BRICS - REUNIÃO
Por: 971126 • 6/9/2016 • Resenha • 1.039 Palavras (5 Páginas) • 247 Visualizações
Introdução
Este trabalho abordará questões ligadas à reunião ocorrida em Fortaleza do grupo dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), bem como as principais decisões tomadas em relação às políticas públicas, econômicas, aspectos sociais etc. Além disso, no trabalho será abordada a criação de um banco e de um fundo “anticrise”, como uma possível alternativa ao FMI e Banco Mundial.
Está organizado em cinco partes, a primeira é uma breve introdução ao que será abordado no texto, a segunda parte tem o como objetivo esclarecer melhor o conceito de quando e por quem foi criado o BRICS, para que assim o leitor possa entender os processos realizados na reunião. A terceira parte da dissertação tratará de como o Banco de Desenvolvimento dos BRICS será estruturado (Local, presidência, subsídios, divisões, etc.), complementando com algumas opiniões de presidentes em relação a isso. A quarta parte fornecerá mais alguns acordos colocados em pauta e decididos, principalmente com a redução do número de pobreza. Por fim, a última e quinta parte trata-se de uma breve conclusão com a minha própria opinião.
A metodologia utilizada foram pesquisas bibliográficas, enriquecidas com alguns vídeos/ reportagens, para assim, levar uma maior e melhor compressão de um assunto de extrema importância para as pessoas.
Reunião dos BRICS
Nos dias 14 e 15 de julho de 2014, ocorreu a reunião dos BRICS (grupo que integra os países: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) além de decisões econômicas e sociais, anunciaram a sede e a presidência do novo Banco de Desenvolvimento do Brics.
O Termo BRICS foi formulado em 2001 pelo economista chefe da Goldman Sachs (grupo financeiro, multinacional) Jim O’Neil, nomeado como “Building Better Global Economic BRICs, teria como objetivo central a análise nos meios econômicos, financeiros, empresariais, acadêmicos e de comunicação. Em 2006 esta política externa estava relacionada somente à países como: Brasil, Rússia, Índia e China, a partir de 2011 a África do Sul passou a fazer parte do agrupamento que adotou a sigla BRICS.
A última reunião que o grupo teve, ocorreu em Durban, na África do Sul, e nela já eram discutidas possibilidades da criação do banco, o qual foi decidido na ultima reunião do dia 15. No primeiro dia de encontro das potências emergentes foram discutidas as importâncias de negócios bilaterais e do bloco, onde as manifestações de vontade se alinham em dois blocos distintos.
A reunião ocorrida no centro de eventos do Ceará, em Fortaleza, contou com a participação de 700 pessoas das delegações dos países, a qual foi coberta por mais de 1500 jornalistas de todo mundo.
O novo Banco será instalado em Xangai, na China, e terá como seu primeiro presidente um representante da Índia, após isso, o sistema será rotativo entre os integrantes do bloco, os ministros da Fazenda dos cinco países decidiram que a ordem de rotatividade na presidência da nova instituição será: Índia, Brasil, Rússia, África do Sul e China, com permanência de cinco anos para cada país no cargo. Inicialmente o subsídio será de US$ 50 bilhões (cinquenta bilhões de dólares) de cada país, divididos igualmente. Os representantes também assinaram a criação de um fundo de US$ 100 bilhões (US$ 41 bilhões provenientes do governo Chinês, US$ 18 bilhões vindos do Brasil, Rússia, Índia e por fim a mais nova integrante US$ 5 bilhões da África do Sul), a intenção deste banco e do fundo de reserva é complementar a ação do Banco Mundial e FMI, protegendo assim, as finanças de seus integrantes em, por exemplo, situações de crises. Também possuí como intenção, financiar projetos de infraestrutura dentro e fora do BRICS.
O presidente Russo Vladimir Putim afirma que, com o passar dos anos, o Banco se tornará, uma das maiores agências de crédito do mundo. Dilma Rousseff, presidente do Brasil, acredita que o banco não se trata de uma resposta ao FMI, mas sim às necessidades dos países.
Outras questões também foram discutidas e tomadas, como a declaração de Fortaleza, documento que aborda instrumentos em ciência, educação, tecnologia, inovação, mobilidade aérea e marítima e estratégias ao combate do crime organizado nacional. Um acordo de inovação entre Bancos de desenvolvimento e um memorando relacionado às agências, seguradoras de créditos e exportação também foram assinados.
Durante a cúpula, mais um dos assuntos abordados foi o desenvolvimento sustentável, com foco na inclusão social, onde o BRICS atuará na minoração da escala de pobreza em nível mundial, sendo via políticas públicas (África do Sul, Índia, Brasil aderem) ou pela contribuição da China, que tira as pessoas da pobreza e as inclui no mercado.
Acredito que assim como todas, a última reunião dos BRICS foi de extrema importância, para decidir aspectos que contribuirão muito para os países emergentes, inclusive
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