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Rede nacional de religiões afro-brasileiras

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Por:   •  29/8/2014  •  Resenha  •  358 Palavras (2 Páginas)  •  324 Visualizações

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Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras

RENAFRO

A Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras Saúde foi criada em março de 2003 durante o II Seminário Nacional Religiões Afro-Brasileiras e Saúde (São Luis – MA) sendo uma instância de articulação da sociedade civil que envolve adeptos/as da tradição religiosa afro-brasileira, gestores/profissionais de saúde, integrantes de organizações não governamentais, pesquisadores e lideranças do movimento negro.

A Rede tem como objetivos: valorizar e potencializar o saber dos terreiros em relação a saúde; estimular práticas de promoção da saúde; monitorar e intervir nas políticas públicas de saúde exercendo o controle social; legitimar as lideranças dos terreiros enquanto detentores de saberes e poderes para exigir das autoridades locais um atendimento de qualidade, onde a cultura do terreiro seja reconhecida e respeitada; reforçar a importância de interligar as práticas de saúde realizadas nos terreiros com as práticas de saúde no SUS; contribuir para uma reflexão sobre diferentes aspectos da saúde da população dos terreiros; estabelecer um canal de comunicação entre os adeptos da tradição religiosa afro-brasileira, os gestores/profissionais de saúde e os conselheiros de saúde.

-Atualmente a Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde conta com mais de 36 núcleos 12espalhados pelo país e representações em 21 estados. Para atingir seus objetivos a Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde vem realizando, desde a sua criação, uma série de capacitações, seminários e encontros nos estados e municípios com o objetivo de instrumentalizar e potencializar os saberes das lideranças de terreiros para o exercício do controle social de políticas públicas de saúde e a sensibilização de gestores e profissionais de saúde sobre os impactos do racismo e da intolerância religiosa no campo da saúde. A Rede vem contribuindo para que a atenção à saúde da população negra no país, e em especial das pessoas adeptas às religiões de matrizes africanas, conquistasse espaço na agenda pública. Para Marmo, embora muito ainda deva ser feito, é preciso reconhecer os avanços e buscar novas estratégias de monitoramento das políticas publicas e controle social por parte da sociedade civil, mas também do Sistema Único de Saúde em reconhecer as suas fragilidades.

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