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Uma Breve Introdução a Filosofia Moral

Por:   •  30/5/2016  •  Resenha  •  624 Palavras (3 Páginas)  •  2.371 Visualizações

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RESENHA

Uma breve introdução à filosofia moral

Maicon R. Dall’Agnol[1]

Em seu livro A coisa certa a fazer: leituras básicas sobre filosofia 6ª edição, publicado pela AMGH em 2014, no capítulo Uma breve introdução à filosofia moral, James Rachels nos apresenta uma introdução de todas as teorias filosóficas: o Relativismo, Comandos divinos, Aristóteles, Lei natural, Contrato social, Altruísmo, Utilitarismo, Imparcialidade e Kant, e claro sem chegar à conclusão de qual destas teorias é correta, logo que cada pessoa tem os seus princípios.

Temos leis a cumprir, deveres e direitos, porém somos livres para fazer nossas escolhas, e em consequência disto responder por elas. Querer ou não querer, respeitar ou não respeitar, ser ético ou não ser. E por trás de tudo isso temos que saber que para cada ato e/ou para cada escolha que fizermos, poderemos pagar por elas e sofrer as consequências. Ser ético depende de cada um, pois ser ético é fazer as coisas certas mesmo quando ninguém esta vendo.

Exemplo disso na sociedade brasileira hoje é o governo. Eles estão lá para comandar nosso país, conduzir, fazer as melhores escolhas, conforme foi atribuído a sua função e até mesmo escolhidos democraticamente por nós.

Não é de se negar que muitas coisas boas este governo já fez pelo povo brasileiro, principalmente dando oportunidades de estudo a quem não tinha condição de pagar. Porém, como acompanhamos nos noticiários, o país esta vivendo uma crise financeira, com um dos maiores índices de desemprego de todos os tempos, devido principalmente por uma má administração nos últimos anos. Muitos políticos estão sendo investigados por corrupção, logo que se aproveitaram do poder para se beneficiar e desviar recursos para si. Enfim, foi a escolha que tiveram, resolveram não ser éticos e certamente vão pagar por isso. Em consequência disto, nós, que tivemos a escolha de sermos honestos, acabamos pagando o preço com o aumento dos impostos, para tapar furos deixados por alguns políticos. Logo, não poderemos ser julgados por falta de ética, já que nem quem está acima de nós estão nos dando bons exemplos.

 “Conhecer as coisas como devem ser permite-nos avaliar os estados de coisas como objetivamente bons ou maus. Quando não servem ou não podem servir a tais propósitos, elas dão errado” (p. 18).

Nós julgamos as coisas da maneira que queremos. Cada um tem um ponto de vista sobre o que é certo e o que não é. As coisas nem sempre vão ser certas ou erradas pra todos. O que pode ser correto pra mim pode não ser correto para outra pessoa e vice versa.

Acho que nem sempre atos não naturais são errados. Da mesma maneira que atos naturais as vezes podem ser. As vezes precisamos ser brutais com nossos amigos por que queremos o bem deles e precisamos fazer com que eles enxerguem isso, por mais que doa.

Do meu ponto de vista, nunca vamos ser 100% éticos. Não que sejamos pessoas de má índoles, somos éticos, fizemos as coisas da maneira correta, porém em algum momento devido a alguma coisa, seremos um pouco menos éticos. Não chega ser chamado de errado, apenas não 100% certo.

        Ainda bem que existem as regras para se viver em sociedade, mesmo elas existindo ainda tem muitas coisas e pessoas que não as cumprem. Imagina que se não existissem regras, como ia ser o mundo? Não ia haver mundo, por que cada um faria as coisas da maneira que bem entendesse, sem pensar no próximo, sem respeitar ninguém.

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