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CARACTERÍSTICAS GERAIS DA INGLATERRA - Camille

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Por:   •  14/7/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.340 Palavras (6 Páginas)  •  630 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

A Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra no século XVIII, trouxe mudanças econômicas e sociais com a evolução dos processos produtivos e uma nova concepção entre o trabalho humano e as maquinas. No século XIX a revolução se internacionalizou, com as novas técnicas industriais utilizando-se de um volume bem maior de matérias primas, visando única e exclusivamente o crescimento comercial e econômico de alguns países, sempre tendo em vista sua utilização pelo homem.

A Revolução Industrial designa um processo de profundas transformações econômico-sociais que se iniciou principalmente na Inglaterra. Em meados do século XVIII. Caracteriza-se pela passagem da manufatura à indústria mecânica. A introdução de máquinas fabris multiplica o rendimento do trabalho e aumenta a produção global. A Inglaterra adianta sua industrialização em 50 anos em relação ao continente europeu e sai na frente na expansão colonial. Entre as principais características da sociedade industrial, podemos citar: a organização das mais diversas atividades humanas pelo capital; a predominância da indústria na atividade econômica e o crescimento da urbanização. Vários historiadores têm dividido o processo de criação das sociedades industriais em duas fases, a primeira com duração de 1760 a 1860 e a segunda iniciada por volta de 1860. Com essa revolução surgiram também novas formas de energia, como a eletricidade e os combustíveis derivados do petróleo. A velha Europa agrária foi se tornando uma região com cidades populosas e industrializadas. Com tempo, a Revolução Industrial influenciou profundamente a vida de milhões de pessoas em todas as regiões do planeta.

2 CARACTERIZAÇÃO GERAL DA INGLATERRA- Camila

O presente capítulo busca delimitar as bases teóricas que permitem compreender XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

2.1 Aspectos históricos da Inglaterra

O Reino Unido é a união dos três países que ocupam a Ilha da Grã-Bretanha – Inglaterra, País de Gales e Escócia – e a Irlanda do Norte. Berço das instituições parlamentares modernas e da Revolução Industrial, o Reino Unido manteve, até meados deste século, um dos maiores impérios da História, que alcançava todos os continentes.

Seu território foi ocupado pelos celtas no século VII a. C. A conquista pelos romanos, iniciada em 55 a. C. por Júlio César, é completada em 43 da era cristã pelo imperador Cláudio e prolonga-se até o século V, quando tribos germânicas (anglos, saxões e jutas) invadem o país e estabelecem diversos reinos. Em 1215, os nobres ingleses impõem ao rei a Magna Carta, um documento que limita os poderes da monarquia em benefício dos senhores feudais.

Em 1215, os nobres ingleses impõem ao rei a Magna Carta, um documento que limita os poderes da monarquia em benefício dos senhores feudais. Os reis passam a consultar regularmente o Parlamento – formado por representantes do clero e da nobreza – para tomar decisões.

Em 1707, é formado o Reino Unido da Grã-Bretanha, que reúne a Inglaterra, a Escócia e o País de Gales. A Irlanda é integrada em 1801. A Revolução Industrial, no século XVIII, torna o Reino Unido a maior potência econômica do planeta. O país perde, no entanto, suas colônias na América do Norte, que proclamam a independência a partir de 1776. Durante o longo reinado da rainha Vitória (1837-1901), o Império Britânico conquista territórios na África e na Ásia.

No século XIX, a expansão da economia capitalista instigou os ingleses a promoverem a colonização de territórios espalhados pela África e pela Ásia. No chamado imperialismo ou neocolonialismo, os britânicos interferiram na vida política de diferentes regiões do planeta com o intuito de alargar seus mercados, explorar mão de obra barata e obter matéria-prima a baixo custo.

A consequência maior desta política se deslocou na deflagração da Primeira e da Segunda Guerra Mundial, onde temos o estopim da feroz concorrência existente entre os grandes países capitalistas. Por fim, sendo a Europa o grande palco desses conflitos, a Inglaterra perdeu sua liderança econômica para os Estados Unidos, sua antiga colônia durante a Idade Moderna.

Sob a liderança do primeiro-ministro Lloyd George, o Reino Unido sai vitorioso da 1ª Guerra Mundial (1914-1918). Mas o Império começa a se desagregar. O aumento da tensão internacional leva o primeiro-ministro Neville Chamberlain a fazer concessões à Alemanha de Hitler. Em 1938, o Reino Unido aceita a anexação de parte da Tchecoslováquia à Alemanha, na esperança de conter os nazistas. Esta política fracassa e em setembro de 1939 as tropas de Hitler invadem a Polônia e obrigam o Reino Unido e a França a entrarem em guerra contra a Alemanha.

Em 1979, os conservadores, liderados por Margaret Thatcher, derrotam os trabalhistas nas urnas. Thatcher inaugura um governo de profundas reformas econômicas, buscando enfrentar a decadência britânica por meio da privatização de empresas estatais e da redução drástica do déficit público. Em 1982, Thatcher colhe os frutos da vitória britânica na Guerra das Malvinas (1982) contra a Argentina e vence novamente as eleições.

Em 1984 e 1985, a "dama de

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