A Geografia Política Clássica
Por: mmilene • 20/6/2017 • Trabalho acadêmico • 658 Palavras (3 Páginas) • 384 Visualizações
LUNIVERSIDADE ESTADUAL DE ALAGOAS – UNEAL
Mara Milene da Silva Lima
A Geografia Política Clássica
Arapiraca- AL.
2016
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE ALAGOAS – UNEAL
Mara Milene da Silva Lima
A Geografia Política Clássica
Dissertação apresentada ao Curso de Licenciatura em Geografia como complementação de nota à disciplina Geografia Política, do 6º período, ministrada pelo Prof. Washington Viana.
Arapiraca-AL.
2016
No texto “A Geografia Política Clássica”, do Livro Geografia Política e Geopolítica: Discursos Sobre o Território e o Poder, o autor busca analisar o surgimento e sistematização do campo da geografia por meio das ideias apresentadas por Friedrich Ratzel e Camile Vallaux. Esta obra em é referência para a compreensão da evolução sofrida pela geografia política e geopolítica desde o seu período clássico, fundamentado no conjunto da obra de Friedrich Ratzel até os dias atuais, aplicando por sua atualidade e pelo auxilio que propiciar à compreensão das modificações territoriais a que vem sendo submetida à política desde o século XIX.
O conjunto da obra de Ratzel só pode ser entendido em sua totalidade se antecedido de um entendimento do momento histórico no qual viveu o pai da antropogeografia. O autor analisa ainda, a contribuição do geografo francês Camile Vallaux, o considerando-o o primeiro grande crítico de Ratzel. Em ratzel, é evidente a exibição feita pelo autor dos principais problemas que marcaram ratzel e a maioria dos intelectuais alemãs. Um dos problemas foi à unificação mal concluída da Alemanha, fragmentando-a tanto socialmente, quanto político-territorial, tendo outro problema que foi a dos povos alemães fora da Alemanha. É eproduzido também por Ratzel, a ideia de organismo, para o qual o solo condiciona as formas elementares e complexas de vida, ou seja, o Estado tende a se comportar como os seres vivos, nascendo, estabelecendo relações e etc., pois para ele, a força do Estado estava intimamente ligada ao espaço, na sua forma, extensão, relevo, clima e disponibilidade de recursos naturais, à sua posição, relações sociais estabelecidas entre o Estado e o seu meio circulante no âmbito nacional e internacional e , por último, ao sentido do povo, que representava a força desse determinado povo em relação a outro.
No decorrer das análises a cerca de Ratzel, o autor considera analisar pontos de vista de outros autores, entre os quais A. T. Mahan e a sua observação do surgimento dos Estados Unidos da América como potência marítima mundial, o que o credenciou como um grande teórico do expansionismo. Outro geografo a ter suas visões consideradas foi o H. Mackinder. Os conceitos de Mackinder são amplamente utilizados no campo da geografia política e geopolítica. É analisada também pelo autor, toda a contribuição do geografo francês Camile Vallaux, considerado o primeiro grande crítico de Ratzel, estabelecendo certo diálogo entre os dois autores. Camile apresenta a sua concepção dos problemas, mas sempre a partir do conceito e do método ratzeliano, sendo que o mesmo critica as teorias sociológicas sobre o Estado, principalmente a de que o Estado, por exemplo, seria um organismo biológico, mas salienta que de qualquer forma foi importante pela introdução do papel do meio nas teorias do Estado. Vallaux dilacera com uma das maios fortes noções da geografia tradicional, que é o antigo mito da unidade sociedade-natureza, ficando claro, que a partir das colocações do autor sobre as contribuições dos dois geógrafos, que há, muito além de um embate de ideias, um confronto entres as escolas alemãs e francesas, interessadas então na hegemonia da produção acadêmica e na veiculação de seus próprios conteúdos ideológicos.
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