A Teoria política do individualismo possessivo de Hobbes e Locke
Por: Jaylma Rodrigues • 15/4/2018 • Artigo • 689 Palavras (3 Páginas) • 559 Visualizações
[pic 1] UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
GEOGRAFIA – 2016.2 VESPERTINO
ALUNA: JAYLMA DA SILVA PEREIRA
Sobre individualismo http:// olharesgeograficos.blogs.sapo.pt/geografia-cultural-
e-teorias- liberais-8201
A teoria política do individualismo possessivo de Hobbes e Locke
No século XVII, as raízes da teoria liberal democrática foram marcados por contradições no plano econômico, social, cultural e política.
Macpherson (1979) elege Hobbes e Locke como referência para discutir a teoria do individualismo possessivo, onde essa concepção é dada pelo individuo ser o proprietário de sua própria pessoa e de suas próprias capacidades, nada devendo a sociedade. Para entender esta concepção de Hobbes e Locke existe três elementos: o estado da natureza, o contrato social e o estado civil, estes conceitos são relacionados aos que aceitam a submeter-se ao poder político.
Para Hobbes, no estado da natureza os indivíduos vivem uma luta constante, lutando de todos contra todos, onde estes impulsionados pelo princípio de posse, da ocupação, a invasão e destruição de todos.
Ainda existe luta pela sobrevivência, a busca da comida, de roupas na cultura de todo um povo, que isto se encaixa na ideia de egoísmo, em contrapartida existe uma pratica em comum em cada cultura, nos momentos de festas e farturas.
Marttelart (2000) considera dois importantes geógrafos do pensamento libertário Kropotin e Reclus, eles defendem uma rede igualitária nessa nova era. Estes dois argumentam que nós seres humanos nos ajudamos mais do que competimos entre si.
No pensamento teórico e filosófico de Hobbes é tido como a ideia de construção do indivíduo liberal. Que para ele o poder de um soberano é uma necessidade natural, onde só o soberano impõe segurança e respeito a cada indivíduo.
John Locke entre o século XVII e XVIII, apresentará uma formulação coerente sobre a definição de direito natural a propriedade. Onde a propriedade é um direito natural, como direito a vida, a liberdade, razão, terras e bens. E o pensamento de Locke nas suas teorias consegue sedimentar a implantação da sociedade liberal e a garantia dos direitos individuais.
Geografia cultural, democracia e individualismo
Magalhães, em seu artigo sobre democracia individualista, ele faz argumentações teóricas e críticas sobre o pensamento de Tocqueville. Sua experiência parte da ideia liberal em relação a liberdade, democracia burguesa e ao individualismo dos tempos modernos. Tocqueville aponta para um ´´educar a democracia´´, onde se tem a preocupação da tirania tem em se vestir de democracia.O artigo de Magalhães apresenta um conceito mais apurado sobre a democracia e liberdade. Que se contrapõe ao reducionismo da democracia liberal de Tocqueville.
Dupuy (1988) elege duas obras de Adam Smith como fundamentos na construção da ciência econômica. Ele relaciona a modernidade sobre duas visões: o indivíduo isolado, que é autonomamente; e o indivíduo concorrente, onde se disputa.
Mesmo com contradições argumentativas sobre as diferentes faces do liberalismo e do individualismo, Dupuy considera três aspectos do artificio do individualismo: o primeiro dá-se de uma vontade, consciência de si, a razão; o segundo da passagem da razão para o estado de sentimento, e o terceiro do individualismo metodológico.
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