimas críticas sociais, que nos mostra uma sociedade completamente manipulada, insensível e inverossímil.
Posso dizer que essa história nos ilustra muito bem um ditado que diz: “Nada é tão ruim que não possa piorar”. E nos leva a indagar: “Será que vai melhorar? Ou será que vamos ter que nos conformar?”.
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