Capitalismo E Socialismo Na Sociedade Atual
Artigo: Capitalismo E Socialismo Na Sociedade Atual. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: rafasiqalves • 4/3/2014 • 1.640 Palavras (7 Páginas) • 945 Visualizações
Capitalismo e Socialismo na sociedade Atual
Nomes: Yuri Nacagome e Rafael Siqueira
Nº40, 28 turma 2ºA
O capitalismo
Foi um sistema político-econômico que teve início no final do séc. XVIII,foi impulsionado pela revolução industrial ocorrida na Inglaterra, França e Alemanha e posteriormente em diversos outros países do mundo. O capitalismo está vinculado ao comércio e ao consumo que produz o objetivo principal do sistema: o lucro.
O capitalismo hoje
Este sistema é hoje considerado global, tendo exceções como China e Cuba que serão citadas ao longo do trabalho. Atualmente o Capitalismo é definido como um sistema econômico baseado na propriedade privada dos meios de produção e propriedade intelectual, na obtenção de lucro através do risco do investimento, nas decisões quanto ao investimento de capital feitas pela iniciativa privada, e com a produção, distribuição e preços dos bens, serviços e recursos-humanos afetados pelas forças da oferta e da procura.
Ele pode ser chamado de capitalismo monopolista e financeiro porque sua principal característica são as corporações financeiras, além da grande circulação de capital e o mundo globalizado.
Monopolista porque há uma concentração muito grande dos meios de produção das grandes empresas que usa esse poderio de capital para dominar empresas de pequeno porte, como a terceirização. Originou a ideia de trustes, cartéis e os holdings - estudadas em sala.
Financeiro porque caracteriza pelo surgimento de várias empresas, como indústrias, bancos, etc.
Crises capitalistas atuais
Sempre que há uma ameaça à continuidade da “prosperidade” mundial ouve-se que o Capitalismo está em crise. Quando a crise é nos Estados Unidos da América, fonte, inspiração e principal motor do modelo que predomina no mundo atual, isto toma o caráter de verdade inquestionável.
Dizemos então que a mais recente crise financeira de 2008 não foi apenas o resultado da combinação perversa entre desregulação financeira e política monetária frouxa. Essas são apenas as causas próximas da crise. Mas existe uma causa mais fundamental, qual seja: o padrão de capitalismo adotado nos Estados Unidos e na Europa a partir do final da década de 1970, o qual pode ser chamado de “capitalismo neoliberal”. Entre 1950 e 1973, as economias capitalistas avançadas vivenciaram uma “época de ouro” de crescimento econômico, no qual a distribuição pessoal e funcional da renda era progressivamente mais equitativa, a taxa de acumulação de capital era mantida em patamares elevados devido à existência de um ambiente macroeconômico estável (inflação baixa, juros baixos, taxas de câmbio estáveis) e forte expansão da demanda agregada. Além disso, a taxa de desemprego era inferior a 4% da força de trabalho em quase todos os países desenvolvidos (exceto, curiosamente, nos Estados Unidos). Durante esse período, os mercados financeiros eram pesadamente regulados, a movimentação de capitais entre as fronteiras nacionais era bastante restrita, as taxas de câmbio eram fixas com respeito ao dólar americano e os salários reais cresciam aproximadamente ao mesmo ritmo da produtividade do trabalho.
A combinação entre estabilidade macroeconômica, crescimento acelerado e baixo desemprego permitia que os governos dos países desenvolvidos operassem com baixos déficits fiscais e uma dívida pública reduzida como proporção do PIB. O “Estado do Bem-Estar Social” não representava um fardo para as contas públicas.
Esse “capitalismo socialmente regulado” apresentava um regime de crescimento do tipo “wage-led”, ou seja, um regime no qual o crescimento dos salários reais (num ritmo igual à produtividade do trabalho) permitia uma forte expansão da demanda de consumo, a qual induzia as firmas a realizar um volume elevado de investimentos na ampliação de capacidade produtiva, ao mesmo tempo em que mantinha as pressões inflacionárias relativamente contidas devido à estabilidade do custo unitário do trabalho.
No entanto em 2008 iniciou-se no mercado subprime do EUA uma crise financeira. Os bancos emprestaram muito mais dinheiro do que tinham disponível em caixa para pessoas sem reais condições de quitar suas dividas. Ao não receberem os empréstimos concedidos, os bancos começaram a executar as hipotecas dos clientes e muitos perderam suas casas. Para reaver o dinheiro emprestado, os bancos colocaram as casas a venda. No entanto como aumentaram a oferta de imóveis, os preços despencaram no mercado, os bancos não conseguiram reave o dinheiro emprestado e com isso tiveram altos prejuízos, a ponto de alguns irem a falência, como aconteceu com o Leham Brothers. Isso gerou instabilidade no mercado e muito desemprego.
O que o capitalismo trouxe
Desigualdade social, exploração de trabalhadores, crescimento de uma sociedade de consumidores, superprodução de produtos cada vez menos duráveis, e assim novamente crescimento da produção.
O socialismo
Socialismo é uma doutrina política e econômica que surgiu no final do século XVIII e se caracteriza pela ideia de transformação da sociedade através da distribuição equilibrada de riquezas e propriedades, diminuindo a distância entre ricos e pobres.
O socialismo hoje
Depois da queda do muro de Berlim e da dissolução da URSS, os países comunistas foram pouco a pouco se dissociando de suas políticas e governos de “bandeira vermelha”, as economias planificadas consideradas,até a década de 80, de segundo mundo, passaram a ser elaboradas em estudos geográficos e conjunturais como economias de transição, ou seja, tiveram que abrir o mercado ,antes estatizado, para a participação da iniciativa privada, durante uma década de 90 marcada pelos emblemas do neoliberalismo, que defendia a inexistência de propriedades e produção estatal.
Países que se consideram socialista/comunistas:
República Popular da China (1949)
Rep. Democrática Popular da Coréia (1945)
República de Cuba (1959)
Rep. Democr. Pop. Laoana (ou de Laos) (1975)
República Socialista do Vieetnã (1976)
A China é um raro exemplo
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