Risco E Impacto De BRICS
Casos: Risco E Impacto De BRICS. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: butacadaminhavo • 8/6/2013 • 789 Palavras (4 Páginas) • 447 Visualizações
O risco do impacto negativo da queda do crescimento mundial nas economias nacionais do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) permanece bastante elevado, mas varia de país para país – especialistas tendem a avaliar de forma mais otimista a sua economia do que a dos outros.
Essa foi a principal conclusão nos discursos dos participantes da videoconferência de Moscou – Déli sobre o tema "Riscos para as economias do Brics. Existirá uma cura para a turbulência do mundo?", que reuniu uma série de economistas proeminentes da Rússia e da Índia.
Em janeiro deste ano foi divulgado um relatório do Banco Mundial que prevê uma deterioração geral da situação da economia mundial em 2012: crescimento em ritmo mais lento como um todo (o FMI prevê uma decaída do ritmo de crescimento do PIB mundial para 3,3%), depressão na zona do euro, queda do preço do petróleo, falta de liquidez no mercado e, como o pano de fundo, a continuação da instabilidade no Oriente Médio. Vale ressaltar que o Banco Mundial reduziu seu prognóstico para o crescimento econômico nos países em desenvolvimento este ano de 6,2% para 5,4%. Os países do Brics têm uma tarefa particularmente difícil, uma vez que existe a ameaça da "contaminação" financeira de suas economias nacionais pelas crises enfrentadas na zona do euro através dos canais de exportação e dos movimentos de capitais internacionais.
O banco de investimentos Goldman Sachs prevê um crescimento do PIB nos quatro países do Brics em 2012 de 7,1%, sendo que na Rússia o crescimento será ainda mais fraco: cerca de 3,9%.
Na opinião geral de especialistas estrangeiros, a Rússia é o elo mais fraco na estrutura do Brics. Embora o potencial de recursos do país seja grande, será impossível demonstrá-lo sem sérias reformas institucionais, sem criar um quadro jurídico sólido de atividades de negócios e sem reforçar a proteção dos direitos de propriedade.
Neste espírito foram sustentados os discursos de Partha Sen, economista da Escola de Economia de Londres, do pesquisador sênior do Conselho Nacional de Pesquisa Econômica Aplicada Rajesh Chadha e do professor sênior do Instituto Indiano de Estatística de Déli, Chetan Ghate.
Analistas de Déli acreditam que a crise financeira global e a situação na zona do euro não terão qualquer impacto adverso significativo sobre a economia indiana, enquanto outros países emergentes podem ser vítimas da desaceleração econômica.
"A economia da Índia depende de questões internas e é baseada no mercado interno", explicou Rajesh Chadha. "Choques externos não terão impacto material sobre nossa economia, que está cada vez mais focada na China, nos Emirados Árabes Unidos e em outros países", salientou o pesquisador, fazendo menção a países que estão afastados da espiral da crise econômica.
Analistas russos, em sua maioria, concordam que há o risco de "contaminação" da economia russa, mas quanto aos outros países do BRICS, o perigo é presente, mas não deve ser exagerado. “A situação na zona do euro será esclarecida até meados de 2012, e daqui a dois ou três anos será resolvida por completo”, afirmou o diretor do setor de prevenção da economia mundial do Instituto de Economia Mundial e de Relações Internacionais, Givi Machavariani.
Também concorda com ele o diretor
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