A Shoppinficação Urbana
Por: Bebop • 17/5/2017 • Seminário • 384 Palavras (2 Páginas) • 227 Visualizações
SHOPPINFICAÇÃO URBANA
Exemplos:
Shoppinficação do carnaval
Fecham ruas para a montagem de camarotes e áreas Vips, fazem cordões de isolamento para pessoas que pagaram preços orbitantes poderem brincar o carnaval, um estilo sambódromo. Exemplos disso são as cidades do Rio de Janeiro e Salvador, nessa ocasião e no exemplo dessas duas cidades, têm a diminuição considerável de toda a tradição e história dos blocos de rua.
Shoppinficação das mercearias e das feiras de frutas e verduras
Temos também a questão que tange aos grandes shoppings, as grandes lojas de departamentos, os grandes supermercados e hipermercados e as grandes drogarias abalam ou destroem comércios de bairro, pequenas lojas, velhas eletrônicas, mercearias e farmácias. Nos bairros restam, por ora, comércios de artigos perecíveis: açougues, padarias, pequenos mercadinhos e em alguns bairros as feiras de frutas e verduras.
Antes da criação dos supermercados e hipermercados, nas décadas de 60 e 70 respectivamente as pessoas iam a vários pontos da cidade e dos bairros comprarem seus produtos do dia-a-dia em açougues, peixaria, feiras de frutas e verduras, lojas de ferragens, lojas de eletrodomésticos, sapatarias e nos mercados centrais históricos localizados em alguns bairros.
Com o advento dos supermercados e hipermercados houve uma concentração de todas essas mercearias e lojas citadas acima e uma só grande loja, a mesma dando um conforto superior a essas mercearias, com ambiente climatizado, uma suposta “segurança” para seus clientes e tudo muito ostentoso e belo. Hoje os hipermercados se prestam da venda além de comida, de roupas, calçados, livros, utensílios para automóveis, eletrodomésticos e eletrônicos.
Shoppinficação do “habitat”
Para fugir dos problemas urbanos apresentados pelas metrópoles, aqueles que possuem maior poder aquisitivo buscam isolar-se. Com isso, muitos dos novos condomínios "modernos" já apresentam nos projetos outros confortos para os moradores: clubes, sauna, academia, comércio especializado, entre outros serviços e equipamentos, nos levando a pensar que a "muralha moderna" existe, em verdade, para tentar conter a "horda de bárbaros" (os modernos "excluídos") da "cidade concreta" e shoppinificar o habitat, tornando aos seus moradores a referência de cidade.
Aluno: Andreei Albert M. de Gouveia
Cadeira: Cinema e Cidades
Professora: Simone Jubert
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