A Geografia - Isso Serve, Em Primeiro Lugar, Para Fazer A Guerra.
Trabalho Escolar: A Geografia - Isso Serve, Em Primeiro Lugar, Para Fazer A Guerra.. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: AmandaLAF • 3/6/2014 • 922 Palavras (4 Páginas) • 3.740 Visualizações
Ficha Bibliográfica
Título: A Geografia – isso serve, em primeiro lugar, para fazer a guerra.
Autor: Yves Lacoste
“Há algo na natureza da interrogação que se transfere para a resposta”
Em todo o livro o autor questiona a geografia, interroga todas as práticas que a constituem. Procurando sempre deixar no ar a pergunta: Para que serve a geografia? Tendo uma defesa feita pelo autor, que a mesma serve em primeiro lugar para fazer a guerra (como diz o título), porém deixa bem claro que não serve somente para isso. Os fins político-militares, as lutas de classes, como exercício do poder, são alguns tópicos que a geografia, digamos, ajuda a analisar, produzir e defender.
Para Lacoste, pouco importa se a geografia é uma ciência ou não. Ele defende uma geografia política, a fim de utilizar a disciplina chamando então de “maçante”, como uma forma de instrumento do poder, principalmente por parte dos chefes de estado.
Importante mesmo é exercitar a função estrategista de cada um de nós, quanto mais conhecemos um território, melhor será o domínio sobre ele.
O autor também fala da geografia dos professores, uma das duas formas que Lacoste interpreta no livro. Afirmando que essa geografia é a mais recente, que tem sido utilizada para servir como discurso ideológico, muitas vezes nacionalista, escondendo que possui grande importância estratégica de saber como agir no espaço e como se organizar no mesmo.
Capítulo I
A propósito da Terceira Edição Citações
Neste capítulo o autor mostra que muitos geógrafos ficaram escandalizados com o título do livro, porém aqueles que desde o curso secundário detestavam e possuíam uma péssima lembrança do curso secundário, descobriram que a geografia é muito menos imbecil do que eles pensavam.
O autor cita a criação de sua revista Hérodote, que ajudou a orientar, sem mudar a essência da geografia. Causando reflexão de muitos grupos, provocando debates entre professores de outros cursos e de um pequeno grupo de estudante de História, que eram muito críticos em relação à geografia.
Tópicos
• Descoberta feita a partir do livro
• A descoberta de uma geografia menos imbecil
• Ajuda feita pela revista Descoberta feita a partir do livro:
“que o mecanismo da geografia é socialmente bem mais importante do que eles queriam pensar e que a crítica que se fazia do discurso tradicional dos geógrafos era, com efeito, o meio de mostrar a utilidade fundamental de verdadeiros raciocínios geográficos, não somente para os militares, mas também para o conjunto dos cidadãos, sobretudo quando eles precisam se defender”.
A descoberta de uma geografia menos imbecil:
“Sem dúvida, a geografia se mostra burra, e é necessário dizê-lo. Mas só se vê uma parte e, tal como os grandes icebergs em que o essencial está imerso, é preciso tomar cuidado: ela serve para fazer a guerra, para organizar os homens, mas tenta mostrar quais foram os desígnios da natureza - de Deus? (...)”.
Ajuda feita pela revista:
“Enquanto cada um no meio das ciências sociais reclama de uma interdisciplinaridade que é uma forma de se esquivar dos problemas epistemológicos específicos dos diferentes saberes, Hérodote fala da geografia e mostra o papel que podem ter os geógrafos”.
Capítulo II
Uma disciplina simplória e enfadonha? Citações
Para esse capítulo o autor separa o assunto sobre a afirmação que muitos fazem sobre a geografia, os mesmos dizem que ela não passa de uma disciplina escolar e universitária, com o único objetivo de descrever o mundo, além de uma disciplina maçante.
Yves Lacoste tenta mostrar que a geografia não serve apenas para descrever, mantendo as aparências da geografia, ele afirma que a disciplina não deve ser utilizada apenas por geógrafos, os problemas
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