As Regiões Geoeconômicas ou Complexos Regionais do Brasil

As Regiões Geoeconômicas ou Complexos Regionais do Brasil

Aluno: Jéssica Elizama Da Rocha Alves

INTRODUÇÃO

O principal objetivo de abordarmos esse conteúdo é para que tenhamos a capacidade de usar dos nossos conhecimentos no nosso dia a dia, contudo estas páginas nos proporcionam um resumo de tudo aquilo que se dá dentro das regiões geoeconômicas.

Através deste você leitor poderá aprender mais um pouco sobre os complexos regionais brasileiros. e com isto terá melhor aptidão para desenvolver atividades em sala de aula e até mesmo no cotidiano.

Estão sendo utilizados na abordagem temas como mudanças e permanências geológicas e históricas, dinâmicas atmosféricas, hidrológicas, desigualdade socioeconômica, organização do espaço geográfico nacional e outros assuntos de suma importância.

MAPAS DAS REGIOES GEOECONOMICAS

REGIÃO NORDESTE: È a região na qual teve início o processo de povoamento no Brasil. Apresenta grandes contrastes naturais e socioconômicos entre as áreas litorâneas, mais úmidas e desenvolvidas econômicamente, e o interior, com predomínio de clima semiárido e graves problemas sociais.

REGIÃO CENTRO-SUL: Região do país mais desenvolvida econômicamente, possui a maior parte das indústrias e as áreas de atividades agrícolas mais modernas. Reúne cerca de 64% da população do país, onde sua maioria vive em áreas urbanas.

REGIÃO AMAZÔNIA: De modo geral, possui toda Amazônia localizada no território brasileiro. Pouco povoada, mas esse processo de habitação está sendo cada vez mais acelerado devido ao avanço das fronteiras agrícolas.

COMPLEXO REGIONAL DO NORDESTE

AS QUATRO SUB REGIÕES

Zona da Mata: Ocupa aparte oriental da região nordeste, área dominada pelo clima tropical úmido (quente e chuvoso), temperaturas médias altas. Este clima favoreceu o desenvolvimento da floresta tropical, mata exuberante e com grande quantidade de espécies. Originalmente, a floresta ocupava grande parte da região, que devido a esse fato foi denominada Zona da Mata. Atualmente, a sub-região apresenta-se como a mais importante economicamente.

Agreste: Se encontra entre a Zona da Mata e o Sertão. Apresenta características naturais tanto da Zona da Mata como do Sertão, pois nos seus trechos úmidos desenvolve floresta tropical nos trechos secos domina a caatinga. Nesta região destacam-se as pequenas e medias propriedades rurais policultoras. O desenvolvimento das atividades agropecuárias no Agreste contribuiu para o crescimento de cidades, que se tornaram grandes distribuidores de produtos agrícolas.

Meio-Norte: Constitui uma área de transição entre o clima semiárido e o clima equatorial, abrangendo o estado do Maranhão e parte do Piauí. As atividades predominantes são aquelas desenvolvidas no campo. Possui uma extensa área geográfica formada por dezenas de cidades atendidas por sistema multimodal de transportes, que integra hidrovias, ferrovias e rodovias.

Sertão: Possui as áreas dominadas pelo clima semiárido, que apresenta temperaturas elevadas e duas estações bem definidas: uma seca e outra chuvosa. A economia do sertão baseia-se na agropecuária, atividade que sofre diretamente os impactos do clima, sobretudo na época das estiagens. Em todo Sertão desenvolve-se agricultura de subsistência, por meio de técnicas tradicionais.

O ESTADO E A ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO GEOGRÁFICO NORDESTINO

No complexo regional do nordeste há cerca de 47 milhões de habitantes distribuídos em dez estados: Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe, parte do estado do Maranhão e parte do estado de Minas Gerais, cujas características socioeconômicas são semelhantes a dos estados nordestinos.

Nos primeiros séculos de ocupação européia no Brasil, desenvolveu na região Nordeste as atividades de grande expressão econômica para o país: a extração do Pau-Brasil e plantations de cana-de-açúcar. A atividade açucareira fez do Nordeste a região politicamente mais importante e mais densamente povoada no país, permanecendo assim até aproximadamente do final do século XIX.

No entanto, em decorrência de vários problemas socioeconômicos e ambientais, como a grande desigualdade de renda, a forte concentração fundiária e as secas no Sertão, durante o século XX essa região passou as ser de um intenso movimento de repulsão populacional. Tais fatores foram determinantes do desencadeamento de grandes ondas de EMIGRAÇÂO, que acabaram se destacando historicamente na dinâmica populacional brasileira. Muitos habitantes saíram do Nordeste, sobretudo em décadas de 1940 e 198, em busca de melhores condições de vida em outras regiões do Brasil..

Diante dessa situação, pensando nem promover o desenvolvimento regional combater a forte repulsão populacional, o Estado fundou, em 1960, a SUDENE, criado especialmente para estabelecer planos de desenvolvimento específicos para esse complexo regional.

Depois da criação dessa superintendência ouve um aumento significativo da atividade industrial do Nordeste, tanto nas áreas metropolitanas de Salvador, Recife e Fortaleza como em alguns centros urbanos regionais, sobretudo naqueles localizados na Zona da Mata e do Agreste.

O GRANDE POTENCIAL ECONÔMICO DA REGIÃO NORDESTE

Nos últimos anos houve uma mudança significativa na economia do Nordeste. A região destaca-e no panorama financeiro nacional, apresentando crescimento econômico acima da média brasileira. Sua população apresenta forte consumo devido a sua forte concentração de renda.

Recentemente, grandes investimentos foram realizados na economia nordestina. No setor industrial muitas fábricas tem levado sua filiais até o Nordeste; indústrias de vários setores, como alimentício, calçadista, de vestuário até mesmo automobilístico e de informática. Essas empresas são estimuladas principalmente pela mão-de-obra barata e pelos benefícios que muitos governos estaduais estão concedendo, como a redução e até mesmo a isenção de impostos. Outro fator importante é sua posição geográfica em relação a alguns mercados exportadores.

Outro setor que também tem crescido de maneira significativa é o agrícola,