Analise de tapes
Por: Letícia Pinheiro • 10/12/2015 • Trabalho acadêmico • 2.620 Palavras (11 Páginas) • 476 Visualizações
1. APRESENTAÇÃO
O trabalho que se apresenta é um exercício de Planejamento Urbano da disciplina de Urbanismo IV, com o objetivo de estudar as etapas para a elaboração de um Plano Diretor. O Objeto de estudo deste semestre é a cidade de Tapes no Rio Grande do Sul
2. ANÁLISE
2.1 Localização e acessos
O município de Tapes está localizado à aproximadamente 114 km ao sul de Porto Alegre. Suas coordenadas são 30°40' 22" Sul e 51° 23' 45" Oeste.
Limita-se a sul com Arambaré, oeste com Sentinela do Sul, ao norte com Barra do Ribeiro e todo o seu limite leste pela Lagoa dos Patos, fazendo parte da região centro-sul do Estado, da microrregião de Camaquã e da mesorregião metropolitana de Porto Alegre, com área territorial de 805,3 km², sendo 16,8km² de zona urbana e 788,5 de zona rural. Os principais acessos à cidade são pela BR 116 e RS 71, ambas pavimentadas.
2.2 Região
O seu território divide-se em duas regiões distintas: planície costeira da Lagoa dos Patos e zona elevada. A cidade é constituída quase na sua totalidade por planícies formada por terrenos arenosos, baixos e planos com pequenas elevações em algumas regiões, com altitude de 7m.
Fonte: wikipedia
2.3 Clima
Tapes está situada a cerca de 50 km do oceano Atlântico, em uma posição geográfica que, associada a um relevo plano, proporciona uma homogeneidade na distribuição da maioria dos elementos climáticos no município. É um clima característico das regiões de menor altitude do Estado, evidenciando condições subtropicais, com verões quentes de temperaturas médias superiores a 22°C, invernos rigorosos, de temperatura superior a -3°C e distribuição uniforme de precipitação ao longo do ano, que está em torno de 1.200mm. Os ventos são relativamente constantes e são predominantemente de Leste, este mais efetivo nos meses de inverno e o de direção Nordeste, mais ativo nos meses de primavera e verão, e são responsáveis pela dinâmica costeira.
Fontes: Prefeitura Municipal de Tapes – Plano Municipal de Saneamento
2.4 Geologia
O município de Tapes está totalmente inserido na Planície Costeira Interna (IBGE, 1986), apresentando na porção noroeste leques coluvio-aluvionares na forma de rampas suaves. Na porção central do município tem-se terraços lagunares da laguna dos Patos e também em menor área, observa-se um terraço fluvial referente aos aluviões dos arroios Teixeira e Charqueadas.
O modelado é de acumulação e a dinâmica do relevo, tanto nas rampas suaves quanto nos terraços lagunares, mostra escoamento freático superficial difuso de intensidade fraca, conferindo estabilidade ao relevo, o que favorece as atividades agropecuárias, como o cultivo de arroz, pasto e criação de gado.
Fonte: www.coptec.org.br
2.5 Solo
A região é composta predominantemente por solos homogêneos, profundos e não permeáveis, predominando um material areno-siltoso de granulação fina a média, coloração cinza clara, rico em matéria orgânica, predominando argilas arenosas, mediamente compactas e espessuras que variam de 20 cm a 210 cm.
Fonte: Prefeitura Municipal de Tapes – Plano Municipal de Saneamento
2.6 Relevo e topografia
O relevo de Tapes é predominantemente plano e suavemente ondulado, o que é característico da região na qual se insere o município, que se localiza entre a Encosta do Sudeste e o Litoral. As altitudes no município variam de aproximadamente 2 m até cerca de 60 m, com declividades pouco acentuadas. A maior parte do município tem altitudes abaixo de 20 m (aproximadamente 78,19% do território), com altitudes até 7 m e declividades inferiores a 5% (aproximadamente 97,286% do território). As áreas mais elevadas situam-se na porção noroeste do município, próximo à BR 116.
Fonte: www.coptec.org.br
Na foto abaixo é possível ver a direita o pontal de tapes e seu relevo plano com leves ondulações.
2.7 Vegetação
Campos e matas são os principais tipos de vegetação que predominam no município. As terras de vegetação baixa rasteira e quase sem árvores tornaram-se próprios para criação de animais (bovinos, ovinos, eqüinos, etc.). Predominam nas matas árvores como: figueiras, tarumãs, maricás, butiazeiros, vassouras vermelhas, capororocas, erva-de-bugre, aroeira, branquilhos, cactos (casearia sulvestris), corticeiras, quentrilhos, mamica-de-cadela, ananás, bromélias entre outras mais. Existem ainda florestas de eucaliptos e pinus plantadas e que com constituem uma das fontes de renda para o município.
Muitas espécies se encontram em extinção devido a processos naturais; outras, no entanto, correm o risco de extinção pela acelerada ocupação e destruição das nossas florestas, como o butiá, a bromélia, o cravo do mato, cactus e orquídea. O pinus ocupa grande parte da margem do saco da laguna, interferindo na fauna e flora local, ocupando o local da mata nativa que circundava as margens da laguna. As florestas de eucalipto da região fisiográfica Litoral são compostas por várias espécies, destacando-se o Eucalyptus grandis, Eucalyptus saligna, Eucalyptus alba, Eucalyptus sp. Para as espécies nativas, a monocultura de exóticas, como o pinus e o eucalipto, representa muitos impactos, como perda (extinção) de espécies nativas, a modificação das condições ambientais e principalmente a biocontaminação dos ecossistemas adjacentes por espécies invasoras como o Pinus elliottii. Há ainda o cultivo de Acácia-negra. A presença deste tipo de vegetação é uma constante em toda a área do município, existindo situações, onde exóticas e nativas se encontram associadas. Nesses locais, a diversidade é praticamente ausente, e a fauna é profundamente escassa.
Fonte: Wikipédia
2.8 Fauna
A paisagem remanescente de floresta de restinga e vegetação herbácea proporciona a presença de espécies típicas das formações abertas. Composta por tatus e tamanduás, bugio-ruivo, lobo guará, graxaim, felinos como pumas, jaguatiricas,
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