Avaliação Dos Impactos Sobre Comunidade Ribeirinhas Deflagrados Por Aproveitamento Hidrelétricos
Casos: Avaliação Dos Impactos Sobre Comunidade Ribeirinhas Deflagrados Por Aproveitamento Hidrelétricos. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Dayklla • 3/11/2014 • 624 Palavras (3 Páginas) • 503 Visualizações
Universidade Federal do Tocantins
Campus Universitário de Arraias
Curso de Pedagogia
Fundamentos e Metodologia do Ensino da Geografia – 4° Período
DISSERTAÇÃO
Avaliação dos impactos sobre comunidade ribeirinhas deflagrados por aproveitamento hidrelétricos
O Brasil, sob a perspectiva desenvolvimentista, tem vivenciado nos últimos anos uma proeminente transformação nas mais diversas áreas do crescimento, principalmente no que tange ao aumento da demanda nos setores de produção, comércio e turismo.
É evidente que ao observarmos a situação em comento sobre diversos prismas podemos perceber aspectos positivos. Isso é fato inegável. Entretanto, é imprescindível mensurar os pontos que negativizam o processo de crescimento, ao menos no que diz respeito às formas, meios e recursos para sua implantação.
O texto em análise, intitulado “Avaliação dos impactos sobre comunidades ribeirinhas deflagrados por aproveitamentos hidroelétricos” produz uma reflexão muito pertinente sobre o assunto, uma vez que o crescimento e o desenvolvimento trazem consigo algumas arestas que necessitam urgentemente de aparos, em especial quando nos referimos aos impactos ambientais, sociais e econômicos que causam.
O texto em comento faz uma exposição abrangente sobre alguns prejuízos ocasionados pela implantação e operação das AHE (Aproveitamento Hidrelétrico) na região norte do Estado do Tocantins, bem como em outras regiões inseridas na Amazônia Legal. Em meio à discussão, ressaltou-se a preocupação com questões de âmbito social, econômico, ambiental, familiar, entre outras.
Baseados em tais informações, foi possível
verificar que além da desterritorialização, os habitantes das regiões afetadas têm padecido com o alagamento de áreas utilizadas para a agricultura, que na maioria dos casos é de natureza familiar e garante a subsistências dos grupos que dele dependem; bem como a emissão de gases de efeito estufa, derivados da composição de matéria orgânica; a ruptura com a vizinhança; a ruptura familiar; a perda de áreas de atividades extrativistas; a perda dos recursos pesqueiros; a perda de atividades coletivas, inclusive as de natureza religiosa e cultural; e a interrupção das relações das comunidades com o território, provocando, inclusive, distúrbios psicossociais.
Ainda, podemos citar outros impactos decorrentes dessa esfera de crescimento hidrelétrico, a exemplo da criação de expectativas, alteração do cotidiano da população, alteração demográfica, intensificação do tráfego, alteração no quadro de saúde, perda de terras e benfeitorias, desestruturação da unidade de produção familiar, interferência no fluxo turístico da região, e os empregos temporários, que geram uma falsa sensação de prosperidade local.
Esses impactos subsistem basicamente em duas esferas, a identidade e o território. Ambos trazem consigo prejuízos que não podem ser concretamente mensurados tendo em vista o seu amplo leque de influência, tanto na vida das pessoas quanto no território em que habitam e construíram suas raízes sociais,
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