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Avaliação do pé diabético

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Por:   •  11/9/2014  •  Tese  •  964 Palavras (4 Páginas)  •  243 Visualizações

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UBSF Jardim Antártica

Acadêmico: Augusto de A. Damasceno

Avaliação do pé Diabético

M.B.R, 76 anos, consciente, orientado, deambulando, relata cãibras, formigamento, ressecamento de pele e fissuras, unha encravada, micose interdigital presente no pé direito, apresente dificuldade visual, faz tratamento de hipertensão também. Toma Glibenclamida 5mg e Metformina 850mg para diabetes e Losartana e hidroclorotiazida para hipertensão. Consulta com o medico freqüentemente e faz todos os exames anualmente.

AVALIAÇÃO DO PÉ

Foi avaliado o histórico de alterações e úlceras nos pés, observado alterações na marcha e distribuição de peso, foi verificado os sapatos, o tamanho e as condições do sapato. Temperatura da pele normal, pés sem a presença de fraturas neurológicas, unha encravada, ausência de calos e rachaduras, com micose interdigital nos pés e membros superiores.

Foi aplicado o monofilamento a superfície da pele, o paciente não teve nenhum sinal negativo, foi marcada a consulta para a fabricação da palmilha e dado as informações para o auto cuidado dos pés.

ORIENTAÇÃO

Examine seus pés todos os dias, preste atenção em mudanças de coloração e temperatura, analise todos os dedos e entre eles procurando por infecções, cortes, bolhas, calos, feridas. Se não conseguir fazer isso sozinho, peça ajuda a um familiar ou amigo, use um espelho para olhar a sola dos pés. Para a higienização dos pés, use água morna. Na hora de secar, não esfregue, enxugue entre os dedos, aplique creme hidratante ou óleo sobre a pele do dorso, nunca entre os dedos na sola dos pés e em feridas e cortes. Evite talco, pois pode causar ressecamento da pele. Nunca ande descalço, lembre-se que quem é portador de Diabetes pode apresentar diminuição da sensibilidade dos pés, o que facilita o trauma e o aparecimento de feridas e infecções indesejadas. Na hora de escolher o calçado nunca compre um calçado que ira ficar apertado. O uso do calçado de tamanho adequado, evita calos, bolhas, joanetes, feridas e infecções. Procure sapatos macios, sem costuras, sem bico fino ou com salto muito alto, evite sandálias que tenham tiras ou fivelas. Evite cruzar as pernas quando estiver sentado, pois piora a circulação do sangue nos pés. Se for viajar, evite ficar sentado por muito tempo. Levante-se, ande um pouco. Se isso não for possível, estique os pés, movimente-os para cima, para baixo e para os lados, mova os dedos, faça círculos com os pés. Hidrate-se adequadamente durante as viagens, isso evita desidratação. Quando estiver sentado use um banquinho para manter os pés elevados, isso auxilia o retorno do sangue, fazendo com que as toxinas sejam eliminadas mais rapidamente. Controle o valor da sua glicemia e tome a medicação corretamente.

Avaliação do paciente com Hanseníase

Na hanseníase, o uso dos monofilamentos substitui com vantagem os demais testes. É um teste quantitativo, de fácil aplicação, seguro e de baixo custo, que permite identificar e monitorar a sensibilidade, e por isso, é considerado um dos melhores para uso no trabalho de campo, nas unidades de saúde e nos centros de referências para hanseníase. Cada um deles está relacionado com uma força específica para curvá-lo, que varia de 0,05g a 300,0g no conjunto de seis monofilamentos. Quanto maior o diâmetro do fio, maior será a força necessária para curvá-lo no momento que é aplicado sobre a pele. A aplicação de estímulos com forças progressivas permite avaliar e quantificar o limiar de percepção do tato e pressão, estabelecendo correspondência com os níveis funcionais. Para a realização da pesquisa de sensibilidade com os monofilamentos de nylon de SW, são

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