Características gerais do processo de fotossíntese
Artigo: Características gerais do processo de fotossíntese. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: amandaborn • 23/4/2013 • Artigo • 373 Palavras (2 Páginas) • 732 Visualizações
Quando os sacerdotes das religiões primitivas prestavam culto ao Sol, estavam certamente executando algo mais que um mero ato simbólico. De uma forma ou de outra, reconheciam um fato mais tarde confirmado pela ciência moderna: toda a vida terrestre depende em última análise das radiações solares, graças às quais se forma a matéria orgânica.
Fotossíntese é o processo pelo qual as plantas verdes e alguns outros organismos transformam energia luminosa em energia química. Nas plantas verdes, a fotossíntese aproveita a energia da luz solar para converter dióxido de carbono, água e minerais em compostos orgânicos e oxigênio gasoso. Além das plantas verdes, incluem-se entre os organismos fotossintéticos certos protistas (como as diatomáceas e as euglenoidinas), as cianófitas (algas verde-azuladas) e diversas bactérias.
Características gerais: Por meio da fotossíntese constituem-se substâncias complexas integradas por elevado número de átomos. Para isso, parte-se de compostos muito simples, por meio dos quais se cria o alimento básico de que dependem numerosos organismos, entre os quais os fungos e os animais, incapazes de realizar o processo por si mesmos e, por isso, obrigados a obter a matéria orgânica já elaborada. As bactérias fotossintéticas que executam esse processo são chamadas autotróficas, isto é, promovem a síntese do próprio alimento, em oposição às heterotróficas, que vivem à custa de outros seres vivos.
Aristóteles já havia observado que as plantas necessitavam de luz solar para adquirir a cor verde, mas o estudo propriamente dito da fotossíntese começou em 1771 com as observações efetuadas por Joseph Priestley. Esse químico inglês comprovou que uma planta confinada numa redoma de cristal produzia uma substância (mais tarde identificada como o oxigênio) que permitia a combustão. Também na segunda metade do século XVIII o holandês Jan Ingenhousz sustentou que o dióxido de carbono do ar era utilizado como nutriente pelas plantas, e no começo do século XIX Nicolas-Théodore de Saussure demonstrou que os vegetais incorporavam água a seus tecidos.
Outros dados vieram completar os conhecimentos até então disponíveis sobre a nutrição vegetal. Observou-se, por exemplo, que o nitrogênio era sempre retirado do solo, assim como diversos sais e minerais, e que a energia proveniente do Sol se transformava de algum modo em energia química, que ficava armazenada numa série de produtos em virtude de um processo já então denominado fotossíntese.
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