Ad1 Geografia Na Educação
Pesquisas Acadêmicas: Ad1 Geografia Na Educação. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: sol32 • 17/3/2015 • 1.521 Palavras (7 Páginas) • 1.433 Visualizações
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
FUNDAÇÃO CECIERJ /Consórcio CEDERJ / UAB
Curso de Pedagogia Séries Iniciais – modalidade EAD
AVALIAÇÃO A DISTÂNCIA 1– 2014.2
Disciplina: Geografia na Educação 2
Coordenador (a): Lincoln Tavares Silva
Aluno (a):
Matr.:
Polo:
1ª questão: (2 pontos)
Relacione a Lei de Terras de 1850, ao processo de manutenção da estrutura monocultora, latifundiária, conflitiva e injusta que socialmente se mantém no território brasileiro (2.0 pontos)
No Brasil, a apropriação de terras era conquistada através de brechas na lei, que não tinham bem definidos os critérios para posse de terras. Houve alguns projetos que tentaram estipular uma forma mais justa de divisão de terra, mas não foram bem sucedidos.
Em 1850 foi criada a Lei de Terras com novos critérios em relação à posse de terras. Os proprietários agora, tinham também deveres e a lei também assegurava seus direitos.
A nova lei surgiu exatamente na mesma época em que o tráfico de escravos passou a ser proibido. A fonte de riquezas dos grandes senhores estava sendo destruída, logo, se fazia necessária uma nova fonte de ganho. Esses mesmos senhores passaram a ver nas terras uma solução para esse impasse. Para a exploração dessas terras surgem os imigrantes qua passam a compor uma nova classe social, os campesinos. Esses, em sua maioria italianos e assalariados. Mesmo possuindo para o seu sustento um pequeno pedaço das terras, eles e os recém libertados escravos, não possuíam condições de se tornarem grandes latifundiários.
As posses dessas terras ficava cada vez mais nas mãos de uns poucos proprietários, cada vez mais ricos e sem nenhum escrúpulo em invadir terras que não tinham donos, aparentemente.
Passa-se a cobrar pelas terras. Nessa época, começam a surgir vários documentos falsos que dão aos senhores mais posses de terra. Quem quisesse comprar um pedaço das terras, era cobrado preços exorbitantes. Sendo assim, é criado um jeito de garantir aos grandes proprietários um número maior de terras.
A partir de então, uma série de documentos forjados começaram a aparecer para garantir e ampliar a posse de terras daqueles que há muito já a possuíam. Aquele que se interessasse em, algum dia, desfrutar da condição de fazendeiro, deveria dispor de grandes quantias para obter um terreno. Dessa maneira, a Lei de Terras transformou a terra em mercadoria, ao mesmo tempo em que garantiu a posse da mesma aos antigos latifundiárias. Quanto mais terras, mais era o poder do proprietário.
Essa parece uma dinâmica que não mudou muito, temos visto inúmeros conflitos, grandes números de vítimas, sendo a maioria do Movimento dos Sem Terra e algumas tribos indígenas que brigam por seus direitos às terras. Hoje, a organização dos Sem Terra, no Brasil, é considerada um dos movimentos mais bem articulados e organizados do mundo. No entanto, essas invasões praticadas por esses dois movimentos, tem gerado inúmeras vítimas. Os grandes latifúndios deixas suas terras improdutivas e apresentam documentos de posse, difícil de comprovar sua veracidade.
2ª questão: (4 pontos)
Leia atentamente o texto que transcrevemos do artigo de Hermínia Maricato (2000, p. 22)
O grau de dependência externa (se é que podemos medir a maior ou menor independência para enxergar a realidade social interna e reagir a ela) interfere decisivamente na produção do ambiente construído. Caio Prado Jr. tem, entre muitas virtudes, a de chamar atenção, de forma pioneira, sobre a predação ambiental que acompanha cada ciclo econômico brasileiro.
a) Apresente duas situações que retratem geograficamente como foi danosa a ocupação exploratória levada a cabo em nosso território, apontando seus impactos ambientais (2 pontos).
Desde a colonização, a exploração econômica dizimou florestas de Mata Atlântica pela extração de pau brasil e empobreceu e desertificou terras pelas monoculturas e desmatou terras para geração de pastos e criação de gado. Também, a mineração escoou todo ouro e pedras preciosas, criou e levou ao declínio cidades e determinou a ocupação geográfica, levando ao auge e ao fim o poder econômico em algumas cidades, pois toda a riqueza era destinada ao reino, sem preocupação com o desenvolvimento da colônia.
Hoje podemos ver as destruições causadas durante séculos, o homem continua desmatando e em consequência disso vemos vários casos de deslizamentos de terras. É necessário a leis de proteção do meio ambiente mais severas para evitar problemas maiores no futuro.
b) Explique o que foi o denominado Milagre Econômico brasileiro, diferenciando-o dos momentos posteriores nos quais as crises econômicas causaram fortes impactos sociais (2 pontos).
O milagre econômico foi o nome dado ao acelerado crescimento econômico ocorrido no Brasil, nos tempos de ditadura militar. Os militares queriam provar que com eles o país estava em franco crescimento econômico. O país começou a crescer com obras de infraestrutura, o PIB também cresceu. O setor industrial com investimentos recém-adquiridos, aumentaram a oferta de emprego. O fortalecimento das empresas estatais nos setores de siderurgia, geração de eletricidade e indústria petroquímica.
No entanto, nem tudo foi bem economicamente. O país conheceu um dos maiores índices de inflação de sua história. A dívida externa tornou-se uma bola de neve.
O desenvolvimento econômico foi bancado, principalmente, com empréstimos no exterior. Essa dívida prejudicou o desenvolvimento do país nos anos posteriores, pois criou uma dependência com relação aos credores e ao FMI (Fundo Monetário Internacional), além de comprometer uma significativa fatia do orçamento para pagamento de juros da dívida.
3ª questão:
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