Transformações regionais no brasil e mudanças climaticas

277-279

Transformações regionais no Brasil

Em 1967, o geógrafo Pedro Geiger, propôs que o país deveria ser dividido em três regiões geoeconômicas. Na região Centro-sul, ele considerou que as áreas se qualificavam mais em atividades urbano industriais. Na região Nordeste,  se destacavam as atividades agropastoris. Na Amazônia, havia baixos índices de urbanização e predominância de atividades extrativistas sobre as agropastoris.

Geiger reparou que essas características não seguem os limites entre os estado, politicamente definidos. Concluindo assim que, fenômenos sociais não seguem linhas de fronteira.

Em 1989, o geógrafo e professor Roberto Lobato Correa, sugeriu que essas três regiões criadas anteriormente fossem atualizadas de acordo com novas características de ocupação e produção de espaço. Ele então propôs que, os limites regionais correspondessem com as linhas divisórias entre os estados.

Em 1999, o geógrafo e professor Milton Santos, considerando as diferenças e semelhanças no meio técncico-científico-informacional, propôs uma nova regionalização. Ele identificou quatro regiões no Brasil, de acordo com a concentração espacial e densidade técnica.

Essas propostas de regionalização, mostram que o Brasil vem passando por intensas dinâmicas populacionais e de produção. As novas  características territoriais de ocupação, produção e transformação socioespacial, que ocorrem tanto nas áreas urbanas como nas rurais, determinam cada vez mais relações de interdependência.

 

Os dados do Censo Demográfico 2010 mostram que todas as regiões brasileiras apresentaram grandes grandes transformações territoriais com expansão de rede urbana. O sudeste apresenta um grau de urbanização de 92,9%, sendo a região mais urbanizada. A  região centro-sul apresenta 88,8% e o sul, 84,9% de população urbana. Já as regiões norte e nordeste são menos urbanizadas, com 25% de população rural.

284-285

Mudanças Climáticas: aquecimento ou resfriamento global?

Um dos principais e atuais temas na área ambiental diz respeito as alterações climáticas, e se a humanidade estaria intervindo nisso. Precisamos estar conscientes de que o clima nunca foi estático, está sempre mudando. E outro fator importante que precisamos conhecer é o efeito estufa.

O efeito estufa é um processo natural e necessário ao planeta, pois se a Terra não retivesse parte do calor irradiado pelo Sol, as temperaturas seriam muito baixas, inviabilizando a vida humana no nosso planeta. Para muitos cientistas, os humanos estariam acelerando esse processo de aquecimento desde a chegada da sociedade industrial.

O aumento cada vez maior das industrias, urbanização, crescimento demográfico, desmatamento, queima de combustíveis fósseis entre outras atividades, gera uma camada de gases artificial que estaria represando mais calor, e assim, aquecendo mais o planeta, gerando impactos globais significativos.

A alteração climática antropogênica, ou seja, causada pelo homem, pode ter consequências drásticas como: mudanças no ciclo das chuvas, em alguns lugares excesso e em outros seca; derretimento das calotas polares; aumento dos fenômenos El Niño e La Niña; aumento de tornados, furacões e etc; extinção de espécies entre outras coisas.