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BACIA HIDROGRÁFICA DO AMAZONAS

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Por:   •  11/9/2014  •  897 Palavras (4 Páginas)  •  370 Visualizações

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BACIA HIDROGRÁFICA DO AMAZONAS

A bacia do rio Amazonas envolve todo o conjunto de recursos hídricos que convergem para o rio Amazonas. Essa bacia hidrográfica faz parte da região hidrográfica do Amazonas, uma das doze regiões hidrográficas do território brasileiro.

A bacia amazônica abrange uma área de 7 milhões de km², compreendendo terras de vários países da América do Sul (Peru, Colômbia, Equador, Venezuela, Guiana, Suriname, Bolívia e Brasil). É a maior bacia fluvial do mundo. O Rio Amazonas tem mais de 7 Mil afluentes, e possui 25 mil quilômetros de vias navegáveis.

De sua área total, cerca de 64,88% encontram-se no Brasil, abrangendo os estados do Acre, Amazonas, Roraima, Rondônia, Mato Grosso, Pará e Amapá.

Compõem também a Região a Colômbia (16,14%), Bolívia (15,61%), Equador (2,31%), Guiana (1,35%), Peru (0,60%) e Venezuela (0,11%).

A Bacia Amazônica representa 1/5 da água derramada no oceano por todos os rios do planeta.

Um destaque desta Bacia Hidrográfica é a grande quantidade de rios navegais. No total, cerca de 22 mil quilômetros de rios recebem embarcações, facilitando o transporte de pessoas e mercadorias na região.

O relevo da bacia tem influência sobre os fatores meteorológicos e hidrológicos, pois a velocidade do escoamento superficial é determinada pela declividade do terreno.

A declividade dos terrenos controla em boa parte a velocidade com que se dá o escoamento superficial, afetando o tempo que leva a água da chuva para concentrar-se nos leitos fluviais que constituem a rede de drenagem das bacias.

A magnitude dos picos de enchente e a maior ou a menor oportunidade de infiltração e susceptibilidade para erosão dos solos dependem da rapidez com que ocorre o escoamento sobre os terrenos da bacia.

A Bacia Hidrográfica do Amazonas é caracterizada pela declividade suave e regular, possui margens largas e pequeno gradiente de nível. Sua declividade é de aproximadamente 2 a 3 cm/km.

A bacia amazônica é formada pelo rio Amazonas e seus afluentes. Estes estão situados nos dois hemisférios (no hemisfério norte e no hemisfério sul) e, devido a esse fato, o rio Amazonas tem dois períodos de chuvas, pois a época das chuvas é diferente no hemisfério norte e no hemisfério sul. Em relação ao nível do mar está a apenas 80 metros de altura.

O Rio Amazonas nasce na cordilheira dos Andes, no Peru. Possui 6.868 km, sendo que 3.165 km estão em território brasileiro. Sua vazão média é da ordem de 109.000 m³/s e 290.000 m³/s na estação de chuvas. É um rio típico de planície, ele e muitos de seus afluentes são navegáveis, o que é muito importante para a população da Amazônia, que se serve do rio como meio de locomoção.

O rio é divido em três partes:

Ainda nos países andinos, é chamado de rio Marañón

Ao entrar no Brasil, é chamado de rio Solimões

Ao receber as águas do rio Negro passa a ser chamado de rio Amazonas

A maior parte do solo é ruim na Amazônia, mas há manchas de terra rocha muito férteis e também áreas limitadas de areia. O dado decisivo é este: a maioria dos solos não serve para agricultura.

Quase 75% da bacia amazônica é caracterizados pela sua acidez, pobreza química, excelente estrutura física, cor vermelha e amarela, e boa drenagem. Uns 14% estão representados por solos mal drenados e aluviões, geralmente encontrados nas áreas de várzea, restingas e igapós.

A fertilidade depende da fonte do aluvião, que pode ser ácido ou básico. Na bacia amazônica encontram-se solos de média e alta fertilidade, bem drenados. Estatisticamente, portanto, a frequência de solos ácidos e deficientes em nutrientes permanece válida, desde que se entenda que milhões de hectares

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