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Capita E Social

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Por:   •  24/11/2013  •  381 Palavras (2 Páginas)  •  247 Visualizações

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Por João Augusto Santos Pinheiro

Redação

Capital x Social, onde nos encaixamos?

A partir da industrialização no século XIX com o movimento da urbanização, êxodo do campo na criação das cidades, quando as fábricas foram o refúgio e o espaço de trabalho do homem, um novo tipo de sociedade surgiu, industrial e capitalista. Mudanças no modo de viver e de trabalhar caracterizadas por novos referenciais: políticas, a ensejar relações sociais em padrões de classes; técnico, a definir uma configuração no modo de produzir. Isto é, a hegemonia da indústria sobre o agrário-rural, da cidade sobre o campo.

Com a industrialização nasce o capitalismo a consagrar a dialética,trabalho e capital. A perda da autonomia do trabalhador, dos seus meios de produção, do planejamento e do processo de trabalho, o subjuga aos domínios do capitalista com o seu tipo de estruturação laboral. Exemplo típico das novas condições de trabalho e de vida foi definido pelo fordismo, que fez do trabalhador um consumidor e regulou, pelos assistentes sociais, seus hábitos e procedimentos sociais no espaço externo da fábrica.

A expansão capitalista, definida por meio da produtividade e com petitividade com suas forças vitais e inerentes para acumulação, provoca alterações substantivas na economia, nas relações de empregos e na estrutura ocupacional no interno das organizações trazendo definições da formação e qualificação do trabalhador, além de incitar contínuas reestruturações produtivas com conseqüência para mudanças sociais.

Sendo assim:

"O cidadão é multidimensional. Cada dimensão se articula com as demais na procura de um sentido para a vida. Isso é o que dele faz o indivíduo em busca do futuro, a partir de uma concepção de mundo" (Santos,1987:41-42).

Marx já apontava que a produção cria os objetos de consumo e o consumo cria o sujeito para esse objeto, mas além de criar o sujeito para esse objeto, o consumo inventa todo o espaço que esse sujeito faz parte. A empresa não cria o objeto (a mercadoria), mas o mundo onde o objeto existe. Ela não cria tampouco o sujeito (trabalhador e consumidor), mas o mundo onde o sujeito existe (Lazaratto, 2004).

Então podemos nos definir não como motores econômicos, mas como peças que são montadas de acordo com a necessidade do mercado, onde este transforma toda a conjuntura social a seu favor, priorizando o desenvolvimento tecnológico e esquecendo dos impactos sofridos por esta mesma sociedade ‘’modelada’’.

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