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ANÁLISE DESASTRE DE MARIANA - SIG

Por:   •  21/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.194 Palavras (5 Páginas)  •  509 Visualizações

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SUMÁRIO

1.        INTRODUÇÃO        4

2.        BARRAGEM DE MARIANA        5

2.1        IMPACTOS AMBIENTAIS        5

2.2        POPULAÇÃO        6

2.3        DADOS NUMERICOS DO IMPACTO CAUSADO PELA LAMA DE REJEITOS        6

2.4        ANALISE DE IMAGEM: ANTES E DEPOIS DO ROMPIMENTO        7

CONCLUSÃO        8

REFERÊNCIAS        10

ANEXOS............................................................................................................21

        

        


[pic 1]

  1. INTRODUÇÃO

O objetivo deste trabalho é analisar e estudar as imagens retiradas do instituto nacional de pesquisas espaciais, mais precisamente imagens da cidade de Mariana, onde ocorreu o rompimento da barragem de rejeitos de mineração controlada pela Samarco Mineração.

       Com o estudo buscamos encontrar as consequências deste desastre e os níveis em que elas chegaram, como por exemplo, a poluição nos rios e oceanos, a destruição das vegetações, espécies e da própria cidade de Mariana e vários outros impactos sociais e econômicos que são gerados a partir dos impactos ambientais e/ou humanos.


  1. BARRAGEM DE MARIANA

A partir do estudo feito em imagens e na plataforma Google Earth Engine, observamos que não somente o desastre do rompimento da barragem de Mariana causou grandes danos ambientais, mas sua construção também, por conta do alagamento de uma grande área de vegetação.

  1. IMPACTOS AMBIENTAIS

O rompimento da barragem do Fundão liberou o equivalente a 25 mil piscinas olímpicas de resíduos. Com o desastre foram liberados cerca de 62 milhões de metros cúbicos de rejeitos de mineração, eram formados, principalmente, por óxido de ferro, que podem causar a infertilidade do solo, consequentemente uma perda considerável de espécies, visto que ficaram sem seu habitat.

Além disso, ocorreram vários impactos em sistemas marinhos, já que toda a lama com os restos de mineração, foram principalmente para o rio Gualaxo, que é afluente do rio Carmo, o qual deságua no Rio Doce, à medida que a lama atinge os ambientes aquáticos, causa a morte de todos os organismos ali encontrados, como algas e peixes. Após o acidente, vários peixes morreram em razão da falta de oxigênio dissolvido na água e também em consequência da obstrução das brânquias, além da morte de peixes, micro-organismos e outros seres vivos também foram afetados, o que destruiu completamente a cadeia alimentar em alguns ambientes atingidos. Ele também abastece muitas cidades, além de ser a partir deste rio que várias famílias ribeirinhas conseguem seu ganha pão.

Esses rios sofrerão com assoreamento (quando há o desmoronamento das margens de rios), diminuição da profundidade, diminuição do volume e até mesmo o soterramento de nascentes. E quando eles chegarem até o oceano poderão causar grandes impactos na vida marinha no litoral do Espírito Santo, onde existe os recifes de corais de Abrolhos, que possui uma grande diversidade marinha, que também serão afetadas.

A lama que atingiu as regiões próximas à barragem formou uma espécie de cobertura no local. Essa cobertura, quando secar, formará uma espécie de cimento, que impedirá o desenvolvimento de muitas espécies. Essa pavimentação, no entanto, demorará certo tempo, pois, em virtude da quantidade de rejeitos, especialistas acreditam que a lama demorará anos para secar. Enquanto não seca o solo, também é impossível realizar qualquer construção no local.

  1. POPULAÇÃO

Além da grande quantidade de pessoas que perderam suas casas e outros bens materiais em Mariana, os sobreviventes enfrentaram dificuldades relativas, principalmente, à falta de água, pois, a grande parte das cidades atingidas dependia dos rios afetados para o abastecimento, que, após o acidente, apresentaram água imprópria para o consumo.

O rio Doce também abastece muitas cidades, além de ser a partir deste rio que várias famílias ribeirinhas conseguem seu “ganha pão”, um exemplo são os índios da tribo indígena Krenak, que possuem reserva cortada pelo rio, na época do acidente, relataram estar sem água para consumo, banho e limpeza de seus objetos.

  1.  DADOS NÚMERICOS DO IMPACTO

Segundo a tabela 1 a seguir, retirado do site do INPE (SOS Mata Atlântica) demonstra em dados, o total de áreas impactadas pela lama de rejeitos, causadas pelo rompimento da barragem de mariana.

[pic 2]

Tabela 1 Total das áreas impactadas, remanescentes florestais e vegetação natural de Mata Atlântica, removidas por município.

(Fonte: SOS Mata Atlântica/INPE, 2015).


De acordo com a tabela 2, o total de quilômetros da hidrografia afetada pela lama de rejeitos, chega em torno de 667 km.

[pic 3]

Tabela 2 Resumo da Hidrografia Impactada

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