A revolução da biotecnologia. Tempo Social

Resenha

Avanços da biotecnologia

Jessyca Carolynne. S. Cardoso, Thaís Freitas Rocha^[1]

VICTORINO, Valério Igor P. A revolução da biotecnologia. Tempo Social; Rev. Sociol. USP, S. Paulo, 12(2): 129-145, novembro de 2000.

Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo (1988), mestrado em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1996) e doutorado em Sociologia pela Universidade de São Paulo (2002). Tem experiência na área de gestão de políticas públicas com ênfase na sustentabilidade: Legislação ambiental, política ecológica, planejamento ambiental 

O autor retrata os fundamentos lógicos que delimitam os alvos teórico/práticos, fala sobre os valores éticos e culturais que orientam tais pesquisas e, sobretudo os impactos objetivos pela difusão da biotecnologia. Retrata as questões da correlação entre cultura e biologia para o avanço da biotecnologia.

Enfatizando também a questão da posse do conhecimento exato da estrutura genética, a crença no determinismo genético e o domínio da tecnologia de recombinação de genes permitirão a escolha consciente das características hereditárias dos organismos vivos, inclusive dos seres humanos. “Em poucas décadas seremos capazes de ‘‘alterar a natureza biológica da espécie humana em qualquer direção desejada ou deixá-la seguir seu curso”.

Valério não soube de maneira coerente explanar melhor o tema que foi usado em seu artigo, biotecnologia é um assunto bastante amplo e o autor não soube expor uma opinião própria a respeito do tema. Quando ele cita em seu artigo a parte recombinação genética, é desnecessária essa informação já que se trata de um artigo cientifico, logo os seus leitores já tem uma base do que é um gene e a função dele dentro do corpo humano.

O autor utiliza opiniões de autores como da bióloga sino-inglesa Mae-Wan Ho, do antropólogo Clifford Geertz, e outros, que por muitas acabam entrando em contradição sobre suas ideias deixando o entendimento do leitor confuso, já que o próprio criador do artigo não emite uma opnião certa e pessoal sobre a biotecnologia.

Valério expõe muitas perguntas no artigo, dúvidas que todos temos e que ele como um grande estudioso que aparenta ser deveria respondê – las já que quem as perguntas consequentemente esperam uma resposta à altura da pergunta e muito pelo contrário Valério deixou seus questionamentos em vão e sem nenhuma resposta. No questionamento final: “Se tudo estará sobre controle quem será o controlador?” deixa claro que Valério não possui certeza da real utilidade do avanço tecnológico deixando assim uma pergunta subentendida para os leitores se a biotecnologia fará bem a todos avançando tão rápido assim.

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