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Amazônia, da Impertinência à Conciliação

Por:   •  21/2/2022  •  Resenha  •  1.027 Palavras (5 Páginas)  •  156 Visualizações

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THALITA MERIELLE BERNARDES

DEMOCRACIA CULTURAL

UBERLÂNDIA

DEMOCRACIA CULTURAL

Tema da aula: Democracia cultural, igualdade de direitos e dignidade humana Data da aula: 14/08/2020

Aluna: Thalita Merielle Bernardes Professor: Rosselvelt José Santos

UBERLÂNDIA

INTRODUÇÃO

Nesse texto dissertarei brevemente sobre o tema democracia cultural e a sua importância. Um direito que nossa legislação garante, porém pouco respeitado. As pessoas são seres que vivem em sociedade, nenhum ser humano existe fora das relações sociais. Consequentemente, os aspetos culturais, econômicos e políticos de cada sociedade, são fundamentados a partir dessas relações. O Brasil, além de ser um país de dimensões continentais, foi historicamente formado por uma grande variedade de povos. Desse modo, entende-se que as características da atual sociedade brasileira e a enorme diversidade cultural existente nela, são reflexos diretos dessa formação e das relações estabelecidas desde o início de sua história

OBJETIVO GERAL

Diante do exposto, o presente trabalho tem como objetivo evidenciar a importância de se valorizar as diferentes manifestações culturais e levantar uma reflexão acerca do significado de democracia cultural, analisando se as diversidades são verdadeiramente respeitadas dentro da nossa democracia

METODOLOGIA

Para construção desse texto foram utilizados diversos recursos, tais como: artigos, notícias, reportagens relacionados ao assunto. Todos eles devidamente referenciados. O desenvolvimento desse trabalho baseou-se também nas discussões promovidas durante as aulas de Geografia Cultural, no material teórico fornecido pelo professor da disciplina

DESENVOLVIMENTO

Por que é tão importante falar sobre diversidade cultural? O Brasil possui um extenso território e enormes diferenças culturais, climáticas, econômicas e sociais. Nossa diversidade é resultado de uma fusão de várias outras culturas. A mistura aconteceu basicamente em três grupos: os índios (povos nativos), brancos (portugueses) e os negros (escravos). A partir daí já é possível imaginar a diversidade cultural brasileira.

Primeiramente é importante saber quando surgiram as políticas de democratização cultural.

As políticas de democratização cultural surgem na França, nos anos 60/70, e mantêm- se até hoje como modelo. Desde sua origem seu objetivo é a superação das desigualdades de acesso da maioria da população à cultura. As políticas engendradas neste sentido, geralmente, partem do pressuposto de que existe uma Cultura – com C maiúsculo – que deve ser difundida. Esta cultura é a cultura erudita, clássica, legitimada. Considera-se assim que exista um legado que tem valor universal que deve ser assimilado como repertório de qualquer pessoa “culta”, em oposição às práticas consideradas “menores”, vistas como expressões de saberes particulares e diversificados, em princípio mais limitados do que os herdados da alta Cultura. Nesta linha, a democratização é entendida como um movimento de cima para baixo capaz de disseminar, a um número cada vez maior de indivíduos, essa herança feita de práticas e representações que, pela sua universalidade, compõem um valor maior em nome do qual se formulam as políticas públicas na área da cultura. (BOTELHO,2009).

Desde então a cultura foi difundida em todas as classes sociais. No Brasil existem diversas formas de manifestação cultural. Podemos citar o folclore, o artesanato, as músicas e as danças. Cada uma delas representa um parte do nosso país.

Uma forma que gostaria de destacar é o artesanato. Sabe-se que muito que usamos hoje é um herança dos primeiro habitantes do Brasil, os índios. De lá pra cá surgiram várias vertentes, muitas famílias e comunidades brasileiras hoje vivem com a renda do artesanato inclusive.

Hoje, o artesanato voltou a ter prestígio e importância. Continua a buscar elementos naturais para desenvolver suas peças originadas do barro, couro, pedra, folhas e ramos secos entre outros. Em todas as regiões é possível encontrar artesanatos diversificados originados a partir da natureza típica do local e de técnicas específicas. (DANTAS,2020)

Antes de finalizar é necessário explanar sobre a política nacional que foi uma conquista da sociedade, a Lei Cultura Viva. Ela foi criada após a institucionalização do Sistema Nacional de Cultura (PEC 416/2005 – art. 2016-A) e do Plano Nacional de Cultura (Lei 12.343/2010) visando simplificar e desburocratizar os processos de prestação de contas e repasse de recursos para as organizações da sociedade civil; articulação de parceria entre União, Estados, Distrito Federal e Municípios com a sociedade civil.

A Política Nacional de Cultura Viva foi desenhada para valorizar a cultura de base comunitária, a articulação em rede e a gestão compartilhada, com base nos princípios da autonomia, protagonismo e empoderamento da sociedade civil, contemplando iniciativas ligadas aos Indígenas, Quilombolas, de Matriz Africana, economia solidária, produção cultural urbana e periférica, cultura digital, cultura popular, ao segmento da juventude, abrangendo todos os tipos de linguagem artística e cultural como música, artes cênicas, cinema, circo, literatura, entre outras. (MINISTÉRIO DA CIDADANIA,2020)

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