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A Rede Fluvial Brasileira: Características e Especificidades

Por:   •  12/10/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.163 Palavras (9 Páginas)  •  914 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS                                                                                  UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SÓCIO-ECÔNOMICAS E HUMANAS                                          CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA

BRUNA MARQUEZAN SILVA

A REDE FLUVIAL BRASILEIRA: CARACTERÍSTICAS E ESPECIFICIDADES

ANÁPOLIS

DEZEMBRO DE 2014

BRUNA MARQUEZAN SILVA

A REDE FLUVIAL BRASILEIRA: CARACTERÍSTICAS E ESPECIFICIDADES

Artigo apresentado como requisito para avaliação parcial da disciplina Cartografia Temática, do curso de Geografia, da Universidade Estadual de Goiás (UEG/UnUCSEH), orientado pela professora Ms. Eunice Rios

 

                                                            ANÁPOLIS

DEZEMBRO/2014

                                                                                   Bruna Marquezan Silva¹

        

Resumo: O Brasil possui uma vasta e densa rede hidrográfica, formada por grandes bacias que, em seu conjunto, formam uma das maiores redes fluviais do mundo, sendo que muitos de seus rios destacam-se pela extensão, largura e profundidade. De maneira geral, os rios têm origem em regiões não muito elevadas, exceto o rio Amazonas e alguns de seus afluentes que nascem na cordilheira andina. O objetivo deste artigo é caracterizar de forma abrangente a hidrografia brasileira, apresentando imagens e informações que permitem caracterizá-la e identificar sua importância para o cenário geográfico mundial.

Palavras-chave: rede hidrográfica; bacias; rios;

Abstract: Brazil has a vast and dense hydrographic network, consisting of large basins that, together, form one of the largest river networks in the world, and many of its rivers are distinguished by length, width and depth. In general, the rivers come from not very high regions except the Amazon River and some of its tributaries born in the Andean mountain range. The purpose of this article is to characterize comprehensively the Brazilian hydrographic, featuring images and information that allow characterize it and identify its importance for the global geographic setting.

Keywords: river system; basins; rivers;        

Rede fluvial brasileira

“As águas superficiais constituem parte da riqueza dos recursos hídricos de um país. No caso brasileiro, país de extensão continental, a rede fluvial é um importante recurso natural, contando em seu território com a maior bacia fluvial do mundo em extensão e em volume de água [...] Com diferentes regimes, muitos dos rios são barrados para, em especial, produzir energia, abastecer populações e irrigar terras. As sucessivas quedas- d’água, características dos planaltos, associadas ao volume de água dos rios, oferecem ao país um elevado potencial hidráulico, situando-o entre os cinco países de mais elevado potencial hidráulico instalado.”

                                                                   (CUNHA e GUERRA, 1998, P.229)

No desenvolver deste artigo, são utilizadas imagens obtidas a partir de sensoriamento remoto para evidenciar as características apresentadas. A finalidade do uso de tais imagens é destacar a importância do sistema de sensoriamento remoto para a realização de estudos nas mais diversas áreas.  Segundo Lillesand e Kieffer (1994),

“sensoriamento remoto é a ciência e a arte de obter informação sobre um objeto (alvo), área ou fenômeno através da análise de dados adquiridos por um dispositivo (sensor) que não está em contato direto com o objeto, área ou fenômeno que está em investigação”.

O sensoriamento remoto trouxe imensa contribuição para o ramo da hidrologia. Para Alexandra Rodrigues Finotti, et all, tal processo permite a visualização da bacia hidrográfica como ponto de partida para o desenvolvimento de outras disciplinas integradas a esta, além de incorporar a análise de paisagem e da cobertura vegetal na geração de escoamentos de forma antes impossível ou bastante precária na hidrologia.

  1. Aspectos gerais

               Entende-se por rede fluvial (ou rede hidrográfica) o conjunto de cursos d’água em determinada área. Sua importância estende-se por todos os aspectos da fauna e da flora: milhares de espécies, inclusive a espécie humana, consomem a água dos rios.

               Porém, como se formam os rios? Na maioria das vezes, sua formação começa com as chuvas em regiões montanhosas. Há também a possibilidade de quem um rio nasça após o degelo da neve do cume de montanhas.

Através dos espaços vazios no solo, a água penetra entre as rochas até encontrar um extrato de rocha impermeável. Surge, então, o lençol freático, espécie de reservatório de água subterrânea que pode estar a dezenas de metros de profundidade.

O lençol freático vai, então, fluindo para baixo, acompanhado pelo desenho do relevo.  Porém, com o tempo, a erosão desgasta certos pontos da superfície de forma a permitir a acumulação de água subterrânea. Surge, então, a nascente do rio.

Em um caso à parte, podem ocorrer acidentes geológicos, como terremotos, que culminarão no afloramento do lençol na superfície, formando um manancial que se conhece por olho-d´água.

  1. Os rios do Brasil e as grandes bacias

Como evidenciado na citação que dá início a este artigo, o Brasil tem um dos maiores potenciais hídricos do mundo, regulados com um regime pluvial. As únicas exceções a esta afirmação são o Amazonas e o Paraguai, que são alimentados também por águas provenientes do degelo das montanhas andinas.

A posição geográfica do nosso país faz com que a grande maioria dos rios brasileiros apresentem regime tropical.

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