Desastre natural em mariana
Por: marcellohiago • 31/3/2016 • Dissertação • 1.861 Palavras (8 Páginas) • 779 Visualizações
Anhanguera Pindamonhangaba
Engenharia de Produção
Alisson Casagrande Macedo Ra: 9322706417
Allysson Rocha Apolinario Ra: 2470276971
Bruna Mayara da Silva Ra: 2470272568
Fernandez Aneas Rodrigues Junior Ra: 2468270316
Kelly Daiane Ribeiro Rodrigues Ra: 2467263526
Lucas Evandro de Carvalho Ra: 2445162457
Marcello Hiago Santos Ra: 2470285944
Paulo Henrique Castro Ra: 2473242532
Paulo Matheus do Nascimento Ra: 2456215887
Rafael Lourenço de Moura Ra: 2732330535
Weverton Rodrigues Ra:2458232884
Desastre Ambiental em Mariana
Pindamonhangaba-SP
2016
Anhanguera Pindamonhangaba
Engenharia de Produção
Alisson Casagrande Macedo Ra: 9322706417
Allysson Rocha Apolinario Ra: 2470276971
Bruna Mayara da Silva Ra: 2470272568
Fernandez Aneas Rodrigues Junior Ra: 2468270316
Kelly Daiane Ribeiro Rodrigues Ra: 2467263526
Lucas Evandro de Carvalho Ra: 2445162457
Marcello Hiago Santos Ra: 2470285944
Paulo Henrique Castro Ra: 2473242532
Paulo Matheus do Nascimento Ra: 2456215887
Rafael Lourenço de Moura Ra: 2732330535
Weverton Rodrigues Ra:2458232884
Desastre Ambiental em Mariana
Redaçaõ dissertativa sobre o desastre ambiental de Mariana , elabora pela 1ªturma de Engenharia de Produção da instituição Anhanguera de Pindamonhangaba ,a ser apresentado ao Prof: Deivid F. Silva , da disciplina Gestão Ambiental.
Pindamonhangaba-SP
2016
No dia 05 de Novembro de 2015, ocorreu uma das maiores tragédias ambientais ocorridas no Brasil; o rompimento da barragem em Bento Rodrigues. A barragem de rejeitos fazia parte da mina de Germano, situada no distrito de Santa Ria Durão, no município de Mariana estado de MG.
A empresa responsável pelo rompimento da barragem é a Samarco Mineração S.A fundada em1977.
O ocorrido provou a morte de ao menos 17 pessoas na comunidade de Bento Rodrigues, afetou diretamente o Rio Doce, causando uma crise no abastecimento de água.
Os resíduos percorreram cerca de 800 km, afetando diversas áreas e causando a morte da espécie marinha.
Acredita-se que tudo se iniciou como fato da empresa ter aumentado a produção e ultrapassando limite que a barregam teria suporte, também se sabe que a Samarco tinha alguns históricos de alguns rompimentos que também causaram certos danos, porem em escala bem menor, que, no entanto não foram divulgados.
A mineradora sendo uma das maiores exportadoras do país, não fez jus ao titulo, pois sua licença de operação estava vencida desde Maios de 2013.
Segundo relatos duas horas antes da barragem se romper, teria ocorrido pequenos tremores, que aparentemente foram ignorados pela Samarco e mais tarde ocorreu a catástrofe.
Segundo Joceli Andreoli, líder do MAB(Movimento dos Atingidos por Barragens) a mineradora poderia ter evitado que a lama vazasse na represa de Fundão e atingisse o Rio Doce, uma alternativa segundo ele seria a abertura da represa da usina da usina Hidrelétrica de Candonga, ela esta localizada entre o municípios de Rio Doce e Santa Cruz, dessa forma o rio seria atingido por uma menor quantidade de rejeitos, uma vez que a hidrelétrica parou de funcionar desde o rompimento da barragem , então a lama poderia ficar lá ate a Samarco providenciar a sua retirada, mas ao invés disso mataram todo o rio.
Como também já foi dito anteriormente, talvez se tivessem aumentado a barragem conforme aumentaram a produção, eles não teriam tantos problemas; por outro lado eles só haviam recebido quatro meses antes a licença prévia e de instalação impossibilitando-os de executar as mudanças; o que nos faz chegar a outro ponto em que talvez os primeiros erros sejam por parte dos órgãos que cuidam da liberação e o monitoramento das obras, sendo que no inventário de 2014 a mineradora foi considerada estável, o que deixa diversas duvidas sobre a falta de monitoramento pois o mesmo relatório alegava que de 27 barragens 7 eram consideradas de grande impacto socioambiental.
Ressaltando que a Vale do Rio Doce também esta sendo questionada por ter usado a barragem de Fundão, sem a licença dos órgãos fiscalizadores, de acordo com o Dep . Nacional de Produção Mineral, 28% dos rejeitos de Fundão foram depositados pela Vale, mas um contrato interno entre ambas permitiu apenas 5% da capacidade.
Após todo o ocorrido os principais executivos da Samarco, o diretor-presidente Ricardo Vescovi e o diretor de operações Kleber Terra foram afastados de suas funções sendo indiciados por suspeitas de homicídio segundo o delegado Rodrigo Bustamante que cuida do caso.
A Samarco foi notificada pela subsecretaria de fiscalização do meio ambiente em MG, de uma multa no valor de R$112 milhões, a multa é pela a poluição e degradação ambiental causada pelo rompimento da barregam da Samarco; o documento cita os danos causados aos recursos hídricos, à saúde, à segurança e ao bem estar da população prejudicada .
Além da multa estipulada pelo governo de MG, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente de Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), aplicou uma multa no valor de R$250Milhoes “por causar poluição hídrica; tornar áreas urbanas improprias para a ocupação humana; causar interrupção do abastecimento publico de água; lançar resíduos em desacordo com as exigências legais; e provocar a mortalidade de animais e a perda da biodiversidade ao longo do rio doce, resultando riscos à saúde humana”.
O ministério Público de MG (MPMG) informou que foi firmado um termo de compromisso preliminar com o Ministério Público Federal (MPF) e a mineradora Samarco para o pagamento de um caução de R$1 Bilhão. O compromisso foi assinado em Belo Horizonte na sede do Núcleo de Resolução de Conflitos Ambientais do Ministério Público (NUCAM).
Podemos dizer que a Samarco teve sua culpa sim, mas os órgãos responsáveis pela inspeção também, e agora nos fica a incerteza e o medo se há mais empresas nessas situações irregulares. Será que estamos correndo risco em outros lugares?, uma vez que os que se dizem responsáveis pela integridade do ambiente e nossa, são falhos. Onde está nossa segurança?. Portanto como cidadões temos o dever de estarmos atentos com o que acontece em nosso municípios e cobrar daqueles que dizem zelar por nós.
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