Walter Benjamin a aura musical

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Alessa Gonçalves Mazzeto n° 01 3 A

Etienne Henrique Brasão Martins nº 06 3 A

Jhenifer Suelen n° 10 3 A

Leonardo Deganello de Souza n° 14 3 A

Vinicius Rodrigo Gonçalves n° 27 3 A

Walter Benjamin: A Aura musical

Trabalho apresentado na disciplina de filosofia, como forma de avaliação parcial do segundo trimestre, orientado pela profª Romilda Araujo

Maringá, 2015

Walter Benjamin: A Aura musical

Introdução

O conceito de “aura” desenvolvido por Walter Benjamin, está incluído na área da obra de arte. Este conceito está relacionado com a reprodutibilidade técnica da obra de arte. Desde o início, existiu a possibilidade dos homens duplicar reproduzir aquilo que outros já tinham feito. Num primeiro momento, as copias eram feitas por discípulos dos próprios artistas, porém num segundo momento, as cópias eram feitas apenas com fins lucrativos com a utilização da reprodutibilidade técnica cada vez mais recorrente na sociedade atual.

Na sua obra “A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica” o principal elemento desse texto é a tese de a reprodutibilidade técnica provocar a superação do caráter aurático da obra de arte. A autenticidade e unicidade dão lugar à existência serial e à natureza aberta e fragmentária da obra de arte.

Segundo Walter Benjamin aura é uma figura singular, composta de elementos espaciais e temporais: a aparição única de uma coisa distante, por mais perto que ela esteja. E seus principais elementos são, como citado no parágrafo acima, a autenticidade e a unicidade.

A autenticidade é constituída pelo “aqui e agora” da obra de arte, e é também a qualidade que nos permite reconhecer que o objeto é, até os dias de hoje, aquele objeto único, sempre idêntico a ele mesmo. Já a unicidade consiste no caráter único e tradicional da obra de arte. Seu fundamento está ligado ao valor de culto, à sacralização, que remonta à origem da obra.

Para Benjamin a obra de arte, em sua essência, sempre foi reprodutível, pois tudo que é feito por um homem pode ser reproduzido por outro.

Portanto, para Benjamin, a autenticidade e a unicidade da obra de arte na era da reprodutibilidade técnica são superadas – a aura das obras em que isso ocorre são atrofiadas.

Entende-se também que a “aura musical” não está sem vínculo daquilo que se gera na sociedade nos dias de hoje. A mesma é denominada de sociedade líquida ou sociedade moderna, como sendo a sociedade dos consumidores. Diante disso, é possível debater até mesmo a função estética da obra de arte. Nesse contexto, a música sendo a obra de arte.

Bibliografia de Walter Benjamin

Walter Benjamin nascer em julho de 1892 em Berlin, no seio de uma família de burgueses, classificando-se, mais tarde num dos seus textos como “an upper middle class child”. Ao longo de sua juventude dedicou-se ao estudo da Filosofia e em 1920 decide se instalar em Berlin, acabando por trabalhar como crítico e tradutor. Benjamin fez parte da Escola de Frankfurt, um instituto alemão de estudo dos new media, fundado com base no instituto de Investigação Social de Frankfurt, criado em 1923.

Contextualização Filosófica

Benjamin pensava e vivia a Modernidade. Benjamin pode ser considerado como um grande crítico revolucionário da filosofia que relembra o passado com certa nostalgia, mas que pensa muito para além do seu tempo, imaginando o que surgirá no futuro.

Questiona, pensa e escreve os seus pensamentos e as suas análises através de textos diferenciadores, devido ao caráter fragmentário que apresentam. Verifica-se o Trabalho das Passagens, um claro exemplo deste caráter fragmentário que faz parte dos trabalhos do autor. É uma obra inacabada, marcada por fragmentos de textos que inauguram uma nova maneira de escrever e produzir pensamento acerca da arte.

Para compreender os trabalhos de Walter Benjamin é necessário também ter em conta a influência das obras de Baudelaire e Proust, onde o autor comenta a ideia de cidade e civilização urbana, caracterizando o artista como um boémio e um personagem diferente dos outros. Os clássicos de Walter Benjamin assentam, essencialmente, sobre três grandes domínios, nomeadamente, o problema da linguagem e a questão da comunicação; a crítica da história e os seus prolongamentos políticos; e, finalmente, a temática da arte e a sua relação com a técnica.

A Aura musical

Na história da humanidade, a música sempre foi presente e participa de muitos eventos na nossa história e ela tem história e faz história. Os registros disso não são escassos, como sons, melodias e letras lembradas por pessoas. Sempre que lembramos de algum evento importante ou um momento crucial na nossa história, essa lembrança sempre vem acompanhada de uma música ou algo relacionada a mesma. A música pode ter sentidos diferentes dependendo de que povo em que vemos o significado da música. Isso se deve e está ligado de forma direta aos costumes e tradições e as influências sonoras e musicais. Pode ser possível dar características a um povo ou região somente através de um tipo de música. Foi possível levar músicas estrangeiras ou brasileiras a lugares nunca antes imaginados com o rádio, e o mesmo generalizou o gosto popular, os ídolos das canções e aproximou gerações.