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Capitalismo Industrial

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Por:   •  22/5/2014  •  1.158 Palavras (5 Páginas)  •  953 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

No final do século XVIII e início do XIX, teve origem o chamado capitalismo industrial, esse ficou caracterizado por muitas evoluções que foram primordiais à ocorrência da Primeira Revolução Industrial na Inglaterra, no século XVIII, a utilização do carvão mineral como fonte de energia para a indústria têxtil recebeu o invento da máquina a vapor, a inserção de outras nações no processo, como França, Alemanha, Estados Unidos e Japão. O imperialismo europeu e o surgimento do socialismo também marcaram esse período. Vamos tratar sobre esses assuntos no trabalho a seguir.

2. O QUE É CAPITALISMO INDUSTRIAL?

É a etapa de consolidação do modo de produção capitalista, uma vez que consagra o trabalho assalariado e desvenda a essência do sistema que é o lucro, é exatamente nesta etapa, que a transformação fica mais evidente, com as mudanças definitivas nas relações econômicas, políticas, sociais e culturais.

O Capitalismo, que se desenvolveu no processo da Revolução Industrial, passou por três fases significativas: A primeira fase, denominada de capitalismo de industrial liberal (1780 a 1870), A segunda fase, denominada de capitalismo industrial monopolista (1870 a 1945) e a terceira fase denominada de internacionalização (pós 1945).

A primeira fase (1780/1870) caracterizou-se pela total liberdade econômica da burguesia ao produzir, vender e fazer circular as mercadorias produzidas, comprar matérias-primas e fixar os salários do proletariado. A produção industrial realizava-se em pequenas e médias fábricas, com divisão de trabalho entre os operários, utilização das máquinas movidas a vapor, mão-de-obra assalariada, produção em larga escala para possibilitar lucros ao empresário.

As práticas mercantilistas foram condenadas pela nova economia capitalista. de 1830 a 1850, é marcada pela construção de ferrovias, e de 1850 a 1870, o comércio livre começa a declinar. A livre concorrência foi cedendo lugar aos monopólios: grandes indústrias que detinham o controle total da produção.

2.1. Revolução Industrial

A Primeira Revolução Industrial ocorreu na Inglaterra, no final do século XVIII início do século XIX, logo mais outros países como França, Bélgica, Holanda, Rússia, Alemanha e Estados Unidos ingressaram nesse novo modelo de produção industrial.

Essa revolução ficou caracterizada por duas importantes invenções que propunham uma reviravolta no setor produtivo e de transportes: a ciência descobriu a utilidade do carvão como meio de fonte de energia e a partir daí desenvolveram simultaneamente a máquina a vapor e a locomotiva. Ambos foram determinantes para dinamizar o transporte de matéria-prima, pessoas e distribuição de mercadorias, dando um novo panorama aos meios de se locomover e produzir.

Um dos primeiros ramos industriais a usufruir a nova tecnologia da máquina a vapor foi a produção têxtil, que antes da revolução era desenvolvida de forma artesanal.

A utilização de máquinas nas indústrias, que desempenhavam grande força e agilidade movida à energia do carvão, proporcionou uma produtividade extremamente dinâmica, com isso a indústria tornou-se uma alternativa de trabalho, nesse momento milhares de pessoas deixaram o campo em direção às cidades.

O acelerado êxodo rural provocou expressivo crescimento dos centros urbanos em grande parte das nações europeias que integravam a revolução. Algumas cidades da Europa aumentaram três vezes o número de sua população em meio século.

A partir desse crescimento populacional os centros urbanos ficaram saturados, modificando de maneira drástica a configuração da paisagem urbana, as cidades não absorveram o fluxo de pessoas de forma planejada, com isso surgiram bairros marginalizados compostos por trabalhadores pobres.

2.2. Revolta dos trabalhadores

Em muitas regiões da Europa, os trabalhadores se organizaram para lutar por melhores condições de trabalho. Os empregados das fábricas formaram as trade unions (espécie de sindicatos) com o objetivo de melhorar as condições de trabalho dos empregados. Houve também movimentos mais violentos como, por exemplo, o ludismo. Também conhecidos como "quebradores de máquinas", os ludistas invadiam fábricas e destruíam seus equipamentos numa forma de protesto e revolta com relação a vida dos empregados. O cartismo foi mais brando na forma de atuação, pois optou pela via política, conquistando diversos direitos políticos para os trabalhadores.

2.3. Socialismo

No final da primeira metade do século XIX, diversos movimentos contra as monarquias nacionais contaram com a participação do operariado de diferentes países. Por meio da derrubada desses regimes absolutistas, a figura do trabalhador representava as contradições e os anseios de um grupo social subordinado

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