ANÁLISE DA GESTÃO RESÍDUOS SÓLIDOS
Por: Rafael Silva de Souza • 1/7/2021 • Relatório de pesquisa • 4.117 Palavras (17 Páginas) • 205 Visualizações
FACULDADE SANTÍSSIMO SACRAMENTO
RAFAEL SILVA DE SOUZA
SISTEMA DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS
TEMA: ANÁLISE DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS E OS PROBLEMAS SOCIAMBIENTAIS.
ALAGOINHAS / BA
SUMÁRIO
- INTRODUÇÃO 05
- REFERENCIAL TEÓRICO 05
2.1 OS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS E A PROBLEMÁTICA SOCIOAMBIENTAL 05
2.2 O DESAFIO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E A GERAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS.06
- DISPOSIÇÃO FINAL DE RSU NO BRASIL 08
- METODOLOGIA10
- RESULTADOS E DISCUSSÕES 11
5.1 GERAÇÃO E COLETA DE RSU NO BRASIL EM 201612
- CONCLUSÃO 14
- REFERÊNCIAS16
ANÁLISE DA GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS E OS PROBLEMAS SOCIAMBIENTAIS
Resumo: O presente artigo teve como objetivo apresentar um analise sobre os resíduos sólidos urbanos (RSU), abrangendo a Política Nacional de Resíduos Sólidos e os aspectos sociais e ambientais. Com intenção de contribuir para a responsabilidade do poder público e da sociedade sobre o problema dos resíduos sólidos urbanos visando à redução, geração, reutilização, reciclagem, e disposição final. A metodologia adotada foi o estudo por meio de revisões bibliográficas e documentais em uma abordagem qualitativa que trouxe referências sobre o contexto da gestão dos resíduos sólidos urbanos no Brasil, com destaque na Bahia. Os dados apresentados retratam que a gestão dos resíduos sólidos urbanos nos municípios brasileiros é precária e a sociedade adota cada vez mais praticas consumistas aumentando a geração de resíduos descartáveis, ocasionando prejuízos tanto para a sociedade quanto para o meio ambiente. A Lei 12.305/10 estabelece a responsabilidade compartilhada entre o poder público e as fontes geradoras de resíduos sólidos, entretanto, obter resultados positivos na gestão de resíduos é uma tarefa difícil, isso requer a sensibilização e envolvimento da sociedade no descarte e na separação dos resíduos.
Palavra-chave: Resíduos. Meio Ambiente. PNRS.
- INTRODUÇÃO
O desenvolvimento econômico, tecnológico e o aumento da população mundial desencadearam uma mudança no estilo de vida e consumo da população, gerando de maneira desenfreada um aumento da produção de resíduos sólidos, no Brasil são gerados por dia cerca de 214.405 mil toneladas por dia (ABELPRE,2016), a diversidade dos elementos presentes, aumentaram os riscos ao ecossistema e a saúde, por apresentarem componentes sintéticos e nocivos, resultantes das mudanças do cotidiano que necessitou em um aperfeiçoamento tecnológico. Estando evidente que a sociedade, da forma como se organiza, mantem uma intensa relação de degradação com o meio natural devido as suas necessidades, em manter em funcionamento indústrias, redes comerciais, estradas e demais infraestruturas.
No ano de 2010, a Lei de Nº 12.305, também conhecida como Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) trouxe diversas mudanças e junto a essas, ferramentas úteis para a gestão e gerenciamento dos resíduos produzidos nas cidades. Analisando toda a cadeia geradora de resíduos sólidos (fabricação do produto, venda, uso e disposição final), a produção e disposição final são os que exigem maior cuidado.
Diante do aumento do consumo/produção o uso de recursos finitos provenientes do meio ambiente, as matérias primas surgem os materiais resultantes do desperdício e das sobras do processo. Nessa fase e no descarte final, em relação aos aspectos ambientais exige maiores cuidados principalmente devido a necessidade da adequada gestão ambiental. O solo, água, ar e a saúde humana, são alguns dos atingidos pela ineficiente gestão dos resíduos gerados. Dentro da cadeia geradora, todos possuem responsabilidades pelo que é disposto no meio ambiente de forma inadequada, fabricante, consumidor e gestores públicos (BRASIL, 2010).
Com a necessidade de se produzir bens e serviços de maneira sustentável, visando reduzir, reciclar e reutilizar os Resíduos Sólidos Urbanos passou a ser interesse de todos. As problemáticas no âmbito das ciências ambientais propiciam contribuições favoráveis ao fortalecimento de projetos sociais e políticos existentes e na iniciativa de novos. Com a implantação da PNRS no ordenamento político brasileiro, em conjunto com a Política Nacional do Meio Ambiente, implementou a regulamentação e o desenvolvimento da gestão de resíduos do pais. Para se obter um Sistema de Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos com padrões sustentáveis escutáveis e desenvolvíveis, é necessário obrigatoriamente um planejamento e implantações de políticas públicas eficientes (BESEN, 2006).
Em 2016 ocorreu uma queda de 2% da produção de Resíduos Sólidos Urbanos, em relação ao panorama do ano anterior. A coleta deste ano atingiu 71,3 milhões de toneladas recolhidas, cerca de 91% dos resíduos gerados. Porem estima-se que sete milhões de toneladas foram despejados nos ambientes sem nenhum tipo de tratamento (ABRELPE, 2016).
Diante dessas considerações, esta pesquisa teve como objetivo apresentar uma discussão teórica sobre a produção de Resíduos Sólidos Urbanos, abrangendo as políticas públicas e os aspectos sociais e ambientais, com a intenção de contribuir para a responsabilidade dos poderes públicos e da sociedade para a gestão integrada dos RSU.
- REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 OS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS E A PROBLEMÁTICA SOCIOAMBIENTAL
Resíduos sólidos são materiais que não sevem mais para o consumo e são descartados diariamente pelas residências, industrias, empresas e etc. segundo as estatísticas divulgadas pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) nos anos de 2003 a 2014 a geração de lixo no Brasil aumentou em 29% próximo a cinco vezes a taxa de crescimento populacional. Cada brasileiro gera em média 1,1 quilo de resíduos sólidos por dia. Os serviços de coleta chegam a quase 98% nas áreas urbanas e 33% nas áreas rurais; 188, 8 mil toneladas se resíduos urbanos são depositados em diversos lugares. (IBGE, 2008).
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